Estratégias para redução das dores nas pernas

A sensação de pernas cansadas ou pesadas pode ser um sinal de doença venosa crônica (DVC), que ocorre por disfunção das paredes e válvulas localizadas nas veias das pernas. Com isso, o sangue tem dificuldade para circular e chegar no coração.

A DVC é uma doença frequente. A pessoa pode apresentar varizes do tipo telangiectasias, que aparecem por baixo da pele e são vistas como pequenas linhas avermelhadas semelhantes a ramificações de uma árvore ou como uma teia de aranha. Também podem aparecer como veias varicosas dilatadas, que resultam da falência das válvulas. Além do cansaço, as pernas podem doer ou ficar dormentes, sendo que as queixas podem piorar no verão.

Entre as causas da DVC estão genética, traumatismos, uso de hormônios, gravidez, obesidade, longas horas em pé ou sentado, sedentarismo, alterações hormonais da menopausa e o próprio envelhecimento. As varizes podem ser evitadas com manutenção de um peso saudável, atividade física regular, uso de meias elásticas, massagens. Existem também os tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos, principalmente quando os sintomas são mais graves.

Mas e quando as veias e a circulação está bem e ainda assim as pernas doem?

Outras estratégias para reduzir o cansaço e dores nas pernas

  • Evite banhos quentes

  • Faça massagem com o chuveirinho do banheiro e água fria

  • Nade em água fria

  • Faça massagens. Gosto de adicionar ao óleo de coco, gotinhas do óleo essencial de olíbano / Frankincense (Boswellia), que tem efeito relaxante. Aprenda mais aqui.

PRECISA DE AJUDA? MARQUE AQUI SUA CONSULTA ONLINE.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Causas das dores na próstata

A prostatite ou inflamação da próstata é a principal causa de dor nesta glândula do sistema reprodutor masculino. A prostatite pode ter várias causas, sendo as principais a infecção urinária, prostatite não infecciosa (como danos em nervos por trauma ou cirurgia) e até condições psicológicas como estresse e depressão. Durante o processo inflamatório o PSA costuma aumentar em 5 a 10 vezes e outros sintomas podem surgir como dificuldade ou dor ao urinar. Contudo, muitos homens sentem-se frustrados por estarem com dor sem problemas urinários ou sem conseguir identificar outras causas. Novos estudos mostram, contudo, que é muito importante o cuidado com o intestino já que a disbiose intestinal pode aumentar o risco de prostatite.

O QUE É DISBIOSE INTESTINAL?

A disbiose intestinal é um desequilíbrio na microbiota intestinal, seja na quantidade, seja na qualidade de microorganismos (especialmente bactérias) presentes no intestino. Quando há desregulação da microbiota surge inflamação, dificuldades digestivas e de absorção de nutrientes, além de sintomas como gases, diarreia ou constipação, azia, distenção abdominal, cansaço extremo. A alteração na microbiota pode acontecer por dieta com baixo teor de fibras, consumo excessivo de alimentos ultraprocessados ou bebidas alcoólicas, uso de antibioóticos, antiinflmatórios ou antidepressivos. Outra causa é a vida desregrada e o estresse, que afetam o pH intestinal, favorecendo a proliferação de fungos e bactérias que causam mais inflamação e dor. Estas bactérias podem invadir outras partes do corpo gerando sintomas fora do trato digestivo.

Pink Abstract Inspirational Quote Instagram Post.jpg

BACTÉRIAS INTESTINAIS E DOR PÉLVICA

A dor pélvica possui várias causas, começando pelos problemas renais. Nas mulheres é mais comum a disbiose intestinal aumentar a presença de fungos que passam ao trato geniturinário causando infecções urinárias de repetição. Nos homens, a disbiose intestinal tem sido relacionada à dor pélvica, principalmente por inflamação prostática (Arora et al., 2017).

EXAMES INTESTINAIS

Para confirmar o diagnóstico de disbiose exames de fezes, urina (como o Indican) e genéticos podem ser realizados:

A melhoria da microbiota depende de uma dieta baseada em plantas, rica em fibras, reposição de probióticos e compostos antiinflamatórios como a quercetina. Depende também de um estilo de vida saudável com estratégias redutoras do estresse e atividade física.

Precisa de ajuda? Marque aqui sua consulta.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Cetose cíclica

Existem muitas formas de perder peso e regular genes associados à diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. Dois protocolos muito estudados são a dieta cetogênica e o jejum intermitente que visão reduzir o uso de carboidratos e aumentar o de corpos cetônicos, principalmente beta hidroxibutirato.

Funções do beta hidroxibutirato

Tanto a dieta cetogênica quanto o jejum intermitente permitem que o corpo utilize mais beta hidroxibutirato, garantindo maior flexibilidade metabólica e saúde geral. Contudo, nem todo mundo consegue ficar sempre com uma dieta muito rica em gordura ou uma dieta onde o jejum é obrigatório todos os dias. É aí que entra a cetose cíclica.

Post Amarelo e Vermelho de Gratidão para Facebook.jpg

Quando o consumo de carboidratos é menor, o pâncreas reduz a secreção do hormônio insulina. A insulina é um hormônio anabólico, que favorece o ganho, o estoque (de carboidrato, proteína e gordura).

Por outro lado, a supressão de longo prazo da insulina gera um estado metabólico não saudável mas que é facilmente evitável com a cetose cíclica - entrando e saindo da cetose.

Cetoce cíclica

A cetose gera benefícios metabólicos ao organismo. Só que vários outros benefícios estão associados com a fase de realimentação, com a saída da cetose.

O ciclo de estratégias ajuda ainda a controlar a inflamação crônica, a qual associa-se com uma série de doenças incluindo síndrome metabólica, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, depressão e ansiedade (pela neuroinflamação), condições autoimunes, sarcopenia, osteoporose e doenças neurodegenerativas.

Faça jejum intermitente de pelo menos 12 horas diárias. Pelo menos dois dias da semana tente fazer jejum de 16 horas. E, pelo menos a cada três meses reduza o consumo de carboidratos significativamente para que consiga entrar em cetose (a maioria das pessoas precisa reduzir carboidratos para 20 a 50g/dia, suplementar fibras, vitaminas, minerais - se precisar de ajuda, marque uma consulta aqui).

Abacates, óleo de coco, ômega-3 de origem animal de peixes gordurosos, manteiga, nozes cruas (macadâmia e nozes são ideais, pois são ricos em gorduras saudáveis, mas pobres em proteínas), sementes, azeitonas e azeite de oliva, coco, açaí puro farão parte do cardápio deste período. Tiras de teste cetônico podem ser usadas para confirmar que você está em cetose, definida como tendo cetonas no sangue na faixa de 0,5 a 3,0 mmol/L.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
Tags