Existem 150 sintomas conhecidos da TPM

A síndrome pré-menstrual gera muitos sintomas, incluindo tensão. Por isso, recebe também o nome de Tensão Pré-Menstrual (TPM).

Sintomas da TPM

Caracterizada pelo excesso de estrogênio, os sintomas da TPM são variados e inconstantes. Existem mais de 150 catalogados e os mais frequentes são:

  • Irritabilidade

  • Ansiedade

  • Problemas de concentração

  • Cansaço

  • Mudanças de apetite

  • Transtornos do sono

  • Cólicas

  • Dores de cabeça

  • Dores nas mamas

  • Acne

  • Melasma

  • Edema (inchaço) de face, seios, abdome, área púbica, pernas, pés

Quanto maiores forem as oscilações hormonais e a inflamação orgânica mais severos serão os sintomas. Algumas mulheres têm 3 dias de TPM e outras 14, principalmente se houver dominância estrogênica. Não é mole não, mas dá para amenizar muito com um estilo de vida saudável.

A TPM pode ser amenizada com dieta e suplementação adequada

  • Alterações do humor - ashwagandha, magnésio, 5HTP, crocus sativus, vitamina B6

  • Mastalgia (dores nas mamas) - óleo de prímula, borragem, vitamina E

  • Cólicas - magnésio, cálcio, vitamina D, vitex agnus castus, zinco

  • Insônia - chás calmantes (camomila, mulungu), 5HTP, magnésio inositol, L-theanina

  • Aumento do apetite - crocus sativus, proteína, cromo

  • Edema - óleo de prímula e borragem

  • Constipação - evitar alimentos ricos em fodmaps, laticínios, glúten

  • Dores de cabeça - magnésio, alimentos e condimentos antiinflamatórios

  • Redução da concentração - bacopa monieri

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Anticoncepcionais aumentam a necessidade de vitaminas e minerais

O uso de contraceptivos orais gera maior estresse oxidativo no organismo da mulher. Os estudos científicos relatam aumento de MDA e proteína C-reativa e redução de antioxidantes como glutationa. Depleta também micronutrientes essenciais como ácido fólico, zinco, selênio, magnésio, vitamina C, vitamina E, vitamina B6, além de coenzima Q10.

As pílulas anticoncepcionais também atrapalham o funcionamento da tireóide. Por isso, temos cuidar também do aporte de zinco quelado ou bisglicinato, selênio metionina e ferro bisglicinato, polimaltosado ou pirofosfato férrico (ferro lipossomado) ou sucrossomial, pelo menos.

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Fora isso, os contraceptivos orais diminuem os níveis de testosterona em até 50%, causando mais cansaço, sintomas depressivos e queda da libido. Três possíveis mecanismos podem ser responsabilizados por esse efeito:

  • supressão da síntese de andrógenos ovarianos;

  • aumento dos níveis de SHBG e

  • supressão da síntese de androgênio adrenal.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Diferentes locais de acúmulo de gordura geram diferentes alterações no metabolismo

O aumento da adiposidade corporal gera a piora do metabolismo e o aumento do risco de doenças cardiovasculares, resistência insulínica, diabetes tipo 2 e mortalidade. Contudo, diferentes depósitos de tecido adiposo pelo corpo, geram diferentes efeitos. Observe a figura:

DOI: 10.1016/j.endoen.2015.11.008

DOI: 10.1016/j.endoen.2015.11.008

  • Acúmulo predominante na região glúteo femoral (bumbum e pernas) - maior tendência à dominância estrogênica e aparecimento de celulite, estrias, dores nas pernas, varizes, retenção de líquido é comum. Contudo, apesar das queixas serem variadas, o risco cardiometabólico não costuma ser alto. Mais comum em mulheres.

  • Acúmulo predominante na região abdominal (barriga) - quando a gordura está na região subcutânea não é tão prejudicial, porém ela dificilmente fica apenas nesta região. É mais comum em mulheres. Preocupadas com a estética muitas passaram por lipoaspiração. Contudo, hoje sabemos que a remoção da gordura subcutânea aumenta o risco posterior de acúmulo na região visceral, o que aumenta o risco cardiometabólico.

  • Acúmulo distribuído por todo o corpo - apesar de obesa esta pessoa não está em um risco tão grande quanto a pessoa que acumula predominantemente na região visceral. Mesmo assim, é importante lembrar que células de gordura hipertrofiadas correm maior risco de ruptura e liberação de substâncias inflamatórias na corrente sanguínea, o que gera grande estresse para o organismo.

  • Acúmulo predominante na região visceral (entre os órgãos) - gera maior risco cardiometabólico, disfunção mitocondrial, resistência insulínica e esteatose hepática. É mais comum em homens e em mulheres após a menopausa e é muito importante pedir os exames de enzimas hepáticas (TGO, TGP, GGT).

O tecido adiposo não apenas armazena energia, mas também controla o metabolismo por meio da secreção de hormônios, citocinas, proteínas e microRNAs que afetam a função das células e tecidos em todo o corpo. O risco é maior quando esta gordura abdominal é profunda e quanto mais inflamada a mulher estiver mais acumula gordura na região profunda. Portanto, a dieta antiinflamatória é fundamental.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/