Neste exato momento uma grande quantidade de células em seu corpo estão sendo divididas, seu DNA está sendo copiado, letra por letra. Qualquer erro na cópia de uma das 3 bilhões de letras do seu genoma pode gerar uma mutação. Aprenda mais no vídeo de hoje:
A estratégia mais importante em termos alimentares é a manutenção de um bom consumo de frutas, verduras, legumes (400 a 800g/dia, dependendo do peso, sexo, idade, metabolismo, nível de atividade física). Para a prevenção do câncer precisamos diminuir o consumo de alimentos ultraprocessados e aumentar o consumo de alimentos in natura. Se possível, opte pelos alimentos orgânicos, já que pesticidas aumentam o risco de câncer, principalmente hematológicos (como leucemia) e também câncer do sistema respiratório. Até o leite materno pode possuir resíduos de pesticidas. A água também fica contaminada pelos agrotóxicos. Coitadinhos dos bebês!
Estudo com mais de 450.000 pessoas de 10 países europeus mostrou que a redução de 10% dos alimentos ultraprocessados (refrigerantes, balas, sorvetes, alimentos defumados etc) reduz risco de câncer de cabeça, pescoço, esôfago, intestino, mama... (Kliemann et al., 2023).
Consumo de gordura e câncer (Carta et al., 2017)
Alimentos ultraprocessados costumam ter uma quantidade elevada de ácido palmítico e este aumenta o risco de câncer (Kwan et al., 2014; Binker-Cosen et al., 2017). O ácido palmítico é uma gordura com 16 carbonos. É encontrado naturalmente no óleo de palma, na manteiga, nos queijos, no leite, na carne. O consumo em pequenas quantidades é tolerável. O problema é que a indústria usa o óleo de palma, que é baratíssimo, em grande escala.
O ácido palmítico, principalmente na forma de palmitato está presente em muitos alimentos processados, como leite desnatado e produtos prontos, incluindo bolos, bolachas, donuts, creme de avelãs e cacau, manteiga de amendoim, pipoca de microondas, batata frita, sopas prontas, sorvetes, molhos para salada, macarrão instantâneo, alimentos congelados e chocolate. O consumo excessivo destes alimentos também aumenta o risco de obesidade e diabetes, que por sua vez aumentam o risco de vários tipos de câncer.
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