Bebidas açucaradas e obesidade infantil

sugary-drinks.jpg

O exemplar de junho da revista da Associação Americana de Nutrição publica artigo de pesquisadores da Universidade de Otawa sobre o consumo de bebidas açucaradas e o aumento de peso em pré-escolares. Os cientistas estudaram a freqüência de consumo das bebidas entre as refeições em 1900 crianças vivendo em Quebec, no Canadá. De acordo com a pesquisa, 7% das crianças que não faziam consumo das bebidas entre as refeições tinham excesso de peso. Já dentre as crianças que faziam uso das bebidas 4 a 6 vezes por semana, 15,4% foram diagnosticadas como tendo excesso de peso.

Por isso, os pais não devem oferecer estas bebidas, como refrigerantes e sucos adoçados diariamente já que os mesmos fornecem calorias extras que podem contribuir para o ganho de peso em idades precoces.

Para saber mais: http://www.eatright.org/.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Transtornos alimentares

Os transtornos alimentares estão presentes em 3,2% das mulheres adultas e jovens, sendo a bulimia e a anorexia os mais conhecidos. Porém outros distúrbios são comuns. A anorexia nervosa caracteriza-se por uma perda de peso acentuada e intencional em consequência de dietas extremamente restritivas, por uma percepção distorcida da imagem corporal, por um medo intenso do ganho de peso e por ausência de ciclos menstruais regulares. Modelos e bailarinas são grupos de risco em decorrência de sua demanda profissional.

Para a academia de distúrbios alimentares (AED, 2006) indústria da moda não causa diretamente a anorexia ou outro transtorno alimentar, mas contribui fortemente para a percepção cultural de beleza. Tendo isto em vista e com o propósito de evitar os transtornos, a Espanha, em 2006, proibiu o desfile de modelos com IMC < 18 Kg/m², em um importante evento de moda.A bulimia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por episódios periódicos de compulsão alimentar seguidos de comportamentos compensatórios inadequados, com o objetivo de evitar o ganho de peso.

A indução de vômitos e o uso de laxantes e diuréticos são práticas compensatórias da bulimia do tipo purgativo e a prática de jejuns ou atividade física excessivos são característicos do tipo não purgativo. Nem todos os pacientes apresentam as características típicas da anorexia e da bulimia. Por isto uma outra categoria foi criada e denominada Transtornos alimentares sem outras especificações (TASOE). Episódios recorrentes de compulsão alimentar podem estar presentes associados a características como comer muito rápido e geralmente sozinhos.

Considerado um tipo de TASOE, o transtorno da compulsão alimentar periódica é caracterizado pela ingestão de uma grande quantidade de alimentos em um período de tempo delimitado (até duas horas) e é acompanhado de uma sensação de perda de controle sobre o que se come ou o quanto se come. Diferentemente da bulimia, geralmente os indivíduos não se engajam em comportamentos compensatórios para controle do peso, por isso tem um peso que é usualmente maior do que o dos pacientes com bulimia ou anorexia.

MARQUE SUA CONSULTA ONLINE:

PRECISA DE AJUDA? MARQUE AQUI SUA CONSULTA ONLINE:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Deprimido? Coma salmão e sardinha.

A depressão é uma doença caracterizada pela perda ou diminuição de interesse e prazer pela vida, gerando angústia e prostração, algumas vezes sem um motivo evidente. Hoje, a depressão é considerada a quarta principal causa de incapacitação, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Hoje se sabe que a depressão não promove apenas uma sensação de infelicidade crônica, mas incita alterações fisiológicas, como baixas no sistema imune, aumento de processos inflamatórios, acúmulo de gordura abdominal, maior risco de doenças cardiovasculares.

1382545141944.jpg

A dieta pode contribuir para o tratamento. Por exemplo, para pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, indivíduos com menores concentrações sanguíneas de ácidos graxos ômega-3 tendem a ser mais pessimistas e impulsivas.

No Brasil, o consumo de ômega-3 é baixíssimo. Peixes de águas frias e profundas, como o salmão, a sardinha e o atum, são ricos no ômega-3 por isso é sugerido que sejam consumidos pelo menos 2 a 3 vezes por semana. Se você é vegetariano, lance mão do óleo de linhaça, também rico neste ácido graxo.

A psicoterapia também ajuda muito. Falar sobre sentimentos reduz a ansiedade e ajuda no gerenciamento da medicação. Indico a Julia Maciel, psicóloga formada pela UnB e que atende online, por videoconferência Atividade física, meditação, acupuntura e yoga também vêm mostrado-se importantes complementos ao tratamento tradicional medicamentoso. Cuide-se!

SUPLEMENTOS USADOS PARA TRATAMENTO DA DEPRESSÃO NA EUROPA

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/