Pacientes com câncer, fazendo quimioterapia, podem consumir alimentos crus?

A quimioterapia é um dos tipos de tratamento contra o câncer. Os remédios quimioterápicos tem como objetivo destruir as células cancerígenas. Contudo, as medicações também podem prejudicar células saudáveis que estão em constante renovação no corpo, como as células da defesa. Para não adoecer o consumo de alimentos que fortalecem a imunidade é indicado. Cebola, alho, açaí, mirtilo, limão, cenoura, batata doce, gengibre, açafrão são alguns dos alimentos estudados. 

Mas alguns médicos pedem a seus pacientes que não consumam alimentos crus como folhas, frutas e verduras (dieta neutropênica). O raciocínio é que alimentos crus ou mal higienizados podem conter microorganismos, como Campylobacter, Salmonella e E. coli), que causam infecções. Na minha opinião o cuidado deve acontecer apenas na rua pois não sabemos de que forma os alimentos foram manipulados ou higienizados. Mas em casa, o ideal é continuar consumindo frutas e verduras já que vegetais são ricos em antioxidantes e fitoquímicos importantíssimos para a saúde do corpo e para a imunidade. 

Aliás, foram publicados três ensaios clínicos aleatorizados e em todos deles os investigadores foram contra a exclusão dos vegetais (Gardner et al., 2008; van Dalen et al., 2012Braun, Chen, & Frangoul, 2014). Mesmo no transplante de medula, a dieta sem fruta e verduras aumentou o risco de infecções (Trifilio et al. 2012). Por isto, o ideal é higienizar adequadamente os vegetais em casa, mantendo-os na dieta (Gardner, 2012).

Dicas da nutri:

  • Lave bem as mãos antes de comer;

  • Tenha álcool gel na bolsa, pois se não houver como lavar as mãos na rua, pelo menos poderá aplicar o álcool;

  • Higienize bem as frutas e vegetais que irá consumir em casa (aprenda como higienizar aqui ou aqui);

  • Cozinhe bem ovos e carnes;

  • Ferva o leite ou use leite vegetal, como o de coco;

  • Não compre queijos na rua;

  • Evite sushi, sashimi e brotos de vegetais, alimentos mais facilmente contaminados.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Vegetarianismo do jeito certo

O vegetarianismo possui várias vantagens como o menor impacto ambiental, melhor funcionamento intestinal, redução do risco de doenças cardíacas, diabetes e câncer. Mas fazer a transição para o vegetarianismo nem sempre é fácil. Muitas pessoas acabam trocando os alimentos de origem animal (laticínios, carnes, ovos) por alimentos industrializados, muito pouco saudáveis. Experimentar coisas novas, aventurar-se na cozinha é importante para que você não fique refém dos alimentos empacotados.

 

Para conseguir se alimentar bem o vegetariano precisa de opções à mão como frutas, verduras, arroz, quinoa, cogumelos, feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, hummus, molho de tomate, sopas. Várias preparações podem ser congeladas facilitando a vida. Dependendo do momento da vida em que estiver (infância, adolescência, gestação, lactação), se está saudável ou doente, suplementos poderão ser necessários.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Propriedades do chá de cavalinha

A erva cavalinha (Equisetum arvense) é uma planta medicinal. Também é conhecida como cauda de cavalo, cavalinha dos campos ou cola de cavalo.

Pode ser usada como chá ou na água do banho. Apesar de seu uso ser bastante antigo, sempre consulte seu nutricionista ou médico, especialmente se estiver fazendo uso de medicações.

Vem sendo investigada e avaliada por ensaios pré-clínicos e clínicos em diferentes condições. Os resultados de tais estudos mostram que a mesma possui importantes efeitos, contribuindo para a prevenção e tratamento de:

Receita 1 de chá de cavalinha

Ingredientes: 

  • 2 colheres de sopa de cavalinha (aproximadamente 50 gramas da erva seca);

  • 500 ml de água.

Modo de preparo:

  1. Colocar a cavalinha dentro de um recipiente;

  2. Ferver a água;

  3. Após, transferir a água fervente para o recipiente da cavalinha;

  4. Deixar abafado por cinco minutos. Coar e servir-se.

Receita 2 de chá de cavalinha:

Ingredientes:

  • 2 colheres de sopa de hibisco (12,6g) ( Hibiscus sabdariffa ) (flor);

  • 3 colheres de sopa (3,9 g) de cavalinha ( Equisetum arvense L.) (planta inteira e partes aéreas);

  • 1 colher de sobremesa (0,4 g) de cabelo de milho ( Zea mays L) (estigmas);

  • 1 litro de água. 

Modo de preparo:

  1. Colocar 1 litro de água para ferver, quando as bolhas começarem (100 ° C) desligadas.

  2. Após a água atingir 85 ° C, adicione as ervas e o café.

  3. Deixe em infusão por 10 minutos.

  4. Consumir 1 xícara (200ml) 3 vezes ao dia antes das refeições.

Recomenda-se consumir o chá ao longo do dia. A quantidade diária recomendada do chá é de duas a três xícaras. Para variar o sabor, uma opção é colocar a casca ou 1 rodela de abacaxi na água fervente. A casca da maçã também é bem-vinda.

A erva pode ser adquirida em lojas de produtos naturais e algumas farmácias de manipulação.

Precauções

A bebida não deve ser consumida por gestantes ou por mulheres que estejam amamentando. Alcalóides da planta aumentam o risco de parto prematuro, pode gerar queda do apetite, dores de cabeça ou mesmo desordens nervosas.

Como a erva contém pequenas quantidades de nicotina também não deve ser utilizada por bebês e crianças. Além disso, pessoas que apresentam hipotenção (pressão baixa). que estejam tentando parar de fumar não devem consumir a cavalinha. A tiaminase encontrada na planta reduz a absorção da tiamina (vitamina B1). Pessoas com alta ingestão de álcool comumente absorvem menos vitamina B1. Sintomas da deficiência de tiamina incluem falta de apetite, vômitos, dor abdominal e Indigestão, câimbra noturna nas pernas e pés, formigamento ou adormecimento de mãos ou pés, sonolência / atordoamento, aumento da sensibilidade à dor e nervosismo.

A cavalinha é rica em silicatos. Apesar de serem importantes para a saúde óssea, os mesmos podem agravar problemas gástricos, especialmente com o uso prolongado. Por isto, não recomenda-se o consumo do chá, de forma contínua, por mais de 2 meses.

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Receba a newsletter semanal. Dra. Andreia Torres é nutricionista, mestre em nutrição, doutora em psicologia clínica, especialista em yoga.

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