Nutrição, coronavírus e isolamento social - emagrecer não é o mais importante

Quais dietas funcionam? Estudos que comparam diferentes abordagens como Atkins, Zone, Ornish, pirâmide, vegetariana, mediterrânea, cetogênica mostram que qualquer uma pode funcionar. Depende da preferência do freguês. Mais importante que a dieta é a adoção de um estilo de vida que possa ser mantido. Por que emagrecer é só a fase 1. Depois vem a manutenção do peso perdido e é aí que mora grande parte do problema (Dombrowski et al., 2014). A maior parte das pessoas que tem compulsão alimentar ou obesidade já fez todas essas dietas e mais algumas. Cada uma delas pode ter funcionado direitinho. O problema é que a maior parte das pessoas recupera parte ou todo o peso perdido (e frequentemente até mais).

Em época de isolamento, coronavírus e muita ansiedade, focar na perda de peso não tem funcionado para a maior parte das pessoas. O peso é determinado por fatores genéticos e ambientais. Existem perfis genéticos que aumentam o risco de compulsão alimentar e outros transtornos relacionados à alimentação. Além disso, vivemos em um mundo que facilita o acesso a todo tipo de alimentos hipercalóricos. Por isso, mais do que uma dieta precisamos abraçar a abordagem comportamental.

O objetivo do tratamento vai muito além do emagrecimento. Inclui a compreensão dos fatores que contribuem para a compulsão, entender a relação de cada paciente com a comida, discussão de estratégias para lidar com a culpa ou vergonha em relação à alimentação, identificação de emoções e como afetam o alimentação, busca de estratégias diferenciadas para lidar com emoções negativas (que não envolvam a alimentação), implementação de técnicas de alimentação consciente e muito mais.

É hora de focar no preparo de alimentos em casa, de experimentar receitas novas, de desconectar-se do excesso de informação que só estressa (e aumenta o cortisol, que faz o acúmulo de gordura ser ainda mais fácil). É hora de aprender a planejar as refeições, aprender técnicas de respiração, de ter paciência, de lembrar de pousar o garfo na mesa entre cada garfada, de respeitar o corpo, de sermos gratos pela comida que temos, de evitar ter em casa os alimentos que promovem a compulsão, de lidar com emoções difíceis ou desconfortáveis.

Nossa equipe disponibiliza um programa de 3 meses (12 semanas) que inclui uma sessão semanal com psicóloga e uma sessão quinzenal com nutricionista. Pode ser pago em até 12 vezes no cartão (ou 10% de desconto a vista por depósito bancário). Abrimos apenas 10 vagas a cada 3 meses. Entre em contato para agendar. Você pode participar do programa de qualquer parte do mundo. Todo o tratamento é feito online e após o agendamento das sessões com psicóloga e nutricionista receberá por email um link para a sala de videoconferência.

O que não esperar:

  • Não espere privações alimentares;

  • Não espere fórmulas mágicas;

  • Não espere dietas da moda;

  • Não espere planos de exercícios extremos;

  • Não espere receitas complicadas;

  • Não espere ingredientes caros;

  • Não espere regras rígidas.

O que esperar:

  • Amor pelo corpo que tem hoje;

  • Esclarecimento de conceitos conflitantes;

  • Planejamento;

  • Desenvolvimento de auto-confiança;

  • Aumento da auto-estima;

  • Redução da confusão sobre dietas;

  • Liberdade;

  • Melhoria na saúde e perda de peso naturalmente.


Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Tratamento comportamental da obesidade e compulsão alimentar

Pessoas com obesidade possuem um risco aumentado para doenças como diabetes, hipertensão, esteatose, certos tipos de câncer e doenças cardiovasculares. Porém, emagrecer não costuma ser tarefa fácil. As pessoas obesas não são preguiçosas, desleixadas ou simplesmente gulosos. Podem ter uma combinação genética que facilita o ganho de peso e a compulsão. Esta genética, combinada a um ambiente obesogênico (que favorece o consumo de calorias) dificulta muito a manutenção da dieta. Querer emagrecer não é um defeito, pois muitas pessoas obesas são discriminadas na escola, no trabalho, na rua. O problema é querer emagrecer a qualquer custo, submetendo o corpo a dietas malucas ou punitivas. As mesmas são impossíveis de seguir em longo prazo e costumam gerar mais compulsão, o que gera mais consequências físicas e psicológicas negativas (Rubino et al., 2020).

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Uma dieta a mais não funcionará. A maioria das pessoas obesas já fez dietas demais, sabem muito sobre alimentação. Por isso, o tratamento de nossa equipe envolve acompanhamento psicoterápico e aconselhamento nutricional na abordagem comportamental. O objetivo do tratamento vai muito além do emagrecimento. Inclui a compreensão dos fatores que contribuem para a compulsão, entender a relação de cada paciente com a comida, discussão de estratégias para lidar com a culpa ou vergonha em relação à alimentação, identificação de emoções e como afetam o alimentação, busca de estratégias diferenciadas para lidar com emoções negativas (que não envolvam a alimentação), implementação de técnicas de alimentação consciente e muito mais.

O programa de 3 meses (12 semanas) inclui uma sessão semanal com psicóloga e uma sessão quinzenal com nutricionista. Pode ser pago em até 12 vezes (ou 10% de desconto a vista). Abrimos apenas 10 vagas a cada 3 meses. Entre em contato para agendar. Você pode participar do programa de qualquer parte do mundo. Todo o tratamento é feito online e após o agendamento das sessões com psicóloga e nutricionista receberá por email um link para a sala de videoconferência.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Benefícios do uso da melatonina em pessoas no espectro autista

Existem evidências de que um grupo de crianças que enquadram-se no transtorno do espectro autsita (TEA) apresentam níveis mais baixos de melatonina do que crianças saudáveis, possivelmente por uma deficiência causada em uma ou em ambas as enzimas responsáveis pela conversão de N-acetil-serotonina em melatonina.

Meta-análise concluiu que a suplementação de melatonina em crianças com espectro autista mostra-se capaz de melhorar a quantidade e qualidade do sono dessas crianças, com consequente melhora do comportamento durante o dia (Rossignol & Frye, 2011). Além disso, estes benefícios prolongam-se por até 39 semanas, na população pediátrica (Maras et al., 2018).

Existem também estudos mostrando um possível efeito da melatonina na redução da ansiedade e no tratamento de disfunções gastrointestinais, tão comuns em pessoas no TEA (Gagnon & Godbout, 2018). A melatonina também possui uma função antioxidante, combatendo a neuroinflamação (Ding et al., 2014).

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Grande quantidade de melatonina é produzida no intestino. Estudos mostram que este órgão pode conter até 400 vezes mais melatonina que a glândula pineal (Chen et al., 2011) , motivo para manter este órgão sempre saudável. Além de suplementos, alimentos também podem ser fonte de melatonina, que é encontrada em diferentes concentrações leite materno, uvas, morango, cereja, soja germinada, alguns tipos de cogumelos, pistache, azeite de oliva extra-virgem e em fitoterápicos como Hypericum perforatum e Scutellaria biacalensis (Meng et al., 2017).

Outros suplementos podem ser necessários no TEA? Assim como em outras pessoas, tudo dependerá do estado nutricional individual, da aceitabilidade de alimentos nutritivos, da existência de carências nutricionais, da individualidade bioquímica, da genética, da presença de intolerâncias alimentares, problemas gastrointestinais, como disbiose ou doença celíaca. Saiba mais sobre alimentação e suplementação no autismo no curso online.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/