Cientistas da Universidade do Texas identificaram caminhos pelos quais uma dieta com redução calórica pode diminuir o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama após a menopausa. Os resultados da pesquisa, apresentados na 7a conferência internacional da Associação Americana de pesquisa em câncer, sugeriu que a restrição calórica e o exercício afetam os caminhos metabólicos da mTOR, uma molécula envolvida na integração do balanço energético com o crescimento celular.
A desregulação da mTOR contribui para muitas doenças, incluindo os cânceres. Dieta e exercício regulam a mTOR sendo que no estudo apresentado na conferencia, a dieta foi mais eficiente do que o exercido, pelo menos em modelos animais.
PRESTE ATENÇÃO AOS NÍVEIS DE VITAMINA D
Vitamina D abaixo de 40ng/dl para mulheres é super comum em todo o mundo. Convém suplementar pois associa-se a maior perda óssea, piora da imunidade, aumento do risco de câncer de mama e declínio cognitivo.
Pacientes com câncer: a troca de leite por whey é benéfica
Pacientes que adoram um leite precisam ter mais cuidado. O leite e o queijo estimulam muito a secreção de IGF-1 e a proliferação celular. O whey tem um efeito muito mais brando neste sentido (Melnik et al., 2012). Estudos também mostram que o whey ajuda a evitar a caquexia do câncer. Por isso, se está fazendo tratamento contra o câncer, indico que troque seu leite por uma proteína vegana neutra sem corantes ou um whey isolado sem corantes.
Opções de whey isolado sem corantes e sabor neutro:
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Como um dos fatores de risco modificáveis para o câncer de mama é a obesidade, para prevenir a primeira doença, deve-se reduzir o peso. Isto porque o aumento da quantidade de gordura no organismo esta associada a alteracoes nas adipocinas, proteínas secretadas pelo tecido adiposo e que ajudam a modificar o apetite e diminuir a resistência a insulina. Por exemplo, níveis aumentados de leptina e níveis diminuídos de adiponectina aumentam o risco de câncer de mama. No estudo apresentado, os camundongos que tiveram a dieta restrita em 30% das calorias, diminuíram o peso e os níveis de leptina e aumentaram os níveis de adiponectina em valores maiores que o grupo que foi submetido a atividade física (45 minutos/5 vezes na semana) mas que não tiveram restrição dietética.