Refrigerante diet pode aumentar o risco de derrame

  Estudo divulgado este mês aponta que indivíduos que ingerem refrigerantes diet diariamente tem um risco 61% maior de sofrerem eventos vasculares em relação a indivíduos que não tomam refrigerantes.  O problema maior neste caso, é que os refrigerantes diet tem um alto conteúdo de sódio.

Uma ingestão superior a 4g ao dia mais que dobra o risco de derrames. Mesmo que o indivíduo não seja hipertenso a cada 500 mg adicionais de sódio o risco de derrame aumenta em 16%. Por isto, o ideal é reduzir o consumo de alimentos diet em geral, evitar adoçantes que contenham sacarina sódica e/ou ciclamato de sódio, moderar no consumo de sal, evitar o consumo de salgadinhos, embutidos e molhos para salada industrializados.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Remoção das amígdalas aumenta o risco de excesso de peso

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Sabia que crianças que passam por amigdalectomia/tonsilectomia (remoção cirúrgica das amígdalas) têm risco aumentado de ganhar peso acima dos padrões esperados para a idade?

Dados de 9 estudos dos últimos 40 anos foram analisados e observou-se que no período compreendido entre 6 meses e 1 ano após a cirurgia a média de aumento do Índice de Massa Corporal foi de 7%. Em outra análise foi evidenciado que entre 50 e 75% das crianças ganham peso após a cirurgia.

Existem algumas teorias sobre as causas do ganho de peso após a cirurgia. Uma é que as amígdalas inflamadas ocupam mais espaço na cavidade oral e por isto as crianças gastariam mais calorias para respirar. Uma vez que as mesmas são removidas e a respiração torna-se mais fácil o gasto calórico torna-se mais difícil.

Outra teoria é que durante o processo inflamatório a criança se alimentaria mal devido a dor ou falta de apetite. Após a cirurgia as crianças consumiriam mais alimentos do que anteriormente, podendo eventualmente exagerar na dose. Contudo não se sabe porque algumas crianças não ganham peso após a cirurgia. Provavelmente não é apenas a cirurgia a causa do problema mas também os hábitos alimentares inadequados da maior parte das famílias. Além disso, antes de se optar pela cirurgia devemos buscar entender a causa da hipertrofia das amígdalas. A alergia alimentar, por exemplo, pode provocar tais eventos.

Obrigada por compartilhar!
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Deficiência de ômega-3 durante a gestação pode aumentar o risco de depressão na vida adulta

De acordo com estudo publicado na revista Nature Neuroscience a deficiência do ácido graxo ômega-3 durante a gestação pode causar consequências deletérias às funções cerebrais dos bebês. A proporção ideal de ômega-6:ômega-3 na dieta deveria ser de 2:1 até o máximo de 4:1, porém é comum na dieta dos que não consomem peixes uma proporção de 20:1 ou mais. Como o ômega-3 não pode ser sintetizado no organismo existe esta obrigatoriedade de que consumo visto que este nutriente é essencial para o cérebro, para a estrutura das células e por suas propriedades antiinflamatórias.

De acordo com os autores a má-nutrição ainda no útero pode desencadear depressão e ansiedade em fases posteriores da vida. Afim de comprovar o fato os pesquisadores alimentaram roedores com uma dieta pobre em ômega-3 durante o período gestacional. Foi observada a perda total da função dos receptores canabinóides, os quais desempenham papel fundamental na neurotransmissão. Tal disfunção é acompanhada de distúrbios depressivos entre os animais.

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A plasticidade dos neurônios também é dependente de tais receptores e por isto pelo menos duas estruturas envolvidas nos processos de recompensa, motivação e regulação emocional são afetados: o córtex pré-frontal e o núcleo acumbente. Outros estudos são necessários afim de se verificar tais correlações em seres humanos porém vários outros estudos tem revelado a importância do consumo de ômega-3 por gestantes para um bom desenvolvimento cognitivo.

Por isto, minha dica é que as mulheres façam o consumo de um suplemento de ômega-3 rico em DHA durante toda a gestação e a lactação. Converse com seu nutricionista sobre marcas e quantidades adequadas a seu caso. Boas fontes dietéticas  de ômega-3 incluem atum, salmão, bacalhau, sardinha, arenque, truta, tubarão, linhaça, nozes e castanhas.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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