A controvérsia das estatinas

As estatinas são drogas prescritas por cardiologistas para a redução do colesterol. Apesar das alegações das indústrias farmacêuticas a respeito da importância do uso das estatinas no tratamento das dislipidemias, o que se observou ao longo dos anos foi que a redução do colesterol com o uso do medicamento não foi acompanhada de redução na mortalidade dos pacientes usuários. Ademais, estudos recentes mostram que o uso crônico de estatinas aumenta o risco de diabetes e reduz a capacidade cognitiva (Dubroff e Lorgeril, 2015; Kaess e Vasan, 2011; Ray et al., 2010).

Hoje, a conduta é não deixar lipoproteínas (como o LDL-c) se oxidarem. Ou seja, não deixar que as mesmas percam elétrons. Como fazer isso? Com uma alimentação rica em vitaminas, minerais e fitoquímicos. Dietas ricas em frutas, vegetais e pobres em açúcares, carboidratos refinados e carnes vermelhas (como a mediterrânea e a vegetariana) vem sendo indicadas. Estudos mostram que as mesmas possuem um papel importante na prevenção do câncer, diabetes, doença de Alzheimer e problemas cardiovasculares.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Estresse oxidativo em crianças com síndrome de Down

Causas do estresse oxidativo. Adaptação de: http://www.barrekailua.com/

Causas do estresse oxidativo. Adaptação de: http://www.barrekailua.com/

O estresse oxidativo (desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a disponibilidade de antioxidantes) desempenha um papel importante nos processos degenerativos no cérebro de pessoas com síndrome de Down (SD). A coenzima Q10 vem sido estudada por seu possível papel no reparo enzimático e também na regulação da expressão de genes. Crianças com SD apresentam redução significativa nos níveis de coenzima Q10 e aumento da inflamação (Zaki et al., 2016). 

Estudos com indivíduos típicos mostram que a suplementação de Q10 reduz o dano oxidativo após exercício físico (Pala et al., 2016), em pacientes com doença de Parkinson (Seet et al., 2014) e Alzheimer (Azza et al., 2016). Estudos de larga escala específicos com pessoas com Síndrome de Down ainda fazem-se necessários.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Influências ambientais e nutricionais no desenvolvimento dos transtornos do espectro do autismo

Fonte da imagem: http://www.ozy.com/fast-forward/autisms-gut-brain-connection/33302

Fonte da imagem: http://www.ozy.com/fast-forward/autisms-gut-brain-connection/33302

A prevalência de autismo continua a aumentar em todo o mundo. As causas do transtorno são multifatoriais e incluem componentes genéticos, ambientais e dietéticos. A inflamação do cérebro é comum e pode ser desencadeada por neurotoxinas, como metais pesados e percloratos; ou por carências nutricionais (zinco, vitamina D, ômega-3). Também existem evidências de uma conexão intestino-cérebro no autismo, o que exige um maior cuidado com o trato digestório. Para Bjorklund e Chartrand (2016) o acompanhamento nutricional é fundamental, já que traz ótimos resultados com efeitos colaterais mínimos.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/