Por questões genéticas pessoas com síndrome de Down possuem um risco mais elevado de desenvolvimento de obesidade ao longo da vida. Podem produzir menos hormônios da tireóide, ter o metabolismo mais lento, produzir menos leptina, sentir mais fome, possuir menos tônus muscular. Se além disso, tiverem passado privações dentro da barriga da mãe o risco aumenta ainda mais.
Quando o feto não recebe a quantidade de nutrientes e calorias que precisa acaba virando um poupador ainda dentro da barriga da mãe. Isso acontece pois os genes sofrem alterações epigenéticas. Por isso, as mães não devem ficar paranóicas, restringindo a alimentação com medo de engordar. Também devem procurar um nutricionista para receberem orientação acerca da suplementação adequada, considerando a trissomia do cromossomo 21. Bebês que sofrem carências energéticas ou de micronutrientes, quando nascem, podem acabar engordando demais, por esta característica poupadora.
Mulheres que querem engravidar devem cuidar bem da saúde e da alimentação. Quanto antes começarem a se preparar melhor. Se possuem transtornos alimentares, obesidade, compulsão, ortorexia, devem buscar tratamento com nutricionista e psicólogo comportamental. Tanto o excesso de gordura quanto o percentual de gordura muito baixos podem ser prejudiciais para o processo de fertilidade, gestação, parto e pós-parto.