É frequente as pessoas marcarem consulta comigo e relatarem que consomem alimentos como queijo light, suco diet, pão light, refrigerante zero, sopa empacotada light, gelatina diet, peito de peru light etc. Não fazem por mal. A indústria fez um trabalho para que crescem que tais alimentos são a melhor opção, a mais saudável ou a que mais ajudaria na perda de peso. Só que pagam mais caro sem terem necessariamente o resultado que desejam. Pelo contrário, é muito comum queixas como cansaço, falta de vitalidade, dores de cabeça. Lembremos que produtos ultraprocessados são ricos em corantes, conservantes, adoçantes e outros compostos que realmente sobrecarregam o metabolismo. E aí fica difícil emagrecer também.
O termo diet é utilizado no rótulo quando o alimento exclui algum nutriente. Por exemplo, a gelatina diet não contém açúcar, mas contém adoçantes que continuam sendo prejudiciais à saúde, além de corantes e conservantes. Um produto light tem no mínimo 25% de um determinado nutriente presente no produto original. Pode ser reduzido em açúcar, gordura, colesterol ou sódio. É o caso do sal light.
Quando buscamos o emagrecimento não podemos considerar apenas o corte de calorias. O funcionamento do nosso organismo é complexo e a queima de gordura depende de muitos nutrientes que podem não estar presentes nos alimentos industrializados. Falo sobre isto neste vídeo: