Pesquisa de cientistas da Universidade de Nottingham sugere que muitos problemas de saúde dos adultos podem ter sido originados ainda no momento da concepção. É o que chamamos de programação fetal das doenças.
Por isto, as mulheres em idade reprodutiva deveriam estar atentas e consumindo quantidades adequadas de B12 e folato mesmo antes de engravidarem. Estas vitaminas são essenciais ao desenvolvimento do feto e a deficiência das mesmas pode causar modificações no material genético do bebê, aumentando o risco de doenças muito tempo depois.
Pesquisas em animais como as ovelhas evidenciaram que a falta de vitaminas do complexo B antes da concepção gerou animais 25% mais gordos, com resistência à insulina e pressão mais alta do que os animais nascidos de ovelhas com dieta adequada. Depois dos estudos em animais muitos outros foram feitos em adultos.
Programação metabólica é o conceito de que tudo que acontece com o bebê, na vida intra-uterina e durante a fase de amamentação, pode ter repercussões posteriores, na vida adulta. Muitos pesquisadores espalhados pelo mundo todo têm estudado os efeitos da exposição dos fetos à agentes externos como cigarro, fumo, excesso de açúcar, deficiência de nutrientes (por exemplo folato), deficiência de ácidos graxos (como ômega 3) e a saúde como um todo por toda a vida. Toda mulher deveria ter acompanhamento nutricional antes e durante toda a gestação. Começar olhando para B9 e B12 já é um bom ponto de partida.
O ácido fólico é encontrado em vegetais verdes escuros e carnes magras e a vitamina B12 é encontrada em qualquer alimento de origem animal. A absorção de B12 depende de uma boa produção de ácido clorídrico e fator intrínseco. É comum pessoas com problemas gástricos e idosos absorverem menos B12. Veganos também estão em risco de carências desta vitamina, devendo suplementar.