Inflamação aumenta a mortalidade

Circulando no sangue estão as células brancas (leucócitos), do sistema imune. Produzimos em um dia normal cerca de 50 bilhões destas células de defesa. Já uma pessoa com uma infecção pode produzir 100 bilhões de leucócitos ao dia.

Neutrófilos são os leucócitos mais abundantes no sangue de adultos. Destroem bactérias em vários tecidos. Eosinófilos representam entre 3 a 5% dos leucócitos. Aumentam durante alergias, doenças parasitárias e câncer. Os basófilos são mais escassos no sangue, produzem histamina e heparina em processos alérgicos. Estas substâncias contribuem para a dilatação dos vasos sanguíneos e para a anticoagulação.

Linfócitos são células agranulares (sem grânulos). Também são muito importantes no processo imunológico, estando envolvidos na produção de anticorpos.  Por fim, monócitos são células que tornam-se macrófagos, os quais fagocitam vírus, fungos e bactérias. Também destroem células mortas e danificadas no sangue.

O aumento dos leucócitos acima de 10 bilhões são um dos sinais, por exemplo, de apendicite. Mas os leucócitos também aumentam em decorrência de qualquer outro tipo de inflamação. Fumantes costumam ter maiores contagem de leucócitos circulantes. Assim como indivíduos obesos que por serem mais inflamados têm pelo menos 2 bilhões de leucócitos a mais circulando no sangue. Porém, isto não é necessariamente bom. É comum que a mortalidade entre pacientes com maiores contagens de células brancas circulantes seja acima da média.

Alguns pesquisadores acreditam que a contagem de leucócitos pode ser considerado um marcador de inflamação, mais barato que a proteína C-reativa. Para reduzir a inflamação do corpo é importante a adoção de um estilo de vida saudável que inclui atividade física, baixo consumo de álcool, redução do percentual de gordura corporal, alto consumo de frutas e verduras. E quem fuma deve procurar um programa de cessação do tabagismo.

Outras estratégias importantes para o combate à inflamação:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

What the health - Documentário

Assisti ontem à noite o documentário What the health (disponível no Netflix). Vale a pena. O filme segue Kip Andersen durante sua pesquisa sobre os impactos dos produtos processados de origem animal na saúde humana, nas comunidades carentes e no meio ambiente.

Também explora como algumas das principais associações da área saúde vendem-se aos interesses da indústria de alimentos e farmacêutica.

Vale a pena assistir caso esteja buscando um pouco de motivação para se alimentar melhor, comer mais frutas e verduras. Você já assistiu? Deixe seu comentário!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

O que os médicos estão fazendo da área de nutrição?

Você já viu médicos falando de nutrição? Por que estão saindo de suas áreas para dar atenção à alimentação saudável? O que você acha disso?

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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