A nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+) é uma molécula conhecida dos bioquímicos desde 1906. O NAD atua como uma coenzima fundamental no controle do metabolismo, na geração de energia, além de ter um papel antienvelhecimento.
Muitas moléculas estão envolvidas no processo de geração de energia, mas o NAD+ destaca-se, sendo considerada uma coenzima reguladora chave do metabolismo celular. As células usam o NAD+ como combustível para todas as funções celulares envolvidas na ingestão calórica, digestão e gasto de energia.
O NAD+ é derivado da vitamina do complexo B niacina (ou nicotinamida) e suas concentrações nas células mudam durante o envelhecimento (Verdin, 2015), o que aumenta o risco de distúrbios metabólicos e doenças neurodegenerativas. O NAD+ ajuda na produção de hormônios esteróides, como os sexuais estrogênio e testosterona. Mantém as mitocôndrias saudáveis e a manter a temperatura corporal.
Os níveis de NAD+ podem variar durante a vida. Comer em excesso e abusar do álcool podem diminuir os níveis de NAD+ (há aumento, neste caso, de NADH). Cogumelos, batatas, amendoim, frango e atum são fontes de niacina, essencial para a manutenção dos níveis de NAD+. O NAD+ também pode ser suplementado. O excesso de NADH contribui para doenças como gota, diabetes, dislipidemia, esteatose hepática e alterações na tireóide.
A glândula tireóide localiza-se na base do pescoço e produz múltiplos hormônios tireoidianos, que influenciam o apetite, a queima de gordura, o peso corporal, os níveis de energia, a frequência cardíaca, o metabolismo do cálcio e os padrões de sono. Quando mais T3 e T4 é liberado, mais o metabolismo acelera-se. Quando a glândula tireóide está subativa (hipotireoidismo) surgem sintomas como cansaço, sonolência, dificuldade de concentração, ganho de peso, os cabelos e unhas ficam mais secos e quebradiços e o intestino pode ficar mais lento. Para reduzir NADH e aumentar NAD+ outras práticas também podem ser adotadas como jejum e atividade física.