Desafios da mulher moderna

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A mulher adulta é multifuncional: dona de casa, esposa, namorada, mãe, filha, psicóloga, profissional, estudante. Quantos papeis você desempenha? Não é a toa que às vezes entramos em ebulição. Para o Ayurveda, medicina indiana, nesta hora a qualidade Pitta está agravada. 

Quando em equilíbrio pitta resulta em boa digestão, capacidade concentração e discernimento, espírito de luta, vitalidade, produtividade, capacidade reprodutiva. Em excesso pitta gera raiva, sofrimento, hiperacidez gástrica, indigestão, excesso de fome, queimação, coceira, aparecimento de manchas vermelhas na pele, rosácea, queda de cabelo,  intolerância,  necessidade de controle,  impaciência, sarcasmo, agitação mental e/ou motora.

Para apaziguar desequilíbrios do dosha pitta a mulher deve evitar a exposição solar excessiva, a ingestão de alimentos picantes, salgados, ácidos e azedos; jejuns prolongados, cravo, alho, mel, picles, leite, carne vermelha, banana, beterraba, amendoim, bebida alcoólica, alimentos processados.

Deve-se dar preferência a alimentos mais doces, amargos e adstringentes como leite de amêndoas, óleo de coco, sucos de romã, maçã e uva, água de coco, chás de sabor amargo. Várias ervas frescas també são benéficas como salsa, coentro, hortelã, anis, gengibre fresco, erva doce e funcho.  

O coentro (Coriandrum sativum L.), por exemplo, é fonte de vários compostos benéficos:

  • Óleo essencial (0,4 a 1,5%): d-linalol ou coriandrol (60 a 85%), geraniol, brneol, d-oineno, alfa-pineno, p-cimeno, limoneno, acetato de geranilo, alcanfor (principalmente nas sementes);

  • Flavonóides: luteolina, orientina, quercetina, apigenina, rutina e campferol;

  • Ácidos fenólicos: ferúlico, caféico, clorogênico;

  • Carotenóides (principalmente nas folhas e caule): beta-caroteno, acetato de retinol;

  • Cumarinas (principalmente nas folhas e caule): umbeliferona, 4-hidroxicumarina, escopoletina);

  • Ácido ascórbico (vitamina C);

  • Taninos hidrolisáveis: derivados do ácido gálico;

  • ácidos graxos (15 a 30%): esteárico, linoléico, palmítico;

  • Sais minerais: potássio, cálcio, fósforo, magnésio;

  • Aminoácidos: glutamina, arginina

Receba a newsletter semanal. Dra. Andreia Torres é nutricionista, mestre em nutrição, doutora em psicologia clínica, especialista em yoga.

Para acalmar a mulher com excesso de pitta (fogo) deve evitar falar durante as refeições, mastigar lentamente, praticar atividade física, moderada, preferencialmente na água, evitar atividades extenuantes ou que gerem muito calor. A massagem e a meditação são muito benéfica para o equilíbrio mental, especialmente com concentração em temas referentes aos conceitos de gratidão, aceitação e tolerância.

O Aurveda é isso: a arte de utilizar os recursos disponíveis com o objetivo de manter e recuperar a saúde. Para saber mais acesse o curso online.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Saiba como evitar a toxoplasmose na gestação

A toxoplasmose é uma doença causada pelo parasita Toxoplasma Gondii. Gatos podem se infectar comendo, por exemplo, roedores contendo cistos de T. gondii. O sistema imunitário do gato rapidamente responde a esta infeção e impede o parasita de se reproduzir. Acaba eliminando o parasita totalmente pelas fezes entre o 10° e o 14° dia após infeção. Os esporos eliminados podem contaminar o ambiente e permanecer nele por até 18 meses. 

O risco do gato se infetar com T, gondii depende do seu estilo de vida. Aqueles que passeiam muito fora de casa e são bons caçadores são os que estão sob maior risco. Gatos que vivem exclusivamente dentro de casas ou apartamentos, alimentando-se de comida processada, própria para gatos, apresentam um risco nulo de se infectarem.

Gestantes podem se infectar consumindo leite não pasteurizado, carne mal passada contaminada, seja de vaca, porco ou , tal como vaca, porco, carneiro ou cordeiro. O congelamento da carne ajuda na prevenção, uma vez que o parasita não resiste a baixas temperaturas. Outra importantes fonte de contaminação é o solo e os produtos por ele produzidos, tais como legumes e tubérculos. Por isto, cozinhar bem as carnes e lavar bem os vegetais é muito importante.

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Muita gente já foi infectada e nem sabe, já que os sintomas são transitórios e semelhantes aos da gripe. Uma vez infectada a pessoa desenvolve resistência, estará imunizada por toda a vida. No entanto, a infecção pode se tornar um problema grave em pessoas com sistema imunológico comprometido, tais como pacientes HIV+, pacientes com câncer fazendo quimio ou radioterapia, crianças e idosos. Neste caso, podem surgir sintomas como falta de coordenação, confusão mental, visão turva, convulsões, problemas respiratórios.

Se uma gestante que nunca teve contato com o parasita se infetar durante a gravidez, o bebê também estará está em risco, sobretudo se a infeção ocorrer durante o primeiro trimestre, havendo forte possibilidade de aborto espontâneo.

Se você tem um gatinho em casa leve-o ao veterinário para um exame de sangue e fezes. Se ele estiver saudável você está segura. Pode continuar tocando, abraçando, brincando com ele. Mesmo assim, em casa troque a areia da caixa frequentemente, sempre usando luvas. 

Agende sua consultoria aqui.

Extra: no módulo 9 do meu curso de yoga converso mais sobre nutrição na gestação e ensino as técnicas de yoga e meditação apropriadas para a gestante praticar em casa.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Medicamentos na prevenção e tratamento do Alzheimer

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A doença de Alzheimer é um tipo de síndrome demencial que causa degeneração progressiva dos neurônios do cérebro e comprometimento das suas funções cognitivas, como a memória, atenção, linguagem, orientação, percepção, raciocínio e pensamento.

O desenvolvimento do Alzheimer está relacionado tanto a causas genéticas como ambientais (sedentarismo, traumatismo craniano, contaminação por mercúrio e/ou alumínio, dieta inflamatória). Algumas drogas parecem reduzir a neuroinflamação e a progressão dos transtornos neurocognitivos.

Estudos epidemiológicos mostram que o consumo de antiinflamatórios não esteroidais está associado a menor risco de Alzheimer e também de Parkinson (Moore et al., 2010). Mesmo assim, mais estudos ainda fazem-se necessários para confirmação (Wang et al., 2015). 

Remédios anticoagulantes também parecem ser outra arma contra o Alzheimer. Foi o que descobriram pesquisadores da Suécia. Acompanhando 440.000 pacientes durante 10 anos, aqueles que utilizavam antiocoagulantes, em virtude de doença cardíaca apresentaram, ao longo do tempo, um risco 48% menor de sofrer de transtornos neurocognitivos (Friberg & Rosenqvist, 2017). Este tipo de medicação previne a formação de trombos que se acumulam nos vasos, atrapalhando a oxigenação cerebral. Isso não significa que todo mundo deve tomar anticoagulantes pois este tipo de remédio pode causar hemorragias.

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Mas existem outras formas de reduzir o risco de trombose: (1) mantendo um peso saudável, (2) tratando varizes, (3) reduzindo o consumo de álcool, (4) tratando varizes, (5) reduzindo o consumo de álcool, (6) não fumando, (7) evitando o uso de anticoncepcionais, (8) controlando as taxas de glicose sanguíneas, (9) evitando roupas apertadas, (10) praticando exercício físico, (11) mantendo-se bem hidratado.

Drogas experimentais tentam destruir a proteína beta-amilóide, que se acumula no cérebro de pacientes com Alzheimer. A nova esperança é a droga aducanumab que está em fase de testes e destrói a proteína beta-amilóide. Saiba mais:

 Sevigny et al., 2016

 Sevigny et al., 2016

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/