A testosterona é um hormônio fundamental não só para a manutenção do desejo sexual, mas também da força muscular e saúde óssea. Os níveis de testosterona atingem o pico durante o início da idade adulta e, a seguir, começam a cair como parte do processo natural de envelhecimento.
Além do envelhecimento, certas doenças genéticas, o tratamento do câncer, a lesão dos testículos nos homens, doenças inflamatórias, distúrbios glandulares, infecção pelo vírus HIV, carências nutricionais e uso de medicamentos podem prejudicar a produção de testosterona.
O zinco e a testosterona
O zinco é um mineral alimentar essencial para o sistema imune, para a divisão celular e para a melhoria do funcionamento de enzimas responsáveis pela síntese proteica. A carência de zinco contribui para a redução dos níveis de testosterona.
Ostras, carnes, caranguejo, feijões são fontes de zinco. Este nutriente também pode ser encontrado em suplementos prontos ou manipulados. Cuidados com quantidades grandes pois podem contribuir para dores de cabeça, náuseas e desconfortos estomacais.
Suplementos de zinco
Baixa biodisponibilidade: zinco citrato, zinco gluconato
Média biodisponibilidade: zinco acetato, óxido de zinco, sulfato de zinco
Alta biodisponibilidade: zinco quelado (bisglicinato), zinco quelado taste free, zinco metionina (L-Opti-Zinc), zinco picolinato
É importante lembrar que o zinco pode interferir na ação de medicamentos, incluindo antibióticos, diuréticos, inibidores da ECA, quimioterápicos, imunossupressores e antiinflamatórios não-esteroidais. O alto consumo de zinco também pode desencadear deficiência de cobre. Para suplementar cobre avalie sempre antes os níveis sanguíneos.
Proteína - Estudo mostrou que proteína não pode faltar. Mas, ao mesmo tempo, dietas com altíssimos níveis de proteína, excedendo 3,4g/kg/dia, foram associadas à redução nos níveis de testosterona, possivelmente devido ao estresse no ciclo da ureia e acúmulo de amônia (Whittaker, 2023).