COMO A INFECÇÃO POR COVID-19 AFETA O INTESTINO E O CÉREBRO?

Algumas pessoas pegaram COVID-19 uma, duas, três vezes. Enquanto a imunidade não melhorar a reinfecção pode acontecer, o que é péssimo para o corpo e para o cérebro. Muitos nutrientes são importantes para a imunidade e até para que a vacina seja mais eficaz. Uma dieta bem variada é a melhor estratégia para uma boa imunidade.

Nutrientes fundamentais para a boa imunidade

Além de vitaminas e minerais, reponha probióticos

Os probióticos e a vitamina C mostraram prevenir infecções do trato respiratório superior em crianças de 3 a 6 anos de idade. Isso é importante, pois o vírus SARS-CoV-2 que leva à doença COVID-19 afeta o trato respiratório e o sistema digetivo.

O vírus SARS-CoV-2 está presente em amostras fecais de pacientes com COVID-19. Altera a composição da microbiota intestinal dos pacientes reduzindo as quantidades de Faecalibacterium prausnitzii, Eubacterium rectale e bifidobactérias, que são bactérias benéficas para o sistema imunológico. Estudos mostram que probióticos podem reduzir a mortalidade por COVID.

Mesmo depois que os pacientes se recuperaram do vírus, sua microbiota intestinal disbiótica permaneceu. Você também deve saber que muitos pacientes que tiveram COVID-19 e se recuperaram ainda apresentam sintomas de dor nas articulações, fadiga, névoa cerebral ou queixas gastrointestinais, especialmente diarreia. Isso pode ser devido em parte a um microbioma intestinal disbiótico.

Devo tomar probióticos?

Se você tiver sintomas gastrointestinais significativos, recomendo marcar uma consulta. Especialmente se estiver grávida, amamentando, tentando engravidar, fazendo tratamento contra o câncer ou tomando certos medicamentos que afetam o sistema imunológico. Não dá para suplementar um probiótico igual para todo mundo. Infecções sistêmicas por probióticos são raras, mas ocorrem. Pacientes em tratamento contra o câncer, por exemplo, só devem tomar Biomamps.

PRECISA DE AJUDA?

MARQUE AQUI SUA CONSULTA ONLINE

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Dieta cetogênica, jejum intermitente e proteção contra o COVID-19

Os vírus são microorganismos sem metabolismo definido, dependendo do metabolismo celular do hospedeiro para a aquisição de matérias-primas e energia para seus processos biológicos. Infecções virais alteram o metabolismo do portador, em particular o uso dos açúcares. É comum após uma infecção o aumento da glicemia (quantidade de açúcar no sangue). Diabéticos e pessoas com pré-diabetes podem descompensar mais facilmente o que aumenta a gravidade da infecção e o risco de morte.

Por isso, o acompanhamento nutricional de qualquer pessoa com alterações de metabolismo de carboidratos é muito importante. Apesar da dieta recomendada ser de baixo índice glicêmico e antiinflamatória, o consumo de frutas e verduras é importante, uma vez que são ricas em fibras, vitaminas, minerais e fitoquímicos que melhoram a imunidade. Já pizzas, pães, doces, refrigerantes, sucos concentrados, bebidas alcoólicas devem ser evitados.

Jejum intermitente e COVID

O jejum intermitente, quando realizado por razões de saúde em pacientes com diabetes mellitus ajuda na perda de peso, na melhoria da sensibilidade à insulina e na redução da necessidade de medicamentos. Boas evidências de estudos científicos mostram que os benefícios do jejum superam os danos potenciais no indivíduo médio.

Além disso, acredita-se que a dieta cetogênica no café da manhã e almoço, juntamente com a suplementação com duas doses de TCM rico em ácido láurico, seguido por 8-12-h de jejum intermitente e um jantar rico em frutas e legumes, poderia ser uma estratégia antiinflamatória preventiva adjuvante para combater infecções pelo SARS-CoV-2. Mesmo assim, continue usando sua máscara, lavando as mãos e evitando exposições desnecessárias.

Contudo, pessoas com diabetes precisam ser mais cautelosas para não sofrerem hipoglicemias severas, principalmente quando em uso de medicamentos, que precisarão ser ajustados (GRAJOWER, & HORNE, 2019).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

NUTRIENTES QUE REFORÇAM AS DEFESAS NATURAIS DO CORPO

Cada hormônio, enzima e anticorpo produzidos pelas células dependem de nutrientes. Para reforçar as defesas naturais e evitar infecções não pode faltar:

  • Proteína - seja de fonte animal (carnes, laticínios, ovos), seja de origem vegetal (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico)

  • Zinco - sua falta provoca diminuição de células de defesa. Ostras, semente de abóbora e girassol e oleaginosas (castanhas, nozes e amêndoas) são boas fontes.

  • Vitamina A - apoia o sistema imune por potencializar a resposta de linfócitos T e melhorar a integridade das células. Consuma frutas e verduras amarelas e alaranjadas pois são fontes de carotenos que serão convertidos em vitamina A.

  • Vitamina C - possui ação antioxidantes e é aliada no risco de infecções respiratórias. Capriche nas frutas cítricas.

  • Vitamina D - estudos têm mostrado que níveis adequados de vitamina D reduz o risco de complicações pelo coronavírus. Banhos de sol regulares e suplementação para aumentar os níveis para pelo menos 40 ng/mL.

  • Fitoterápicos como astragalus, sabugueiro, própolis combatem bactérias e reforçam o sistema imune.

  • Ervas e condimentos como gengibre, tomilho e orégano reduzem infecções de repetição. Use na sopa, na salada, nos molhos…

  • Melatonina:

A quantidade é individual. Tenho uma série no YouTube sobre alguns nutrientes e muito mais na plataforma t21.video.

Alimentos alergênicos pioram a imunidade

Reduza o consumo de glúten, de alimentos ultraprocessados, de doces, refrigerantes e frituras. Existem também testes genéticos que avaliam a propensão a alergias. Algumas pessoas são mais alérgicas a leites, outras à clara do ovo, à oleaginosas como amendoim… Cada pessoa é diferente. Os testes nutrigenéticos nos auxiliam a conhecer mais nossa individualidade. Marque sua consulta aqui.

Também pioram a imunidade:

  • Bebidas alcoólicas

  • Privação de sono

  • Tabagismo

  • Falta de exercício

  • Dietas restritivas

  • Deficiência de nutrientes

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
Tags