Há um crescimento muito acelerado nos primeiros 1.000 dias (toda a gestação e dois anos após nascimento), mas a neuroplasticidade permanece ao longo da vida. O bebê tem um cérebro com 70% do tamanho do cérebro de um adulto. Como é um órgão com taxa de crescimento acelerado, a insuficiência de nutrientes pode gerar danos (alguns permanentes).
Ao final do período embrionário, por volta da 8.ª semana gestacional, as estruturas rudimentares do cérebro são estabelecidas e os compartimentos principais dos sistemas nervosos central e periférico são definidos. Entre os 2.º e 4.º meses de gestação, a grande produção e proliferação de neurônios e de células da glia.
A partir dos 5 meses de gestação até o pós-parto, há a proliferação de células da glia. Conforme estas células se proliferam e diferenciam, migram do local de origem para diferentes regiões do cérebro. Ali conectam-se com neurônios (Mattei, & Pietrobelli, 2019).
O cérebro é um órgão heterogêneo composto de diferentes regiões anatômicas (hipocampo, córtex, corpo estriado) e processos (mielinização, produção de neurotransmissores, etc.). Cada região e para cada processo há necessidade de nutrientes. Praticamente TODOS os nutrientes são necessários ao cérebro.
Um dos pontos negligenciados e que afetam a neuroplasticidade e o neurodesenvolvimento é o cuidado com o intestino, tanto na gestação, quanto na infância. Explico neste vídeo.
O período de mielinização dos neurônios é longo, sendo rápido e dramático do segundo trimestre gestacional até os 2 anos pós-parto, continuando pela vida adulta. A eficiência da neurotransmissão depende da boa mielinização, que, por sua vez, é dependente de nutrientes como ferro, colina e ômega-3.
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