Você é perito em prever o pior? Isto diz muito sobre seu cérebro e os gânglios basais

Leia a lista de sintomas abaixo e classifique-se, usando a escala a seguir:

0 = Nunca | 1 = Raramente | 2 = Ocasionalmente | 3 = Frequentemente | 4 = Muito frequentemente

  • Sensação de nervosismo ou ansiedade

  • Ataques de pânico

  • Arritmia cardíaca ou dores no peito

  • Falta de ar ou sensação de asfixia

  • Tonturas, sensação de desmaios

  • Náuseas ou transtornos abdominais

  • Tendência para prever o pior

  • Medo de morrer ou fazer uma loucura

  • Fuga de conflitos

  • Medo excessivo de ser julgado

  • Medo de ter um ataque de ansiedade em um local público

  • Transpiração excessiva (suor quente ou frio), mãos geladas

  • Sintomas de tensão muscular aumentada (dores de cabeça, músculos doloridos, tremores nas mâos)

  • Fobias persistentes

  • Motivação baixa

  • Tiques nervosos

  • Letra ilegível

  • Reações de sobressalto

  • Tendência a se paralizar em situações que provocam ansiedade

  • Preocupação excessiva com o que os outros pensam

  • Timidez excessiva

  • Facilidade de sentir-se envergonhado(a)

Cinco ou mais sintomas com 3 ou 4 pontos indicam elevada probabilidade de problemas nos gânglios basais, um conjunto de grandes estruturas ao centro do cérebro e que rodeiam o sistema límbico. Estão envolvidos na integração dos sentimentos, pensamentos e movimento. É por isso que saltamos quando ficamos entusiasmados, trememos quando ficamos nervosos, paralisamos quando temos medo, perdemos a fala quando levamos um susto ou quando somos repreendidos.

Quando os gânglios basais estão hiperativos há maior probabilidade de distúrbios de ansiedade. Quando estão hipoativos, a impulsividade aumenta, como acontece em pessoas com déficit de atenção e hiperatividade. Problemas nos gânglios basais aumentam as ideias negativas automáticas.

A psicoterapia é muito importante para aprendermos a lidar com conflitos, além de ajudar a adotar uma rotina de observação das situações que causam ansiedade, dos pensamentos automáticos que surgem nestas situações e para refutação das ideias negativas (falo sobre isso aqui). Indico a psicóloga Julia Maciel, que faz atendimento online. Treinar a mente para estar sossegada também faz parte do tratamento. Indica-se o relaxamento, meditação e respiração diafragmática.

Por fim, a alimentação saudável também é fundamental já que sem nutrientes adequados não são produzidos neurotransmissores que geram bem-estar e equilíbrio emocional. Eliminar álcool e cafeína e suplementar vitaminas do complexo B também pode ser necessário, em alguns casos. Aprenda mais sobre este tema no curso PsicoNutrição.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
Tags

Tratamento da Diabetes tipo 2

Diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença. Vai se instalando devagarzinho e pode levar a outros problemas de saúde ainda mais graves e que representam risco à vida. O tratamento da diabetes tipo 2 requer um compromisso ao longo de toda a vida. O objetivo de um plano de tratamento para a diabetes tipo 2 é controlar o nível de açúcar no sangue e ajudar a tornar as células do corpo menos resistentes à insulina.

A primeira etapa do seu plano de tratamento para diabetes tipo 2 é educar-se e aprender o máximo possível sobre o manejo da doença e sua remissão. Alimentos açucarados e de alto índice glicêmico, falta de atividade física, medicamentos, outras doenças, consumo de álcool, estresse e flutuação nos níveis hormonais experimentados pelas mulheres durante o ciclo menstrual podem alterar os níveis de glicose sanguínea.

Quanda a doença entre em remissão o corpo não mostra nenhum sinal de diabetes. Os níveis de hemoglobina glicada se manterão abaixo de 6% por pelo menos 1 ano (remissão parcial) sem o uso de medicamentos. Remissão completa mais de um ano e remissão prolongada há mais de 5 anos com glicemia e hemoglobina glicada normais, sem uso de medicação. Atualmente, a maioria dos médicos adota este termo ao invés de cura.

Suplementos usados no tratamento do diabetes na Europa

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
Tags

Dieta balanceada diminui agressividade e criminalidade

A alimentação inadequada impacta negativamente a concentração e a aprendizagem. Além disso, a falta de nutrientes contribui para comportamentos mais agressivos. A dieta de baixa qualidade piora a saúde física e mental e perpetua a pobreza. Assim, melhorar os hábitos alimentares das famílias é fundamental já que pode diminuir as taxas de criminalidade e os comportamentos anti-sociais em até um terço, acreditam pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

A alimentação não é o único fator que desencadeia atos de violência porém a mesma não pode mais ser subestimada. Nas prisões, a suplementação de vitaminas, minerais e ômega-3 faz com que os prisioneiros se tornem menos impulsivos, reduzindo a violência dentro e fora dos presídios. Alimentos processados, ricos em carboidratos simples e açúcares desequilibram o metabolismo e os processos neurofisiológicos. Consumo exagerado de doces e refrigerantes associa-se a comportamentos mais agressivos na adolescência (Tammam, Gillam & Gesch, 2012). Daí a importância também da alimentação escolar saudável.

Todos estamos expostos à violência em filmes e séries da TV. Muitos estão expostos à pobreza, lares desfeitos, falta de bons modelos adultos, ensino precário. Mas nem todos tornam-se criminosos. Enquanto estes problemas podem contribuir para a criminalidade e violência, um cérebro que não funciona bem por falta de nutrientes, contato com toxinas ou abusos físicos e psicológicos está muito mais propenso à comportamentos impulsivos e perigosos.

Cuidados pré-natais adequados, boa nutrição na gestação e durante a vida, suplementação para correção de desequilíbrios neuroquímicos e tratamentos para problemas psicológicos e cognitivos são todos essenciais para a prevenção de comportamentos agressivos. A criminalidade aumenta junta com as dificuldades de aprendizagem e estas estão ligadas à carências de nutrientes como ferro, vitamina A, ômega-3, excesso de açúcar na dieta e hipoglicemia. Discuto mais sobre nutrição e comportamento no curso PsicoNutrição.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/