Yoga como prática complementar à reabilitação cardíaca convencional

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Existem muitos estilos de yoga. A prática pode ser calma e gentil ou rápida e desafiadora. A escolha do estilo de yoga depende da disposição mental de cada um, da capacidade física e de suas preferências pessoais. O Hatha Yoga é o estilo mais comumente praticado no mundo e combina três elementos em todas as aulas: ásanas (posturas físicas), relaxamento e meditação.

Pesquisas mostram que a prática de Hatha Yoga podem reduzir o estresse e ajudar a tratar a depressão. Com isso, os investigadores observam redução da dor e da frequência cardíaca, diminuição da pressão sanguínea e melhoria da respiração. 

Os benefícios são observados por pessoas saudáveis e também por pacientes, como os que passaram por cirurgia cardíaca. Ansiedade e depressão após um evento cirúrgico aumentam o risco de mortalidade por doença arterial coronariana.

Terapias e programas para manejo do estresse podem trazer melhorias significativas, melhorando a saúde física e mental. A prática e yoga é simples e econômica, podendo ser feita individualmente ou em grupo. Amavarathi e colaboradores (2018) relataram os efeitos da prática de yoga como complemento da reabilitação cardíaca convencional. Averiguaram melhor saúde mental, redução do estresse percebido e melhoria dos estados de humor. 

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Uso da colina (vitamina do complexo B) no intestino varia entre as pessoas

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A colina é um micronutriente solúvel em água essencial para a vida humana. Sua presença na dieta é importante para a prevenção de doenças do fígado e do cérebro. A partir da colina produzimos um neurotransmissor (acetilcolina) que ajuda nervos a se comunicarem e músculos a se moverem. Uma fonte importante de colina na dieta é a gema do ovo.

Ao chegar no intestino a colina será utilizada por bactérias. E é aí que vem a parte mais interessante. Pessoas com uma microbiota boa ficam protegidas quando consomem colina. Já pessoas com uma microbiota ruim ficam mais susceptíveis à doenças de coração, diabetes e até Alzheimer. 

Isto acontece porque no intestino, se a colina for metabolizada por bactérias ruins haverá produção de trimetilamina (TMA). No fígado, a TMA é convertida em trimetilamina-N-óxido (TMAO), que aumenta o risco de aterosclerose (Johnsson et al., 2017). Já bactérias boas (probióticas) usam grande parte da colina (pelo menos em modelos animais) e dessa forma geram alterações epigenéticas positivas, reduzindo o ganho de peso, a ansiedade e o risco de doenças ateroscleróticas.

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Alecrim e longevidade

Ervas são ricas em vitaminas, minerais e fibras que retardam o envelhecimento. Uma destas ervas é o alecrim.

De acordo com pesquisadores da Escola de Medicina de San Diego da Universidade da Califórnia e da Universidade de Roma La Sapienza, idosos que consomem mais alecrim estão mais protegidos contra problemas típicos da velhice como doenças cardiovasculares e Alzheimer (CIAO study).

O grupo estudado, composto por 300 idosos, seguia a dieta mediterrânea e fazia caminhadas regulares, o que por si só é considerada protetora contra doenças. Mas o que havia mesmo de comum na dieta desta população era o grande consumo de alecrim, erva capaz de desintoxicar o corpo, melhorar a memória e a imunidade.

ERVAS DESIDRATADAS SÃO RICAS EM POLIFENÓIS

A tabela abaixo mostra algumas ervas e especiarias e seus teores de polifenois (mg GAE/ 100 g). Observe que as ervas secas concentram os compostos fenólicos e suas propriedades benéficas à saúde (Bower, Marquez, & Mejia, 2016).

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