Quais são seus medos? Eles estão te impedindo de chegar onde quer?

De acordo com a ferramenta da programação neurolinguística chamada "níveis neurológicos" atuamos em seis níveis: (1) Ambiente, (2) Comportamentos, (3) Capacidades, (4) Crenças, (5) Identidade e (6) Espiritual.

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Imagine que seu escritório está uma bagunça (ambiente) e isto limita o seu trabalho (comportamentos) interfere em seu desempenho (capacidades), fazendo você acreditar que não pode ou não conseguirá ganhar dinheiro para pagar as contas do mês (crenças), o que pode interferir no que você pensa sobre si mesmo (identidade), prejudicando os seus relacionamentos (visão, espiritualidade).

Porém, muitas pessoas não percebem o que desencadeou uma série de pensamentos negativos: "não dou conta", "todo mundo consegue menos eu", "se seguir assim, vou à falência"etc. Talvez, o simples fato de organizar o escritório resolveria grande parte dos problemas. O desenvolvimento humano passa pela prática da espiritualidade que nada mais é do que aprendermos a estar e a lidarmos com nós mesmos, com os outros e com o mundo. Aprenda mais no curso online de formação de instrutores de yoga.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Vinagre reduz o índice glicêmico das refeições - saiba os benefícios para sua saúde

Como você tempera sua salada? Eu tenho o costume de acrescentar azeite de oliva, pimenta e sal. Raramente uso vinagre mas tenho tentado consumir mais. Como escrevi em outros textos, o vinagre adicionado à refeição ajuda a reduzir o pico de açúcar no sangue, a secreção do hormônio insulina e, por isso, os estoques de gordura (Johnston et al., 2004).

O vinagre é particularmente benéfico para pessoas resistentes à insulina ou com diabetes do tipo 2. Intuitivamente, algumas culturas acabam usando o vinagre em refeições em que há alimentos com alta quantidade de carboidrato de índice glicêmico elevado. No Japão, por exemplo, o vinagre é usado no arroz do sushi. Em vários países do mediterrâneo há o hábito de consumo do pão banhado em vinagre balsâmico ou pães fermentados. Essa é uma boa estratégia se você não vive sem pão.

Adicionar vinagre ao alimento ajuda a reduzir a velocidade de absorção do carboidrato, melhorando a glicemia e a resposta à insulina. Como o vinagre ajuda a reduzir o índice glicêmico da refeição você também vai se sentir saciado por mais tempo do que se tivesse comido o pão (ou a batata ou a salada de legumes) puro.

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Adicione então cerca de duas colheres de chá de vinagre em suas saladas ou nas refeições com mais carboidratos. Se a sua tolerância for boa, não apresentar gastrite ou sintomas de azia pode ir aumentando seu consumo.

Estudo publicado em 2013 mostrou que o consumo de 2 colheres de sopa de vinagre por dia é tão eficiente para o controle da glicemia como medicamentos (incluindo o glifage/metformina). O vinagre, para a maioria das pessoas, será seguro e trará muito menos efeitos colaterais do que a droga. E ainda é muito mais barato!

Fiz um cuscuz com legumes para o almoço. Refoguei alho, cebola e alho poró no azeite, acrescentei cenoura ralada, repolho picado, um pouquinho de molho de tomate com azeitonas. Depois misturei com o cuscuz já cozido, temperei com sal, pimenta, açafrão e aceto balsâmico. Na hora de comer ainda coloquei um pouco de vinagre de uvas. E você, de forma adicionará vinagre hoje na suas refeições?

Ingestão Diária de Vinagre Pode Melhorar o Humor e o Metabolismo de Niacina em Adultos com Sobrepeso

Um ensaio clínico randomizado destacou os potenciais benefícios do consumo diário de vinagre para a saúde mental e metabólica. Os pesquisadores descobriram que adultos com sobrepeso que incluíram vinagre em suas dietas apresentaram uma redução significativa nos sintomas de depressão. Além disso, o estudo revelou melhorias no metabolismo da niacina, um processo essencial para a produção de energia e a função cerebral.

Os resultados sugerem que o ácido acético presente no vinagre pode desempenhar um papel na regulação da saúde intestinal e da atividade dos neurotransmissores, contribuindo para um melhor humor e bem-estar geral.

Os sintomas de depressão foram avaliados por meio das escalas CES-D e PHQ-9. Enquanto a CES-D não mostrou melhorias significativas com o consumo de vinagre em comparação ao grupo controle, os resultados da PHQ-9 indicaram uma redução nos sintomas em participantes que consumiram vinagre. No entanto, ao ajustar os dados, a significância estatística foi marginal (p = 0,059). Participantes com pior estado mental inicial podem se beneficiar mais dessa intervenção.

A análise metabolômica revelou alterações em compostos ligados ao metabolismo da niacina (NAD+), que desempenha um papel crítico na produção de energia e proteção celular no cérebro. O consumo de vinagre aumentou significativamente os níveis de nicotinamida (+86%) e modulou outros metabólitos, como isoleucina e ácido isobutírico, que têm associações com sintomas depressivos.

Sinalização de AMPK induzida por acetato para promover o ciclo de NAD+ para nicotinamida. A ativação de SIRS e PARPs ocorre, melhorando a bioenergética mitocondrial e promovendo proteção neuronal (Barrong et al., 2024).

O vinagre, especialmente o de vinho tinto, é rico em polifenóis, compostos antioxidantes conhecidos por melhorar o humor. Além disso, o ácido acético pode estimular vias metabólicas que promovem a biogênese mitocondrial e protegem os neurônios contra o estresse oxidativo. Este estudo reforça o potencial do vinagre como um aliado na saúde mental e metabólica, mas mais investigações são necessárias para confirmar sua eficácia e identificar populações que mais se beneficiariam da intervenção.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Suplementação para melhorar chance de fertilização in vitro

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A Organização Mundial de Saúde estima que 1 em cada 8 casais tenham dificuldade de engravidar. Por isso, mundialmente já existem mais de 8.000.000 de bebês nascidos com a técnica da fertilização in vitro. O aumento do número de pessoas com dificuldade para engravidar associa-se a vários fatores como idade acima de 35 anos nas mulheres, problemas uterinos, alterações hormonais e estilo de vida pouco saudável.

O envelhecimento da mulher está relacionado com uma série de alterações moleculares que levam a defeitos na formação do embrião – os oócitos estão parados em uma certa fase da divisão celular e na retomada dessa divisão, algumas dificuldades podem surgir:  separação das cromátides, alterações do fuso celular, desalinhamento cromossômico, com maior chance de comprometimento embrionária, como aneuploidias.

Todo esse processo que ocorre dentro da célula requer energia. Essa energia é produzida pelas mitocôndria, que são organelas encontradas no citoplasma das células. Estudos mostram que as mitocôndrias estão diminuídas nos oócitos de mulheres acima de 35 anos, portanto, interferem na qualidade desses óvulos pela alteração da produção de energia. Estudo recente mostrou que mulheres a partir dos 35 anos devem seguir uma dieta antiinflamatória, caso desejem engravidar. Aquelas que adotam um padrão mediterrânico (rico em gorduras boas) geram mais embriões para a fertilização in vitro (Sun et al., 2019).

A suplementação com coenzima Q10 (CoQ10) também pode melhorar a fertilidade. Estudos recentes mostraram que o uso de CoQ10 pode melhorar a produção de energia pelas mitocôndrias, melhorando também a maturação dos oócitos e formação de embriões de melhor qualidade, aumentando as chances de implantação (Bentov e Casper, 2013).

A Coenzima Q10 encontra-se em pequenas concentrações principalmente em produtos de origem animal, como carnes, aves e pescados (sardinha, cavalinha e arenque). Embora as pesquisas sobre os benefícios da CoQ10 tenham se iniciado há cerca de 50 anos, ainda não há evidências científicas suficientes para recomendar a ingestão de CoQ10 a todas as mulheres com dificuldades de engravidar. Por outro lado, também não há sinais de prejuízos que a ingestão dessa coenzima possa trazer ao ser humano, uma vez que ela já é produzida naturalmente dentro de nossas células.

Para mulheres que chegam a engravidar mas perdem o bebê recomenda-se o uso da carnitina, suplemento que melhora sobrevivência do embrião em fases precoces da gravidez.

Nos homens, diversas questões nutricionais e de estilo de vida podem contribuir para uma pior fertilidade, incluindo o aumento no estresse oxidativo, obesidade, exposição a níveis excessivos de metais pesados e disruptores endócrinos e má alimentação.

Os espermatozóides formam-se a cada 72 dias e também precisam de muitas mitocôndrias pois precisam nadar até o óvulo. Assim, modular esses fatores parece trazer alguns benefícios. Em relação a alimentação, dietas ricas em alguns nutrientes como coenzima Q10, ácidos graxos ômega-3, alguns antioxidantes (vitamina E, vitamina C, β-caroteno, selênio, zinco, criptoxantina e licopeno) e outras vitaminas (vitamina D e ácido fólico), glutationa, cisteína (n-acetil-cisteína); e pobres em ácidos graxos saturados e ácidos graxos trans parecem melhorar os parâmetros de qualidade do sêmen.

De forma contrária, dietas ricas em carne processada, alimentos à base de soja, laticínios integrais e derivados lácteos, café, álcool, bebidas açucaradas e doces têm sido prejudicialmente associadas à qualidade do sêmen em alguns estudos.

Embora ainda exista a necessidade de mais estudos, dados da literatura tem demonstrado o benefício do consumo de 5 a 8 porções de frutas e verduras ao dia, dieta isenta de alimentos ultraprocessados (Chavarro et al., 2009), além da suplementação de alguns antioxidantes, incluindo vitamina C, E, coenzima Q10, carnitina, carotenoides, mioinositol, entre outros (Smits et al., 2019).

Além disso, intolerâncias e alergias devem ser tratados. Por exemplo, celíacos possuem um alto risco de infertilidade. Porém, a produção seminal recupera-se nos homens após a exclusão total do glúten da dieta.

Inflamação e estresse também reduzem a fertilidade. Por isso, recomenda-se dieta de baixo índice glicêmico e antiinflamatória e práticas para controle do estresse cotidiano (Rooney e Domar, 2018).

Mulheres que fumam tendem a entrar na menopausa 4 anos antes das demais, pois há diminuição na reserva ovariana precocemente. Reduza a cafeína e produtos cafeinados para não elevar o estresse e as taxas de aborto. Por fim, Medite - a prática não tem contra-indicações, alivia o estresse.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/