Nutrição e atividade física na reabilitação cardiovascular de pessoas com síndrome de Down

O coração é um músculo, o motor do corpo humano. Após um evento cardíaco ou após doenças que afetam o músculo cardíaco (como a infecção pelo coronavírus) são comuns sintomas como cansaço extremo até em tarefas banais como tomar banho e lavar os cabelos. A reabilitação cardíaca depende de treino físico e alimentação adequada.

Uma dieta não saudável é um fator de risco para doenças do coração e para a prevenção da deterioração do músculo cardíaco. A dieta deve ser rica em frutas, verduras, condimentos antiinflamatórios, ácidos graxos do tipo ômega-3 (peixes, castanhas sementes), ômega-9 (castanhas, azeite de oliva), boa hidratação e calorias adequadas para manutenção de um peso saudável. É muito mais fácil o seguimento de uma dieta saudável quando a família inteira adota um padrão alimentar gostoso, nutritivo, baseado em alimentos in natura.

Alimentação adequada e atividade física são importantes para todas as pessoas e na síndrome de Down são o melhor remédio para prevenção da obesidade, desordens musculares, modulação de genes e controle da inflamação e do estresse oxidativo. Hoje, para falar do papel da atividade física na reabilitação cardiovascular trouxe o professor Paulo Marcelo Maia-Lopes, de Brasília:

Paulo Marcelo Maia-Lopes - Educador físico, especialista em Fisiologia do Exercício Aplicada a Prevenção e Reabilitação Cardiovascular (Faculdade de Medicina – USP); Mestre em Biodinâmica do Exercício (Faculdade de Educação Física - UnB). Atuando como personal trainer para alunos com síndrome de down desde 2017.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Olhe para dentro do vaso sanitário | A cor das fezes dizem muito sobre a saúde

Olhar para dentro do vaso sanitário faz parte do autocuidado em saúde. Além de conhecer o tamanho e a consistência das suas fezes, também é importante observar sua cor. As cores normais das fezes são qualquer tom de marrom, castanho, amarelo ou mesmo esverdeado.

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Fezes brancas, vermelhas ou negras indicam problemas

A cor das fezes muda muito dependendo do que comemos. Seguem alguns exemplos:

Verde escuro

Consumo de alimentos com corantes ou aditivos alimentares esverdeados pode pigmentar as fezes nesta cor. Uma causa patológica seria a diarreia infantil causada por Salmonella sp. ou infecção por Giardia lamblia (giardíase), causada pela ingestão de água contaminada. Nesses casos, além da cor das fezes haveriam sintomas como gases, dor e distensão abdominal e possivelmente febre, enjoos, vômitos, perda de apetite ou desidratação. A passagem rápida do alimento pelo trato digestivo tornam também as fezes esverdeadas. Fezes verdes são mais comuns em bebês alimentados com fórmula do que em bebês amamentados. Síndrome do intestino irritável e doença de Crohn seriam causas menos frequentes.

Vermelho

Em 90% das ocasiões a cor vermelha é causada por sangramento do trato gastrointestinal inferior. Contudo, o uso de medicamentos (amoxicilina) ou o consumo de alguns alimentos (gelatina vermelha, refrigerantes com corantes vermelhos, corantes alimentares vermelhos, beterraba ou excesso de uso de páprica também podem colorir as fezes em vermelho.

Preto

O sangramento estomacal faz com que as fezes assumam a cor mais escura (como o alcatrão). Suplementação de ferro e consumo de suco de uva também podem escurecer as fezes.

Branco

Fezes sem cor ou na cor cinza claro podem indicar uso de medicação (antiácidos contendo hidróxido de alumínio), dieta exclusiva láctea ou doença hepática ou biliar.

Cores incomuns precisam sempre ser observadas. Se algum alimento for suspeito, interrompa-o. Duas evacuações de cor incomum precisam ser investigadas por médico.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Benefícios da melatonina na pós-menopausa

Diferentes distúrbios psicossomáticos (depressão, ansiedade, redução da memória, distúrbios do sono, fadiga) são observados em mulheres na pós-menopausa. Uma das causas é a redução de estrogênio. Outra é a diminuição da liberação de melatonina. Estudos vêm mostrando que a terapia de suplementação de melatonina pode ser benéfica (Chojnacki et al., 2018) apresentando boa tolerabilidade. Mas o que é a melatonina?

Melatonina também melhora a imunidade:

A administração de melatonina pode ajudar a mudar o ritmo circadiano. A melatonina é geralmente indicada em doses de 0,21 a 3 mg. Depois de atingir o horário de sono desejado, ajude a mantê-lo tomando uma dose menor (máximo 2 mg) de melatonina duas horas antes de dormir. A melatonina, em geral, não é recomendada em doses maiores que as fisiológicas (5mg). Além disso, o uso não é crônico para não inibir a capacidade de produção natural. Lembre que vários nutrientes são necessários para a produção de melatonina:

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/