O alho e a saúde

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O alho é considerado um alimento funcionar devido à sua capacidade de melhorar a função imune por ser um antioxidante. Assim muitas pessoas consomen-no cozido junto aos alimentos, ou até mesmo crú.

Porém, de acordo com experimentos realizados pela nutricionista Yara Severino de Queiroz, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, demostraram que o mesmo tem maior capacidade de combater os radicais livres, quando frito! Parece que esse resultado está relacionado ao maior teor de fenólicos apresentado por este alimento frito. Como, porém, este trabalho foi realizado in vitro, novos estudos se fazem necessários para verificar se os mesmos resultados se reproduzem em humanos.

Para contactar a nutricionista Yara, escreva um e-mail para ysq@usp.br

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Modificar os hábitos alimentares é difícil?

A alimentação saudável é uma das chaves para a boa saúde. Por isto devemos fazer escolhas saudáveis que incluam alimentos ricos em vitaminas, minerais, fibras, e pobres em gorduras.

Mas será que você precisa modificar o que come? Se responder sim, a qualquer das perguntas abaixo, o ideal será procurar um nutricionista:

  • Você tem pressão alta, diabetes, colesterol alto, prisão de ventre ou anemia?

  • Na sua família existem casos de câncer, doenças cardiovasculares, diabetes ou osteoporose?

  • Você está acima do peso ideal?

  • Você tem alguma pergunta sobre os alimentos ou suplementos que deveria consumir?

  • Você acha que se beneficiaria de uma orientação alimentar?

Bom, se você respondeu sim a qualquer uma destas perguntas, deve estar se perguntando se não terá dificuldades em fazer as mudanças necessárias. A resposta é: provavelmente, porém lembre-se de que até pequenas mudanças podem melhorar sua saúde consideravelmente. A chave é continuar tentando consumir os alimentos indicados além de manter contato com um profissional que possa lhe adudar.

Abaixo algumas sugestões do Guia alimentar para a população brasileira, que o ajudarão a melhorar seus hábitos alimentares:

- consumir diariamente alimentos como cereais integrais, feijões, frutas, legumes e verduras;
- diminuir o consumo de frituras e alimentos que contenham elevada quantidade de açúcares, gorduras e sal;
- escolha os alimentos mais saudáveis, lendo os rótulos presentes nas embalagens;
- limite a ingestão de sal;
- consuma quantidades adequadas de água;
- pratique atividade física!

Minha sugestão é que você faça mudanças pequenas, vagarosamente, já que mudanças rápidas dificilmente são incorporadas ao estilo de vida e, por isso, quase nunca são mantidas.
Inicie, então, com um único passo. Você pode, por exemplo, diminuir o consumo de lipídios, retirando a gordura aparente das carnes, a pele das aves e o couro dos peixes. Prepare estes e outros alimentos grelhados, assados ou cozidos. Evite as frituras e os alimentos refogados. Conseguiu? Ótimo, diminua então a quantidade de manteiga ou margarina no pão, ou a quantidade de molhos para a salada.

Nas próximas semanas, você pode incluir uma nova estratégia, como aumentar o consumo de frutas e hortaliças.

Precisa de ajuda para melhorar seus hábitos alimenetares? Clique aqui.
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Administrando a compulsão alimentar

Você já se perguntou por que está consumindo um determinado tipo de alimento? Muitas vezes as pessoas comem por razões que vão além da necessidade ato de satisfazer a fome: acabam comendo quando estão deprimidas, entediadas, bravas, ansiosas, sozinhas, estressadas ou cansadas. Esta “alimentação emocional” na maioria das vezes resulta em ganho de peso e até mesmo em doenças relacionadas à obesidade.

A alimentação emocional funciona como uma gratificação instantânea para um sentimento negativo. Como comer é muito prazeroso para a maioria das pessoas, o hábito acaba suprindo outras necessidades emocionais, porém não resolve o problema de base.

Como este hábito negativo pode trazer conseqüências negativas para a saúde, uma alternativa mais saudável seria substituir a alimentação emocional por atividades que trouxessem uma resposta positiva como a atividade física, a prática da yôga ou da meditação, as quais possuem efeitos mais duradouros e saudáveis.

Uma vez que o comer emocional pode ser iniciado em estágios precoces da vida, em reação à tristeza ou ao estresse, sua modificação pode não ser fácil. A melhor forma de começar é se policiando repetidamente para que se possa aprender como controlar a situação no futuro.

Dicas:

  • Respire! A respiração ajuda-nos a relaxar e a diminuir a ansiedade;

  • Reflita. Pense antes de comer. Pergunte-se: por que quero comer agora? A resposta pode ser fome, felicidade ou alguma das emoções negativas citadas anteriormente.

  • Se optar por ingerir algum alimento, pense nas opções disponíveis. Consuma o alimento escolhido com moderação, escolha opções mais saudáveis, consuma quantidades pequenas dos alimentos mais calóricos, coma devagar, não coma assistindo à TV.

  • Exercite-se regularmente.

  • Teste a dieta cetogênica. Se nada funcionou esta pode ser uma alternativa. Estudos recentes mostram que esta dieta contribui para a remissão da compulsão alimentar e de outros transtornos alimentares:

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Lembre que o tratamento da compulsão alimentar é complexo e a psicoterapia também ajuda muito. Falar sobre sentimentos reduz a ansiedade e ajuda no gerenciamento da medicação. Indico a Julia Maciel, psicóloga formada pela UnB e que atende online, por videoconferência Atividade física, meditação, acupuntura e yoga também vêm mostrado-se importantes complementos ao tratamento tradicional medicamentoso. Cuide-se!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/