Importância da vitamina D na síndrome de Down

Já perdi a conta de quantas vezes escrevi sobre a vitamina D neste blog. Esta vitamina produzida em nossa pele quando tomamos banho de sol possui várias funções no nosso organismo. Por exemplo: (1) contribui para a absorção de cálcio e fortalecimento dos ossos; (2) reduz o ganho de peso; (3) previne doenças autoimunes; (4) diminui o risco de certos tipos de câncer; (5) ajuda no tratamento da dor crônica.

Estudos mostram que a concentração de vitamina D plasmática é menor em pessoas com síndrome de Down do que em pessoas típicas (Stagi et al., 2015).  Existem também evidências de que pessoas com excesso de peso ou mais inflamadas podem precisar de mais vitamina D para que esta exerça seus efeitos (Veugelers. 2015).

Como excesso de peso e inflamação são comuns em pessoas com síndrome de Down a vitamina D torna-se um nutriente chave para o bem estar e qualidade de vida. No curso online que começa hoje conversaremos sobre vários temas como este. Você ainda pode participar, inscrevendo-se até as 10h. Clique na imagem para saber mais:

Discuto muitas questões relacionadas à suplementação de compostos específicos no curso online. Saiba mais aqui.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Anormalidades tireoidianas em pessoas com Síndrome de Down

Problemas na tireóide são mais comuns em pessoas com síndrome de  Down. Estudos mostram que até a fase adulta 50% das pessoas com Síndrome de Down desenvolvem hipotireoidismo, independentemente do sexo, peso corporal ou questões autoimunes.

Nutrientes como zinco e selênio são fundamentais para o bom funcionamento da glândula e não podem faltar na dieta. Porém, as quantidades devem ser ajustadas para cada caso já que o excesso de zinco pode acelerar o estresse oxidativo no cérebro e o excesso de selênio gera cansaço, dores, fraqueza muscular, irritação, unhas e cabelos frágeis e com queda acentuada.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Nutrição influencia o funcionamento do cérebro

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Nosso cérebro está sempre "ligado". Ele trabalha de manhã, de tarde e à noite. Trabalha em casa, na escola, na rua. Trabalha quando estamos acordados e quando estamos dormindo, quando assistimos TV e quando lemos um livro. Controla tudo, do batimento cardíaco à evacuação e por toda a vida.

Isso significa que seu cérebro vai precisar de muita energia e constantemente. Esse combustível vem dos alimentos que consumimos. Assim, o que está no prato, o que você escolhe para seu café da manhã, lanches, almoço, jantar e ceia pode fazer toda a diferença em como seu cérebro funciona. E claro, como o cérebro de seus filhos funciona.

Se o cérebro recebe combustível adulterado não funciona tão bem. É como acontece com o motor do carro. Já quando o combustível para o tecido nervoso é de alta qualidade, rico em vitaminas, minerais, antioxidantes, substâncias antiiflamatórias, aminoácidos, ômega-3 a performance dessa máquina fica muito melhor.

Quando o cérebro é privado de uma nutrição de boa qualidade ou se os radicais livres e/ou substâncias inflamatórias circulam dentro do espaço fechado do cérebro, lesões podem aumentar. Na síndrome de Down verifica-se maior acúmulo de proteínas do amilóide, o que acelera a progressão do Alzheimer.

Sabemos hoje que dietas ricas em açúcares refinados elevam a produção de insulina, aumentam o estresse oxidativo e a inflamação. Estudos mostram uma correlação positiva entre uma dieta rica em carboidratos simples e comprometimento da função cerebral, piora de transtornos do humor, depressão e hiperatividade.

O que comemos afeta a produção de neurotransmissores, substâncias que regulam o humor, o sono, o apetite, o ânimo, a dor, a aprendizagem...  O funcionamento do cérebro também é influenciado pela saúde e intestinal e pela quantidade de metais pesados que nele chegam. 

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/