Nutrição Holística | NUTRICIONISTA INTEGRATIVO

A saúde é resultado da complexa interação entre os aspectos físico, químicos, mentais, emocionais, espirituais, ambientais, genéticos que interagem entre si. Profissionais treinados em nutrição holística abordam a saúde e a cura de uma perspectiva diferente, inteira.

Usando a educação nutricional como ferramenta primária, os profissionais holísticos da nutrição enfatizam a construção da saúde, abordando cada pessoa como um indivíduo único. Isso requer envolver totalmente o indivíduo em seu processo de recuperação da saúde e honrar sua sabedoria inata, trabalhando de maneira capacitadora e cooperativa para traçar um caminho para a saúde ideal. Utilizam métodos da nutrição comportamental para aconselhar indivíduos, famílias e comunidades e integram em sua prática conceitos e técnicas consagradas de outras ciências descritas na política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS como fitoterapia, aromaterapia e meditação.

Em meu curso de nutrição holística os nutricionistas terão uma introdução, durante as próximas 8 semanas, sobre esta nova abordagem.

FORMAÇÃO DE INSTRUTORES DE YOGA
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Epigenética, crescimento intra-uterino restrito e impacto na saúde de crianças com síndrome de Down

Por questões genéticas pessoas com síndrome de Down possuem um risco mais elevado de desenvolvimento de obesidade ao longo da vida. Podem produzir menos hormônios da tireóide, ter o metabolismo mais lento, produzir menos leptina, sentir mais fome, possuir menos tônus muscular. Se além disso, tiverem passado privações dentro da barriga da mãe o risco aumenta ainda mais.

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Quando o feto não recebe a quantidade de nutrientes e calorias que precisa acaba virando um poupador ainda dentro da barriga da mãe. Isso acontece pois os genes sofrem alterações epigenéticas. Por isso, as mães não devem ficar paranóicas, restringindo a alimentação com medo de engordar. Também devem procurar um nutricionista para receberem orientação acerca da suplementação adequada, considerando a trissomia do cromossomo 21. Bebês que sofrem carências energéticas ou de micronutrientes, quando nascem, podem acabar engordando demais, por esta característica poupadora.

Mulheres que querem engravidar devem cuidar bem da saúde e da alimentação. Quanto antes começarem a se preparar melhor. Se possuem transtornos alimentares, obesidade, compulsão, ortorexia, devem buscar tratamento com nutricionista e psicólogo comportamental. Tanto o excesso de gordura quanto o percentual de gordura muito baixos podem ser prejudiciais para o processo de fertilidade, gestação, parto e pós-parto.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Ligação Intestino-Cérebro na Síndrome de Down

As comunidades de bactérias intestinais evoluíram ao longo de milhões de anos junto com os seres humanos. A microbiota ajuda-nos a digerir fibras alimentares, produz alguns neurotransmissores importantes, hormônios, enzimas e vitaminas. No entanto, a microbiota desequilibrada aumenta a inflamação corporal e o risco de algumas doenças como obesidade, diabetes e até doença de Alzheimer (Kowalski & Mulak, 2019). Isto acontece pois a microbiota também tem um papel epigenético, alterando a expressão de genes.

A metilação do DNA e as modificações das histonas (conversaremos sobre isso no grupo de estudos) são marcas epigenéticas parcialmente reguladas por enzimas como metilases e acetilases, cuja atividade depende dos metabólitos do hospedeiro e produzidos pela microbiota intestinal. Contudo, alterações na microbiota geram reduções na produção de butirato, por exemplo.

O butirato ajuda a determinar quando e onde certos genes presentes em células intestinais serão expressos. Garante, por exemplo, a expressão apropriada das proteínas que são necessárias para formar junções entre as células intestinais, não permitindo que alimentos mal digeridos, alérgenos, pedaços de bactérias ou substâncias inflamatórias cheguem à corrente sanguínea. Quando isso não acontece, várias substâncias podem navegar pela corrente sanguíneo até o cérebro. A principal causa do desequilíbrio da microbiota intestinal (disbiose) é a dieta inadequada.

Intestino e cérebro possuem redes neurais complexas que comunicam-se constantemente. Agora, em tempos de coronavírus, ainda não temos dados suficientes para dizer o que acontece no intestino de uma pessoa infectada e que impacto isto terá no sistema nervoso. Porém, sabemos que um dos sintomas da infecção é a diarreia. E que existem também manifestações neurológicas do coronavírus, como dor de cabeça, tontura, alteração no estado de consciência e perda de paladar e/ou olfato. Ou seja, o novo coronavírus parece afetar tanto cérebro quanto o sistema nervoso (Mao et al., 2020).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/