Neuroinflamação e depressão

Existem evidências de que o estresse oxidativo elevado é uma das causas para a depressão. A neuroinflamação causada por radicais livres circulando em excesso no cérebro precisa então ser tratada. Algumas estratégias mostram-se eficazes como o maior consumo de frutas e verduras (alimentos ricos em antioxidantes), a exclusão do glúten e suplementação de probióticos para o tratamento da disbiose intestinal, a suplementação de B9, B12 e ômega-3.

Sabemos, por exemplo, que pessoas com maiores níveis de carotenóides no plasma apresentam menos sintomas depressivos do que pessoas com baixas concentrações deste pigmento encontrado em vegetais e frutas alaranjados e amarelados (Beydoun et al., 2013).

Licopeno, um dos pigmentos da família dos carotenos, encontrado em alimentos como melancia e tomates, mostra-se protetor contra sintomas depressivos (Niu et al., 2013). O interessante é que apenas os antioxidantes vindos dos alimentos parecem ter este efeito benéfico, mas não os antioxidantes das cápsulas de suplementos antioxidantes (Payne et al., 2012).

Baixos níveis de folato (vitamina B9) também associam-se a maior neuroinflamação e depressão. Vegetais verde escuros são ricos em folato. Contudo, algumas pessoas não conseguem converter o folato em sua forma ativa necessitando de suplementação de ácido folínico ou metil cobalamina afim de protegerem o cérebro (Gilbody, Lightfoot, Sheldon, 2007; Petridou et al., 2016). Falo mais sobre o tema nas aulas da plataforma https://t21.video.

A neuroinflamação também aumenta o risco de Alzheimer. Para reduzir a inflamação corporal como um todo e a do cérebro por meio da alimentação busque a orientação de um nutricionista. A psicoterapia também ajuda muito. Falar sobre sentimentos reduz a ansiedade e ajuda no gerenciamento da medicação. Indico a Julia Maciel, psicóloga formada pela UnB e que atende online, por videoconferência Atividade física, meditação, acupuntura e yoga também vêm mostrado-se importantes complementos ao tratamento tradicional medicamentoso. Cuide-se!

SUPLEMENTOS USADOS PARA TRATAMENTO DA DEPRESSÃO NA EUROPA

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Quanto tempo o mercúrio leva para sair do corpo?

O mercúrio é um metal prateado e líquido a temperatura ambiente. Empregado na medicina desde a antiguidade, inclusive em vacinas, vem sofrendo substituição por outras substâncias mais potentes e menos tóxicas.

Intoxicação por Mercúrio

Uma vez absorvido, o mercúrio passa ao sangue e às células podendo interferir no metabolismo pela sua capacidade de inativar enzimas. Os sintomas da intoxicação incluem coloração acizentada na boca e faringe, dor intensa, vômitos, sangramento nas gengivas, sabor metálico na boca, ardência no aparelho digestivo, diarréia grave ou sanguinolenta, estomatite, glossite, nefrose, problemas hepáticos graves, transtornos nervosos, caquexia, anemia, hipertensão, possibilidade de alteração cromossômica.

Fontes de contaminação

- Liberação constante pela crosta terrestre e exposição ambiental
- Alimentos expostos a fungicidas (metilmercúrio) e inseticidas
- Lodo de esgoto para fertilização – 80% se mantém por 25 anos no solo
- Peixes contaminados (> fonte de mercúrio da dieta - metil-mercúrio com 85% de absorção)
- Tatuagens vermelhas
- Vacinas com o conservante timerosal
- Amálgamas dentários (50% mercúrio elementar)
- Antissépticos a base de mercurio

Prevenção da intoxicação:

- Evite peixes e frutos do mar grandes como tubarão, peixe espada, cavala, filé de atum, arenque e cação);
- Converse com seu dentista sobre a possibilidade de substituição das amálgamas de mercúrio pelas de cerâmica;
- Prefira alimentos orgânicos.

Quanto tempo o mercúrio leva para sair do corpo?

O mercúrio pode levar um tempo para sair do corpo. Um estudo mostrou que mulheres que consumiam peixes regularmente passavam quantidades substanciais de mercúrio aos bebês pelo leite materno. E que o mercúrio pode levar entre 2 e 12 meses para ser completamente eliminado do corpo, após a exclusão de peixes da dieta da mãe (Dórea et al., 2011).

O fígado é o principal responsável pelos processos de destoxificação e para que os mesmos ocorram com eficiência um bom estado nutricional é fundamental. A figura a seguir mostra nutrientes importantes às fases 1 e 2 que ocorrem no fígado para a eliminação de toxinas do corpo.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Dia mundial da conscientização do autismo

A ONU (Organização das Nações Unidas) decretou em 2008 o dia 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (World Autism Awareness Day). O dia é reservado para eventos que pedem maior atenção aos transtornos do espectro autista.
O autismo é um transtorno complexo resultado de fatores genéticos e ambientais.

Estima-se que o número de autistas no Brasil ultrapasse os 2 milhões exigindo que pesquisadores, pais, educadores e profissionais de saúde unam-se para debater e transpor as barreiras que afetam a qualidade de vida dos autistas e de suas famílias. 

Na área de nutrição muitos estudos vem sendo divulgados já que compostos específicos dos alimentos podem contribuir para a melhoria da função mitocondrial, neuronal e gastrointestinal, contribuindo para o conforto e melhor adaptação de cada indivíduo a seu ambiente. O adequado estado nutricional também é fundamental para o desenvolvimento e a aprendizagem.

Esta semana o curso online "Nutrição no Autismo" está com um super desconto: de R$ 200,00 por R$ 70,00 (apenas até dia 09/04/2017).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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