O envelhecimento populacional tem aumentado a prevalência de doenças crônicas e incapacitantes, as quais levam à limitação funcional, diminuindo a autonomia e a qualidade de vida dos idosos. À medida que envelhecemos, o corpo modifica-se. Há perda de massa magra e óssea. Pelo menos um terço da população com mais de 65 anos de idade sofre progressivo declínio físico, o que aumenta, por exemplo, o risco de quedas.
O declínio físico pode estar ligado a aspectos sociodemográficos e psicossociais, estilo de vida, estado nutricional, doença e predisposição genética. Neste contexto, a vitamina D tem um papel importante, controlando a formação e manutenção de ossos saudáveis. A vitamina D também regula a função muscular e possui vários receptores nos sistemas imunológico, cardiovascular e nervoso.
O estado funcional do corpo pode ser avaliado pela velocidade com a qual uma pessoa caminha, pela força nas mãos e provas de desempenho físico. A velocidade da marcha (caminhada) está relacionada ao equilíbrio e baseia-se principalmente em ações da musculatura dos membros inferiores. Já a força nas mãos reflete a saúde da estrutura da parte superior do corpo.
A associação entre a quantidade de vitamina D no sangue e a saúde física de adultos e idosos vem sendo explorada em várias pesquisas. Parece que quanto menor é a concentração sérica de vitamina D menor é a velocidade da marcha e a força das mãos.
Essa associação entre a vitamina D e os parâmetros funcionais pode ser explicada porque o osso e o músculo são significativamente afetados pela concentração sérica de vitamina D (Mendes et al., 2018). A vitamina D é produzida na pele após a exposição solar. Também pode ser suplementada em caso de carência. Para tanto o ideal é antes fazer a dosagem plasmática.
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