NUTRIÇÃO E COVID-19

Em 2019 foi identificada uma mutação do coronavírus, batizada de COVID-19, sigla que vem do inglês (Coronavirus Disease 2019) e significa doença por coronavírus 2019. Surgiu na China e, desde então, vem se espalhando pelo Oriente Médio, Europa e chegando aos Estados Unidos. O COVID-19 é transmitido de pessoa para pessoa através de gotículas respiratórias produzidas quando aquela infectada tosse ou espirra. Essas gotículas podem pousar na boca ou no nariz de pessoas próximas, sendo inaladas e chegando aos pulmões. Ele também se espalha pelo contato com superfícies ou objetos infectados e, em seguida, toca sua própria boca, nariz ou possivelmente seus olhos.

As pessoas são consideradas mais contagiosas quando estão mais sintomáticas (mais doentes). Alguma propagação pode ser possível antes que as pessoas mostrem sintomas; houve relatos disso com esse novo coronavírus, mas não se acredita que essa seja a principal maneira como o vírus se espalha. O período de incubação é de 4 a 7 dias, mas houve casos que chegaram a 14 dias.

Os sintomas mais comuns relatados são febre, tosse, fadiga e falta de ar. Infelizmente não há tratamento eficaz. como toda gripe precisará de descanso, boa hidratação, boa alimentação, usar máscaras, lavar as mãos sempre que espirrar. As pessoas mais velhas, que têm doenças crônicas, problemas autoimunidade, câncer, doenças pulmonares, doenças cardiovasculares, problemas renais, diabetes, problemas hepáticos ou estão grávidas correm maior risco de contrair e morrer.

Como ajudo meu corpo para que não seja um hospedeiro para esse vírus? Lavando as mãos com sabão, por pelo menos 20 segundos, limitando o contato com social e fortalecendo seu sistema imunológico. No vídeo ao lado falei sobre o tema. Abaixo segue uma sopinha para melhorar sua imunidade:

Consultas de Nutrição

Consultoria nutricional com Andreia Torres, nutricionista com mestrado, doutorado e mais de 20 anos de experiência profissional. https://andreiatorres.com/consultoria

• 150g de cogumelos

• 1 raiz de açafrão médio

• 1 raiz de gengibre

• 6 pedaços de algas

• 1 pedaço de aipo

• 3 colheres de chá de coentro

• 2 batatas doces

• 1 cabeça de brócolis

• 5 Cenouras

• 4 colheres de chá de missô

• 2 cebolas doces

• Azeite

• Erva-doce a gosto

Ferva até que todos os legumes estejam macios e adicione ao final: 1 molho de espinafre, 3 pedaços de pepino, 1 molho de salsa e 1 de coentro. Bata no liquidificador e beba. Aprenda mais no curso Dieta Antiinflamatória.

Vídeo de 27 jan 2020

Consultas de Nutrição

Consultoria nutricional com Andreia Torres, nutricionista com mestrado, doutorado e mais de 20 anos de experiência profissional. https://andreiatorres.com/consultoria

Semana de conscientização sobre o uso de antibióticos

Desde sua descoberta, os antibióticos têm servido como pedra angular da medicina moderna. No entanto, o uso excessivo e indevido dos mesmos provocou o surgimento e disseminação da resistência aos antibióticos, que ocorre quando as bactérias se tornam resistentes aos medicamentos usados ​​para tratá-las. A resistência aos antibióticos pode atingir pessoas de todas as idades e chegou a níveis perigosamente altos em todas as partes do mundo, ameaçando nossa capacidade de combater doenças infecciosas comuns e apoiar procedimentos médicos modernos.

A Semana Mundial de Conscientização sobre o uso dos Antibióticos é uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). Acontece todo mês de novembro e tem como objetivo aumentar a consciência global sobre a resistência aos antibióticos, encorajando melhores práticas entre o público em geral, profissionais de saúde, prescritores e formuladores de políticas públicas.

Para combatermos infecções os hábitos higiênicos são muito importantes, como lavar as mãos antes do preparo dos alimentos e antes de comermos, após usarmos o banheiro e ao chegarmos em casa. O lixo também precisa ser adequadamente descartado e tratado para proteção do meio ambiente, dos animais e do ser humano.

Nem toda doença é curável com o uso de antibióticos. Viroses, resfriados e gripes por exemplo são tratados com descanso, boa alimentação e hidratação. O uso indiscriminado de antibióticos também contribui para a disbiose intestinal, condição de desequilíbrio entre os microorganismos benéficos e patogênicos no trato digestivo.

A presença da disbiose reduz a absorção de vitaminas e minerais, piora a digestão, aumenta a fermentação bacteriana (com gases e alterações na evacuação), aumenta a inflamação e casos de sensibilidade a vários alimentos.

Por isso, apenas utilize antibióticos quando houver prescrição médica. Não compartilhe seu remédio com outras pessoas. Tome seu antibiótico pelo tempo prescrito, nem mais nem menos dias e horários. O mau uso dos antibióticos coloca toda a população em risco.

Obrigada por compartilhar!

Remédios naturais para a tosse

Confesso que deveria ter comprado uns remedinhos pois peguei resfriado de uma amiga e fiquei tossindo umas duas semanas. Péssimo para quem dá tanta aula como eu. Mas como estava me sentindo bem optei pelas opções naturais de sempre. Passou mas ontem fui ao supermercado e vi um monte de gente tossindo. Segue então uma lista poderosa de compostos com propriedades antiinflamatórias e calmantes: 

Gengibre - Esta raiz nativa da Ásia possui propriedades antibacterianas. Compostos bioativos como o gingerol são responsáveis por seus efeitos antiinflamatórios. Chás com gengibre são ótimas opções para o alívio da mucosa do esôfago. 

Mel - Quase não uso pois raramente adoço algo mas existem evidências de que seus compostos bioativos reduzem o muco e a frequência da tosse (Oduwole et al., 2012). Recomendação: 1 a 2 colheres de sopa/dia.

Açafrão - um dos condimentos antiinflamatórios mais potentes (Tyagi et al., 2015). Ajuda a combater a dor. A curcumina possui propriedades antibacterianas e anticancerígenas. O uso de 1 colher de chá de açafrão por dia na comida, preferencialmente com pimenta é eficiente e fácil de ser conseguido. 

Suplementos probióticos - reduz infecções por bactérias patogênicas, trata a disbiose e reduz a inflamação (Foye et al., 2012).

N-acetil cisteína - suplemento antioxidante que contribui para a destoxificação, facilitando a expectoração. Muito usado em casos de bronquite e outras doenças respiratórias (Cazzola et al., 2015).

Água - descanso e hidratação são fundamentais para a recuperação. Falar menos, beber mais água, água de coco e chás antiinflamatórios ajuda também.

Vitamina D - estudos mostram uma relação entre a carência de vitamina D e infecções respiratórias. Apesar de vivermos em um país ensolarado estudos mostram que a dosagem de muita gente fica abaixo de 30 ng/mL, o que indica necessidade de suplementação (Nseir et al., 2012).

Se não houver melhoria procure um médico. Muitas doenças manifestam-se com tosse incluindo alergias, refluxo, sinusite, bronquite, asma, pneumonia, tuberculose, doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência ventricular esquerda e câncer de pulmão. Na dúvida sempre busque ajuda. E claro, mantenha seus exames anuais em dia.