Anomalias no metabolismo da vitamina B9 (folato) são comuns em pessoas com transtorno do espectro do autismo. A deficiência de folato afeta o cérebro e agrava os sintomas neurológicos. Com o intuito de determinar a efetividade da suplementação de ácido folínico (forma mais ativa) no desenvolvimento de crianças autistas foi feita a suplementação da vitamina a crianças e adolescentes com idades entre 3 e 14 anos. Quarenta e oito pacientes com autismo receberam placebo ou suplementação com altas doses de ácido folínico por 12 semanas. As crianças e adolescentes que receberam o suplemento de ácido folínico apresentaram melhorias na comunicação verbal, redução da agitação, melhoria da insônia e redução da agressividade. Apesar dos bons resultados os autores sugerem que novas avaliações sejam feitas com maior número de indivíduos e por maior tempo.
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