Como combater o melasma

O melasma é uma condição de pele caracterizada pelo surgimento de manchas escuras no rosto, principalmente no nariz, bochechas, testa, queixo e lábios. Não é uma doença, é uma defesa da pele.

Fatores de risco para o surgimento do melasma

  • Genética (30 a 50% das pessoas com melasma relatam outros casos na família)

  • Exposição solar

  • Excesso de radicais livres

  • Inflamação (adotar dieta antiinflamatória - diminuir leite, glúten, ou realizar testes para entender alergias e sensibilidades alimentares)

  • Alterações hormonais - muito comum na gravidez, nas mulheres que usam anticoncepcionais (pode trocar pelo DIU de cobre ou prata), nas que sofrem com muita TPM (síndrome pré menstrual), de problemas tireoidianos, ou com a entrada na menopausa

  • Estresse (pelo aumento do cortisol)

Se for no dermatologista ele recomendará um protetor solar, mas existem também os fotoprotetores orais:

  • Vitamina E - capriche nas castanhas, sementes, nozes, amêndoas, avelãs, azeite de dendê, azeite de oliva extra virgem. A vitamina E do alimento é muito melhor do que o de suplementos porque tem complexo E (alfa, beta, gama, delta tocoferol, alfa, beta, gama, delta tocotrienol) - 8 tipos ao invés de 1 - há sinergismo no alimento, facilitando a absorção.

  • Vitamina C presente em frutas e verduras variadas

  • Chá verde, chá mate

  • Carotenóides presentes nos alimentos amarelos e alaranjados como melão, manga, mamão, abóbora e cenoura

  • Sementes linhaça e chia moídas para combater o excesso de estradiol (bloqueio do receptor estrogênico) pela presença de fitohormônios e combate à inflamação pela presença de ômega-3

Também é importante Investigar alergias e intolerâncias alimentares, retirando da dieta o que te faz mal. Além disso, evite bebidas alcoólicas, pois agravam a dominância estrogênica e pioram as manchas.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Suplementos recomendados na prevenção e tratamento da doença de Parkinson

A doença de Parkinson é causada por uma perda progressiva dos neurônios responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor ligado ao controle dos movimentos. Também inclui várias outras características patológicas, como falhas do sistema autônomo, transtornos do humor e déficits cognitivos. A doença é geralmente diagnosticada quando 50 a 80% dos neurônios já foram mortos. No momento não existe medicação que impeça eficazmente o processo degenerativo e que não tenha efeitos colaterais. Daí a importância da prevenção.

Dados epidemiológicos, pré-clínicos e clínicos atuais sugerem que os ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 (n-3 PUFAs) podem constituir estratégia terapêutica para a doença de Parkinson, servindo como uma terapia complementar às abordagens farmacológicas atuais (Bousquet, Calon, & Cicchetti, 2011).

Mecanismos de ação do ômega-3

Antes de cruzar a barreira hematoencefálica ​​e integrar a membrana celular, os ácidos graxos ômega-3 circulam na corrente sanguínea, ligado a proteínas, principalmente à albumina. Contudo, cruzam a barreira hematoencefálica predominantemente em seu estado livre não ligado à proteínas.

A presença de ômega-3 na bicamada fosfolipídica do cérebro aumenta a fluidez da membrana e contribui para as funções ideais de vários receptores e canais de membrana, bem como de outras proteínas. Por meio da ação catalítica de uma fosfolipase (PLA2), os ácidos graxos ômega-3 são liberados dentro das células do cérebro reduzindo a inflamação e a morte celular.

O ômega-3 pode ser encontrado em peixes de água salgada, fria e profunda, na chia e na linhaça. Também pode ser tomado na forma de suplementos. Uma revisão de 2014 mostrou outros pontos a serem considerados na dieta (Perea-Sasiaín, & Schwartz, 2014).

ESTRATÉGIAS PROTETORAS CONTRA A DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

FATORES QUE AUMENTAM O RISCO DE DOENÇAS CEREBRAIS

  • Obesidade

  • Consumo excessivo de alimentos

  • Consumo de gordura animal

  • Carne vermelha

  • Consumo de laticínios

  • Deficiência de vitamina B6

  • Excesso de manganês

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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BENEFÍCIOS DA LINHAÇA

A linhaça é uma semente com alto teor de fibras, ácidos graxos essenciais, lignanas e aminoácidos. Esta combinação faz deste alimento um importante aliado da saúde. Anteriormente, escrevi sobre o papel da linhaça na redução do colesterol e na proteção do câncer (Buck et al., 2010).

As fibras contribuem, por exemplo, para a captura do colesterol e para a saúde intestinal. Os ácidos graxos ômega-3 possuem propriedades antiinflamatórias importantes. Já as lignanas são fitoesteróides que protegem tecidos como as mamas (Saarinen et al., 2007; Flower et al., 2014Lowcock, Cotterchio & Boucher 2013). Além de proteger contra o câncer mulheres que já desenvolveram a doença parecem viver mais quando possuem um consumo maior de lignanas. Um dos motivos é que as lignanas reduzem o crescimento dos tumores (Thompson et al., 2005). Vegetarianos podem estar mais protegidos uma vez que consomem quantidades até 8 vezes maiores em relação a onívoros (Adlercreutz et al., 1993).

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Você conhecerá mais sobre soja, tomate, berinjela, brócolis, mel, açafrão, chá verde, maçã, mirtilo, açaí, dentre tantos outros alimentos. Conversaremos também sobre nutrientes e não nutrientes que podem ser destacados nos rótulos dos alimentos por seu potencial benefício à saúde, incluindo ácidos graxos, carotenóides, fibras e probióticos.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/