Feliz ano novo!

Feliz ano novo! A primeira semana do ano é uma época poderosa para melhorarmos em nossa prática. Isto porque o ano novo traz profundas reflexões, aumenta nosso foco e poder de introspecção

Qual é sua intenção para este ano que se inicia? E para sua prática? Este ano quero viver uma vida mais leve, menos apressada. E quero ampliar minha prática. Estou focando menos em metas e mais na jornada, no fortalecimento interno. 

É comum as pessoas traçarem objetivos como "perder 10 kg e aí serei feliz", mas a intenção é mais que isso. É algo como "me cuidar muito mais, respeitando-me e comendo alimentos nutritivos e curadores, que me deem energia para seguir meu propósito, minha felicidade". As intenções nos ajudam a mudar nossos samskaras, nossos padrões de conduta e pensamento. 

Os Sutras de Yoga de Patañjali dizem que os samskaras ruins podem ser erradicados ao longo do tempo viajando-se para dentro e percebendo a paz e a alegria que é a nossa verdadeira natureza: "No momento em que você se compreende como o verdadeiro eu, você encontra uma paz e uma felicidade tão grande que as impressões dos pequenos prazeres que você experimentou antes se tornaram como manchas comuns de luz em frente ao sol brilhante".

Então, lembre-se, se bem feito, uma intenção não só nos levará a melhorias externas, como também internas, teremos mais autocontrole, mais foco, mais presença, encontraremos nossa verdadeira natureza por meio da prática diligente. Poderoso isso, não? Escolha sua intenção e trabalhe nela firmemente. Assista também as aulas sobre os niyamas e yamas no módulo 1 do curso de formação. Estes conhecimentos o ajudarão no estabelecimento de intenções edificantes!

Namasté!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Primeira semana sem carne de 2018

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Desejo a você um ano especial, recheado de boas coisas. Desejo também que neste ano possamos cuidar mais de nosso entorno para que nossos filhos e netos tenham água limpa por toda a vida. O que comemos impacta o meio ambiente. O consumo de carne, por exemplo, consome vários recursos naturais.

Para que um boi produza 1 kg de proteína, usa 15.000 litros de água e consome entre 10 e 16 kg de cereais. Para conseguir visualizar melhor lembre que para a produção de 100 gramas de carne são necessárias 22 tigelas de cereais.

Assim, consumindo menos carne você protege a sua saúde e a do meio ambiente de uma só vez. E hoje é um bom dia para começar, especialmente se tiver consumindo muitas carnes nas festas de final de ano. Inclua mais frutas, verduras, cereais integrais, sementes, castanhas e gorduras boas na sua dieta. 

O ser humano pode prosperar seguindo uma variedade de dietas, com ou sem carnes, a opção depende da rotina, hábitos, preferências, crenças de cada um. Várias dietas podem ser saudáveis se bem balanceadas e a dieta vegetariana é uma delas. Mas você não precisa se tornar vegetariano se não desejar. Mas não consuma carnes em excesso. A moderação em todas as coisas é um caminho bom a se trilhar.

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Um bom ano para você!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

O que matou a população em 2017?

A dieta pobre em frutas e verduras foi o primeiro fator a matar mais pessoas em 2017! Depois veio a pressão alta, o tabagismo e o consumo de açúcar.

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Dentre os principais fatores de risco dietéticos para saúde estão comer alimentos processados cheios de sal, comer pouco grão integral, pouca fruta, pouca castanha e semente, poucos vegetais e pouco ômega-3, principalmente:

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Pode ser que ao longo dos anos o genoma humano adapte-se aos alimentos ultraprocessados. Porém, no momento as evidências são de que o consumo de mais alimentos ultraprocessados tem contribuído para o aumento da incidência de doenças autoimunes, metabólicas e até do sistema nervoso central.

Empresas como Coca-Cola, Pepsico, Kraft, Unilever, General Mills, Nestlé, Mars, Kellogg, Proctor & Gamble e Johnson & Johnson sempre patrocinaram pesquisas na área de nutrição. Já fui em congresso em que lobistas da pepsi estavam ali especificamente para rebater arrogantemente e agressivamente cientistas que mostravam dados correlacionando o consumo de refrigerantes e outros produtos industrializados com várias doenças.

Em 1965, essas corporações levantaram a hipótese de que alimentos ultraprocessados seriam melhores do que alimentos reais. As mães eram aconselhadas a não amamentar e fornecer fórmulas infantis "muito superiores". Gerações de crianças conviveram com o aumento da asma, da obesidade, de alergias evitáveis, de problemas intestinais...

O que é um alimento ultraprocessado? De acordo com Robert Lusting, são aqueles produzidos em massa (para enriquecer a indústria e não sua saúde), cheios de corantes e conservantes para durarem bastante e poderem ser exportados para todo canto do globo. Costumam ter muito menos fibras, w-3, micronutrientes, antioxidantes, excesso de aminoácidos, açúcar ou adoçante, emulsificantes, gorduras ruins, sal, frutose ou nitratos.

A coca-cola diet não salvou o mundo da obesidade. Os shakes para emagrecimento também não. Podemos sim consumir estes alimentos em momentos especiais, de festas, de viagens. Imagine mandar frutas e verduras frescas para uma região em guerra. Impossível. Aí entram os empacotados, enlatados, guloseimas que duram muito. Há sim os momentos em que queremos tomar um sorvete, comer um chocolate. Mas no dia a dia não engane-se: estes alimentos não te deixarão no seu melhor.

Estudo com mais de 450.000 pessoas de 10 países europeus mostrou que a redução de 10% dos alimentos ultraprocessados (refrigerantes, balas, sorvetes, alimentos defumados etc) reduz risco de câncer de cabeça, pescoço, esôfago, intestino, mama... (Kliemann et al., 2023).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/