A ruminação aumenta o risco de desordens alimentares

Seu chefe não foi legal e você passa dias revivendo a situação em sua mente. É natural querer refletir acerca de preocupações ou experiências dolorosas que ocorrem em diferentes ambientes como na escola, faculdade, em casa ou no trabalho. Revivendo situações podemos compreender melhor o que ocorreu. Contudo, este processo pode causar mais sofrimento, tristeza, raiva, mau humor ou agitação arruinando o dia, os dias ou as semanas. 

A ruminação é considerada uma forma de reflexão mal adaptativa porque intensifica o estresse psicológico e emocional. A ruminação também aumenta a quantidade de pensamentos negativos e o risco de depressão ou pode prolongar a duração de episódios depressivos (Nolen-Hoeksema, Wisco e Lyubomirsky, 2008Smith, Alloy e Abramson, 2006). A ruminação também está associada a maior risco de abuso de álcool (Caselli et al., 2010) e de desordens alimentares (Eckern, Stevens e Mitchell, 1999; Rawal et al., 2010).

Para quebrar o ciclo da ruminação deve-se praticar higiene emocional. Procure um psicoterapeuta qualificado. Enquanto isso sempre que perceber que está ruminando (revivendo situações sem parar) distraia-se. Pratique um esporte, faça yoga, medite... Assista a palestra do psicólogo Guy Winch sobre o assunto no Ted Talks. Caso deseje ativar a legenda em português clique na engrenagem do próprio vídeo.

A psicoterapia também ajuda muito. Falar sobre sentimentos reduz a ansiedade e ajuda no gerenciamento da medicação. Indico a Julia Maciel, psicóloga formada pela UnB e que atende online, por videoconferência. Atividade física, meditação, acupuntura e yoga também vêm mostrado-se importantes complementos ao tratamento tradicional medicamentoso. Cuide-se!

Se preferir baixe o eBook gratuito sobre alimentação consciente preenchendo seu email abaixo:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Anemia em crianças com autismo

Estudo conduzido no Hospital de Clínicas de Porto Alegre evidenciou que a anemia é comum em crianças e adolescentes brasileiros com transtornos do espectro do autismo. A alta frequência de anemia encontrada (28%) indica a necessidade de rastreamento de rotina nestes indivíduos (Castro et al., 2016). As causas da anemia no autismo podem ser decorrentes da baixa ingestão de carnes e vegetais verde escuros, seletividade alimentar, picamalácia ou disbiose intestinal. A suplementação de ferro deve ser feita com supervisão médica e nutricional, apenas em casos de anemia já que outros estudos mostraram que o uso excessivo de suplementos de ferro pode contribuir para a deterioração de neurônios.

Para saber mais acesse o curso online: Alimentação e suplementação no autismo.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/