Eixo tireóide-intestino

O intestino possui mais de 200 milhões de neurônios. Não é a toa que é conhecido como o segundo cérebro. Seu adequado funcionamento promove saúde física e mental. Isto porque um instestino saudável é menos inflamado. Já um intestino cheio de bactérias ruins é mais inflamado e, quando o intestino inflama, todo o resto do corpo inflama junto.

Por exemplo, quando o intestino está saudável sinaliza à glândula tireóide que está tudo bem. Já quando o intestino está inflamado são produzidas substâncias que reduzem a produção de hormônios da tireóde. Alterações na microbiota intestinal desequilibram a produção de substâncias do sistema imune e a autoimunidade é a principal causa de doença como a tireoidite de Hashimoto.

Por sua vez, a menor produção de hormônios da tireóide atrapalha ainda mais o funcionamento intestinal, que fica mais lento e mais susceptível à colonização por bactérias ruins. Assim, para prevenir problemas na tireóde devemos cuidar do intestino. E para reduzir as chances de problemas intestinais devemos cuidar da tireóide.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Suplementação de EGCG reduz dismorfia facial em pessoas com síndrome de Down

Pessoas com síndrome de Down (trissomia do 21) apresentam características faciais diferenciadas como olhos puxados, cabeça achatada na parte de trás, nariz pequeno e achatado, orelhas pequenas e localizadas na linha abaixo dos olhos, céu da boca encurvado e com menor número de dentes.

Fonte da imagem: Starbuck et al., 2014

Fonte da imagem: Starbuck et al., 2014

Indivíduos com síndrome de Down também apresentam maior assimetria quando comparados aos seus irmãos típicos (Starbuck et al., 2014).

Estudo recente publicado por Rafael de la Torre e colaboradores (2018) mostrou que a suplementação de epigalocatequina-3-galato, flavanol presente no chá verde pode reduzir as dismorfias na SD. O estudo, conduzido em camundongo mostrou que o uso do EGCG antes e após a gestação melhora o desenvolvimento facial. Contudo, altas doses de EGCG não foram benéficas. Em humanos, a suplementação de EGCG desde o início da vida reduziu a dismorfia facial de pessoas com SD.

Mais pesquisas são necessárias nesta área. Debateremos mais sobre este e outros assuntos no grupo de estudos “Alimentação e Suplementação na Síndrome de Down”. Inscreva-se.

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Obesidade e apneia do sono na síndrome de Down (trissomia do 21)

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A obesidade e a apneia obstrutiva do sono estão entre os principais problemas de saúde em pessoas com síndrome de Down (SD). Tanto a obesidade quanto a apneia comprometem a marcha destes indivíduos. Além da lentidão a marcha vai ficando mais desequilibrada (Chen & Ringenbach, 2018). 

Obesidade e apneia contribuem ainda para maior cansaço e desmotivação para realizar várias atividades que contribuem para a aprendizagem e ganho de novas habilidades. Nos Estados Unidos um aplicativo para celular está sendo desenvolvido para auxiliar pessoas com Síndrome de Down a escolherem alimentos saudáveis fora de casa, como em restaurantes (Lazar et al., 2018).

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