Telômeros: estrelas da ciência em 2017

As TVs preparam as retrospectivas de 2017. Ouviremos sobre a lava-jato, as prisões, o mau desempenho do governo, a violência no mundo, as guerras, a febre amarela, a posse de Trump nos EUA, a vitória do musical La La Land no oscar, os problemas climáticos e as aventuras amorosas das celebridades. No mundo da ciência também aconteceu muita coisa mas os telômeros continuaram a dominar muitas discussões. 

Os telômeros são estruturas constituídas por fileiras repetitivas de proteínas e DNA que formam as extremidades dos cromossomos. Sua principal função é impedir o desgaste do material genético e manter a estabilidade estrutural do cromossomo. Dependendo de nossa genética, nossa idade e nosso estilo de vida os telômeros podem ser maiores ou menores. Quanto maiores são mais saudável uma pessoa é. Por isso são considerados marcadores do bem-estar e da longevidade.

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Todo cromossomo tem um telômero, que são como aquela parte final do cadarço do tênis.  Quanto mais longas são as agulhetas protetoras na ponta dos cadarços, menor é a chance dele se esfiapar. De modo análogo, quanto maior é o comprimento do telômero mais protegido está o DNA. 

Várias pesquisas associam o comprimento dos telômeros a fatores como prática de exercício físico, nível de estresse, carências nutricionais, tabagismo. Estudos in vitro mostram que o encurtamento dos telômeros pode ser abrandado com uma dieta saudável, exercício regular, e técnicas para redução do estresse, como yoga e/ou meditação. 

Obviamente o comprimento dos telômeros não explica todas as doenças e nem é o único fator responsável pelo envelhecimento de uma pessoa mas fique atento pois muitas pesquisas nessa área foram financiadas no último ano e resultados surpreendentes poderão aparecer. Para saber mais sobre os telômeros leia os textos anteriores:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Dormência nos membros - causas e tratamento

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Dormência e formigamento são sensações anormais que podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas muitas vezes são sentidas nos dedos, nas mãos, nos pés, nos braços e nas pernas. Podem ser momentâneas, ocorrendo como resultado da imobilidade, por exemplo quando ficamos sentados ou parados em uma mesma posição por longo período de tempo. 

Contudo, se ocorre com grande frequência pode ser resultado de lesões em nervos, hérnias, infecções, Alzheimer, Parkinson, esclerose, epilepsia, paralisia ou problemas circulatórios. A neuropatia é o termo geral usado para descrever as doenças ou problemas no funcionamento dos nervos. 

Carências nutricionais também podem causar neuropatias. As principais deficiências a serem investigadas são as de vitamina A, B1, B12 e E (tocoferol). As neuropatias também podem gerar outros problemas como a síndrome das pernas inquietas. No vídeo discuto as causas, consequências e possíveis tratamentos:

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Impacto das mudanças climáticas na produção de alimentos

O impacto da mudança climática sobre a produção alimentar poderá causar em 2050 cerca de 529 mil mortes a mais no mundo. Chuvas, secas, enchentes, ciclones, ondas de calor ameaçam a segurança alimentar, levando a uma queda nos rendimentos agrícolas e aumento dos preços dos alimentos.

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Estudos mostram que as mudanças climáticas poderão causar a diminuição na disponibilidade alimentar de 3,2% por pessoa, ou seja, 99 quilocalorias por dia. Isso teria por efeito reduzir em 4% (14,9 g por dia) o consumo de frutas e legumes, e em 0,7% (0,5g por dia) o de carne.

A queda no consumo de frutas e legumes e, portanto, de vitaminas, poderá sozinha provocar 534 mil mortes a mais no mundo em 2050. O número de pessoas com magreza excessiva, que apresentarão um maior risco de morte, também aumentará sensivelmente. Essas situações de carência em vitaminas e minerais geram mais doenças e causariam 266 mil mortes a mais em 2050. 

Os países de renda baixa e intermediária muito provavelmente serão os mais afetados, especialmente os do Pacífico ocidental e do Sudeste Asiático, regiões particularmente vulneráveis às mudanças climáticas.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/