Temos mais de 10 trilhões de bactérias no intestino. São tantas que chegam a pesar entre 1,5 e 3 kg, o peso do nosso cérebro. Nosso corpo e as bactérias vivem uma relação amorosa. Fornecemos a elas um lugar para viver e alimento para crescer. Já elas nos ajudam a digerir alimentos, produzem enzimas (como a lactase) e vitaminas do complexo B. Também lutam contra microorganismos ainda mais prejudiciais.
Mudanças na nossa rotina, na dieta, na atividade física e nos níveis de estresse modificam a composição da microbiota. Algumas bactérias morrem e outras ocupam o lugar. Mesmo assim, nosso corpo continua a funcionar normalmente. Isto porque algumas bactérias desempenham a mesma função no organismo. Por outro lado, quando a quantidade de bactérias ruins é muito grande desordens gastrointestinais e doenças podem aparecer. Pelo menos 50 problemas de saúde estão associados à disbiose intestinal (desequilíbrio entre bactérias boas e ruins).
Quando isto acontece, alimentos e suplementos probióticos são sugeridos. O problema é que nem sempre o efeito é duradouro. Você e eu temos diferentes bactérias no corpo. Parece que o DNA presente nas células intestinais comunica-se como DNA das bactérias. Essa troca de informações faz com que a microbiota de cada pessoa seja extremamente variada. Por exemplo, pessoas com síndrome de Down e autismo possuem uma colonização diferente das pessoas típicas. Com o uso de probióticos a colonização muda - por um tempo - tendendo a se modificar novamente depois de um período.
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