Chá de maracujá com gengibre

Esse é meu chá preferido: maracujá com gengibre. Basta cortar o maracujá ao meio e colocá-lo na panela com casca, semente, suco, tudo! Inclua uma ou duas lascas de gengibre e cubra com água.  Depois que ferver basta coar. Pode ser bebido quente ou frio.

O gengibre estimula o peristaltismo intestinal e aumenta a saciedade. Seus antioxidantes desinflamam. O maracujá estimula o peristaltismo melhorando o funcionamento intestinal de forma mais seguras que outros chás como unha de gato ou garra do diabo (também com esses nomes...).

Outra receita:

Receba a newsletter semanal. Dra. Andreia Torres é nutricionista, mestre em nutrição, doutora em psicologia clínica, especialista em yoga.

  • 1 maracujá

  • 2 lascas de gengibre

  • 1 canela em pau

  • 1 maçã com casca picadinha

  • 2 cravos

  • 500 ml de água

Novamente, coloque todos os ingredientes em uma panela e espere ferver. Depois, basta coar. Pode ser consumido quente ou frio.

CHÁ DE GENGIBRE É SAUDÁVEL PARA QUEM TEM PRESSÃO ALTA?

Existe um mito de que pessoas com aumento da pressão arterial não podem consumir chá de gengibre. Não é verdade. O gengibre è rico em compostos extremamente benéficos, antioxidantes e antiinflamatórios, como o gingerol e o shogaol, que contribuem para a saúde cardiovascular. Não preocupe-se com o gengibre e sim com a pizza, o refrigerante, o sorvete, o álcool, o açúcar, a carne cheia de gordura saturada...

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Vinho branco aumenta o risco de câncer de pele

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O álcool é responsável por 4% de todos os casos de câncer, atingindo principalmente esôfago, pâncreas, fígado, cólon, reto e mama. Durante o metabolismo do álcool há produção de acetaldeído, o qual pode danificar o DNA das células.

Pesquisadores das Universidades de Harvard e Brown, nos Estados Unidos, verificaram, a partir da análise dos dados de mais de 200.000 pessoas, que o consumo de vinho branco aumenta em 14% o risco de melanomas, um tipo de câncer maligno da pele.

Não foi encontrada a mesma relação e o consumo de vinho tinto. Vinhos brancos e tintos não se diferem apenas na cor, sabor e aroma.

O vinho branco contém bem menos antioxidantes do que o vinho tinto e uma maior concentração de acetaldeído. Assim, o vinho branco não teria o mesmo efeito de proteção conferido por vinhos com maiores teores de polifenóis. 

A tabela mostra a análise de 7 vinhos, 5 tintos e 2 brancos. Em geral, o vinho tinto revelou um maior teor de antioxidantes em relação ao vinho branco analisado. Mesmo assim, nem todo vinho tinto possui a mesma qualidade.

Por isso, continua valendo a mesma recomendação de redução do consumo de álcool.  Que tal restringí-lo às datas especiais?

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Ervas e condimentos aliviam a enxaqueca

A enxaqueca é resultado de um desequilíbrio bioquímico no cérebro. Suas causas envolvem fatores genéticos, doenças, estilo de vida desregrado ou carências nutricionais. A enxaqueca pode aparecer sozinha ou vir acompanhada de náuseas, irritabilidade, alterações de humor, ansiedade, vômitos, aversão à claridade ou barulhos.  

De pendendo da avaliação médica o tratamento pode envolver o uso de antiinflamatórios, analgésicos e antidepressivos. Melhorias na qualidade de vida também são fundamentais. Descanso, sono, dieta adequada e atividade física fazem parte do tratamento. Ervas e condimentos com propriedades antiinflamatórias também mostram-se importantes coadjuvantes no tratamento.

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O gengibre, por exemplo, possui um alto poder antiinflamatório, com um baixo custo. Pode ser usado em chás junto com maracujá, melissa ou angélica. O açafrão, por sua vez, é fonte de curcumina, que possui ação antiinflamatória e antioxidante. Por fim, o Gingko biloba tem sido prescrito por médicos por aliviar a pressão intracraniana.

Nutricionistas podem prescrever fitoterápicos como na associação de tintura de alecrim, tintura de melissa, tintura de dente-de-leão (20 ml/cada), 60 gotas, 2 a 4 vezes ao dia. 

Óleos essenciais também podem ser utilizados para o combate à enxaqueca. Os mais indicados são erva-príncipe (cymbopogon citratus), também conhecida como lemongrass, manjericão, hortelã-pimenta, lavanda, camomila, gerânio e rosa. Aprenda a utilizar os óleos essenciais em meu curso online.

DISBIOSE INTESTINAL É OUTRA CAUSA DE ENXAQUECA

Quando a digestão não funciona bem podem surgir sintomas gastrointestinais (cólicas, gases, diarreia, constipação etc), mas também podem surgir questões fora do trato digestório. Muitas pessoas queixam-se de dores de cabeça ou mesmo enxaquecas sem explicação. Pois a causa pode estar na disbiose intestinal. O desequilíbrio da microbiota gera mais inflamação e maior permeabilidade intestinal. Esta combinação aumenta a ativação do eixo intestino-cérebro (Arzani et al., 2020).

Agora, por que é que a pessoa está com disbiose já é outra história. Pode ser pelo uso de medicamentos (antibióticos, antidepressivos, anticoncepcionais, antiinflamatórios). Pode ser por fatores emocionais que desregulam o pH intestinal (estresse, ansiedade, depresssão). Pode ser por dieta pobre em fibras ou por alto consumo de alimentos ultraprocessados ou bebidas alcoólicas. Pode ser por doença celíaca não diagnosticada, por doença inflamatória intestinal não tratada, por intolerância (como glúten, histaminas ou lactose) ou alergia alimentar (como proteínas do leite).

Hipometabolismo glicolítico cerebral e enxaqueca

Evidências crescentes também sugerem que a enxaqueca pode ser o resultado de um comprometimento do metabolismo cerebral da glicose. Vários estudos relataram disfunção mitocondrial cerebral, comprometimento do metabolismo cerebral da glicose e redução do volume da substância cinzenta em áreas cerebrais específicas de pacientes com enxaqueca. Além disso, a resistência periférica à insulina, uma condição demonstrada em vários estudos, pode estender-se ao cérebro, levando à resistência cerebral à insulina.

Pessoas com enxaqueca podem ter desregulação dos receptores de insulina, tanto nos astrócitos quanto nos neurônios, desencadeando uma redução na captação de glicose e na síntese de glicogênio, principalmente durante alta demanda metabólica (Moro et al., 2022)

A resistência cerebral à insulina pode ser definida como a incapacidade das células cerebrais (neurónios e células gliais) em responder à insulina. A gravidade e o impacto das crises de enxaqueca são maiores em pacientes com resistência à insulina do que naqueles sem resistência à insulina (Ali et al., 2022).

Na resistência cerebral à insulina, a isoforma IR-B do receptor de insulina pode ser regulada negativamente, desencadeando uma alteração do metabolismo da glicose nos neurônios e astrócitos. O lactato é um combustível alternativo para o cérebro e é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica. O lactato também pode ser gerado pelo piruvato nos astrócitos. Contudo, pouquíssima energia é produzida a partir de lactato.

Portanto, quando a demanda de energia cerebral não é satisfeita, seja pela resistência insulínica, seja por hipoglicemia pós-prandial, o cérebro passa a tentar usar mais corpos cetônicos. Por exemplo, pacientes com deficiência de GLUT1 são tratados de enxaquecas com dietas (Klepper et al., 2020). Aprenda mais sobre esta temática em https://t21.video.

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