Suplementos proteicos para vegetarianos

Vegetarianos sedentários necessitam de 1,0 grama de proteína por quilo de peso ao dia. Porém, se você é fisicamente ativo seu consumo proteico deve aumentar e dependendo da intensidade do exercício a recomendação pode chegar a quase dois gramas de proteína ao dia. Ou seja, se você pesa 60 kg e é sedentário seu consumo de proteína deve ser de pelo menos 60 gramas ao dia. Porém, se você é um triatleta sua necessidade pode dobrar e chegar a 120 gramas ao dia, para que o reparo muscular se dê de forma adequada.

Ovo lacto vegetarianos não encontram problemas em atingir tal aumento nas necessidades porém veganos raramente atingem quantidades tão elevadas. Neste caso, o uso de suplementos protéicos é recomendado tanto para a manutenção, quanto para o aumento da massa magra e para que a imunidade não caia.

Vegetarianos que consomem leite podem suprir necessidades proteicas extras com suplementos comuns a base de whey ou caseína. O whey protein é um suplemento a base de proteínas do soro do leite. Tem a digestão mais fácil do que a caseína ou caseinato de cálcio. Se você tem alergia às proteínas do leite, se é intolerante à lactose ou se for vegano, outras opções estão disponíveis no mercado.

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Conheça alguns produtos:

1 - Suplementos a base de soja: a soja fornece todos os aminoácidos essenciais em sua composição e suplementos à base deste grão costumam fornecer até 25 gramas de proteína por porção. Porém, alguns estudos mostram que o consumo exagerado de soja podem aumentar a incidência de câncer de mama em mulheres com histórico familiar. Consuma com moderação, intercalando este tipo de produto com outros, como os dispostos a seguir.

2. Arroz: este cereal é fonte principalmente de carboidratos, mas contém também uma pequena fração de proteínas, que são extraídas para criar o s suplemento proteico de arroz marrom (integral). Este suplemento tem vantagens sobre a soja, uma vez que é menos alergênico e também de mais fácil digestão. Porém, o sabor não agrada a todos. Além disso, fornece baixas doses de lisina, um aminoácido essencial.

3. Ervilha: proteínas de leguminosas são ricas em ácido glutâmico, aminoácido importante para uma composição corporal mais enxuta. Porém, assim como outras leguminosas, a ervilha é pobre em metionina. Combine-a com outros alimentos vegetais, como o arroz ou o cânhamo.

4. Hemp (cânhamo): este suplemento não é fácil de encontrar no Brasil, mas você pode tentar comprar na internet, como na loja da Amazon. Seu sabor também não agrada a todos mas é uma ótima proteína para uso em preparações diversas. Por exemplo, você pode fazer um leite vegetal batendo 4 colheres de sopa de cânhamo com 25 gramas de amêndoas trituradas, 1 colher de chá de canela e 1 gota de extrato de baunilha. Adicione meio litro de água e está pronto.

Estas proteínas podem ser encontradas puras ou misturadas. Qual é a sua favorita?

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Determinantes sociais de saúde

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Carboidratos e exercícios de baixa intensidade

Sabemos que quanto maior é a intensidade do exercício maior é a necessidade de carboidratos.

Quanto maior a intensidade maior a queda dos estoques de glicogênio, com implicações negativas para o desempenho.

Mas e no exercício com menor intensidade? Ainda existem controvérsias na literatura mas as pesquisas mostram que quanto mais treinada está a pessoa maior é a adaptação do organismo para a queima de gordura e isso é bom!

De acordo com editorial publicado no British Journal of Sports Medicine (Noakes, Volek & Phinney, 2014) devemos investigar mais os benefícios das dietas com menor teor de carboidratos para indivíduos que realizam atividade física de baixa intensidade. Isto deve-se ao fato de que o consumo excessivo de carboidratos pode criar um ambiente muito inflamatório, capaz de elevar o risco de doenças cardiovasculares até em atletas de alto nível. Obviamente, no caso destes, a redução de carboidratos da dieta deve acontecer gradativamente, uma vez que o organismo leva tempo para adaptar-se à utilização de energia advinda da gordura. Mesmo assim, o rendimento pode ser mantido, se o treino for adequado.

A dieta com menor teor de carboidratos estimula menos a insulina, o que faz com que o organismo passe a queimar gordura de forma mais eficiente e mais rápido. Especula-se, porém, que exista uma grande variabilidades na capacidade de queimar gordura durante o exercício de atleta para atleta. Por isto, experimentos bem desenhados e que incluam grande número de indivíduos de diferentes modalidades são essenciais. 

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/