Homens e mulheres com redução de testosterona beneficiam-se da suplementação de zinco

A testosterona é um hormônio fundamental não só para a manutenção do desejo sexual, mas também da força muscular e saúde óssea. Os níveis de testosterona atingem o pico durante o início da idade adulta e, a seguir, começam a cair como parte do processo natural de envelhecimento.

Além do envelhecimento, certas doenças genéticas, o tratamento do câncer, a lesão dos testículos nos homens, doenças inflamatórias, distúrbios glandulares, infecção pelo vírus HIV, carências nutricionais e uso de medicamentos podem prejudicar a produção de testosterona.

O zinco e a testosterona

O zinco é um mineral alimentar essencial para o sistema imune, para a divisão celular e para a melhoria do funcionamento de enzimas responsáveis pela síntese proteica. A carência de zinco contribui para a redução dos níveis de testosterona.

Ostras, carnes, caranguejo, feijões são fontes de zinco. Este nutriente também pode ser encontrado em suplementos prontos ou manipulados. Cuidados com quantidades grandes pois podem contribuir para dores de cabeça, náuseas e desconfortos estomacais.

Suplementos de zinco

É importante lembrar que o zinco pode interferir na ação de medicamentos, incluindo antibióticos, diuréticos, inibidores da ECA, quimioterápicos, imunossupressores e antiinflamatórios não-esteroidais. O alto consumo de zinco também pode desencadear deficiência de cobre. Para suplementar cobre avalie sempre antes os níveis sanguíneos.

Proteína - Estudo mostrou que proteína não pode faltar. Mas, ao mesmo tempo, dietas com altíssimos níveis de proteína, excedendo 3,4g/kg/dia, foram associadas à redução nos níveis de testosterona, possivelmente devido ao estresse no ciclo da ureia e acúmulo de amônia (Whittaker, 2023).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Emagrecimento: você não precisa de alimentos diet e light

É frequente as pessoas marcarem consulta comigo e relatarem que consomem alimentos como queijo light, suco diet, pão light, refrigerante zero, sopa empacotada light, gelatina diet, peito de peru light etc. Não fazem por mal. A indústria fez um trabalho para que crescem que tais alimentos são a melhor opção, a mais saudável ou a que mais ajudaria na perda de peso. Só que pagam mais caro sem terem necessariamente o resultado que desejam. Pelo contrário, é muito comum queixas como cansaço, falta de vitalidade, dores de cabeça. Lembremos que produtos ultraprocessados são ricos em corantes, conservantes, adoçantes e outros compostos que realmente sobrecarregam o metabolismo. E aí fica difícil emagrecer também.

O termo diet é utilizado no rótulo quando o alimento exclui algum nutriente. Por exemplo, a gelatina diet não contém açúcar, mas contém adoçantes que continuam sendo prejudiciais à saúde, além de corantes e conservantes. Um produto light tem no mínimo 25% de um determinado nutriente presente no produto original. Pode ser reduzido em açúcar, gordura, colesterol ou sódio. É o caso do sal light.

Quando buscamos o emagrecimento não podemos considerar apenas o corte de calorias. O funcionamento do nosso organismo é complexo e a queima de gordura depende de muitos nutrientes que podem não estar presentes nos alimentos industrializados. Falo sobre isto neste vídeo:

Desembale menos e cozinhe mais para conseguir os nutrientes que precisa. Se precisar suplementar marque uma consulta.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Óleo de borragem e prímula no tratamento da dor mamária associada ao período pré-menstrual

A dor nas mamas (mastalgia) no período pré-menstrual está associada à inflamação e são diversas as suas causas. Uma delas é a intolerância às histaminas. Falo sobre este tema neste vídeo:

Além da exclusão dos alimentos fonte de histamina a suplementação de substâncias antiinflamatórias, assim como a adoção de uma dieta antiinflamatória, associada a um estilo de vida saudável é o que vai regular o organismo para um próximo mês.

No caso da suplementação, sugere-se usar pelo menos 200 mg de GLA/dia. O GLA é a sigla para o ácido gama-linolênico, uma gordura da família ômega-6, com alto poder antiinflamatório. O óleo costuma ser extraído das plantas Borago officinalis (borragem) ou Oenothera biennis (prímula ou onagra). A concentração nos suplementos varia com a marca. Às vezes é necessário o uso de 2 cápsulas ao dia, dependendo da marca podem ser 4 cápsulas ou mais para um efeito benéfico no próximo ciclo. Procure no rótulo a concentração de GLA por cápsula.

COMO COMPRAR ÓLES ANTIINFLAMATÓRIOS?

Marcas comuns no Brasil: Prímula Femme, Boraprim, Primuliv, Naiak e maxinutri. Na Europa o GLA também é encontrado na forma líquida, permitindo maior controle da dosagem.

Além do óleo de borragem rico em GLA, reduzir inflamação, combater o estresse e a ansiedade, melhorar o funcionamento intestinal e não deixar faltar nutrientes como magnésio dimalato ou L-treonato, ômega 3, vitamina E, B6 (Piridoxal-5-fosfato), cálcio quelado. Para TPM severa ou TDPM o consumo deve ser diário. Para TPM leve a indicação é consumir a partir do 14 dia do ciclo menstrual.

Benefícios do acompanhamento nutricional: melhora do humor, redução das dores nas mamas, do inchaço, cólicas menstruais e melhora do sono.

OUTROS SUPLEMENTOS USADOS NA EUROPA PARA TRATAMENTO DA TPM

Agendamento de consulta direto pelo site: https://andreiatorres.com/consultoria

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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