Estratégias naturais para manter os níveis de testosterona altos por mais tempo

Os níveis de testosterona atingem o pico entre os 20 a 30 anos e diminuem lentamente após os 30 anos de idade. O estilo de vida também contribui para a queda dos níveis de testosterona.

Testosterona baixa contribui para a redução do desejo sexual; ondas de calor; disfunção erétil; baixa contagem de espermatozóides, infertilidade, aumento do tecido mamário.

A queda da testosterona também pode ser acompanhada de perda de massa muscular, irritabilidade, perda de força e aumento da gordura corporal.

Neste vídeo você aprenderá como manter os níveis de testosterona aumentados por mais tempo.

Homem com testosterona de 800 mas queixas sexuais. O que está acontecendo? Uma coisa é a produção hormonal, outra coisa é a cabeça. A ereção é comprometida por estresse e ansiedade. Você sente-se amado, querido, valorizado? O relacionamento está legal? O trabalho e as finanças estão em dia? O que está precisando melhorar para que tudo dê certo?

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COMO VAI A SUA SAÚDE, EM GERAL?

Colesterol alto, triglicerídeos altos, pressão alta também compromete a ereção. Homens com muita gordura abdominal podem também ter queda de testosterona livre (avaliar no exame de sangue). Como está o consumo de álcool, carboidratos simples? E a atividade física? O fígado está bem? Às vezes é preciso destoxificar (podemos usar licopeno, gengibre, chlorela, espirulina...), além dos inibidores de aromatase. A saúde precisa ser olhada de forma integral.

Nem sempre o responsável por queda da libido ou disfunção erétil é a testosterona. Estresse, uso de medicamentos, falta ou excesso de exercício, consumo exagerado de álcool e deficiência do estrogênio são alguns dos responsáveis por estas questões.

O estrogênio é responsável por alguns dos sintomas de hipogonadismo (falta de testosterona), porque há uma enzima chamada aromatase, que converte a testosterona em estradiol e a androstenediona em estrona. Tanto os receptores de estradiol como da aromatase são abundantes no cérebro, no pênis e testículos, órgãos importantes para a função sexual, tanto o desejo sexual quanto a função erétil.O estradiol em homens é essencial para a modulação da libido, a função erétil e espermatogênese (que é modulada por esse hormônio) - e, no caso do cérebro, o estradiol tem a síntese aumentada em áreas relacionadas para a excitação sexual.

A testosterona regula desempenho físico, influencia a quantidade de massa corporal magra, tamanho muscular e força, mas são os níveis do estrogênio que regulam o acúmulo de gordura. Assim, se a baixa libido estiver associada a ganho de peso, é essencial verificar não somente o nível de testosterona, como também o de estradiol. Consulte um endocrinologista para saber direitinho o que está acontecendo, se é que o problema é a alteração hormonal. Não existe milagre na saúde. Falta de sono, excesso de trabalho, dieta inadequada, tudo vai influenciar em sua vitalidade.

PARA PRODUZIR TESTOSTERONA NÃO BASTA CONSUMIR PROTEÍNA!

Estudo mostrou que proteína não pode faltar. Mas, ao mesmo tempo, dietas com altíssimos níveis de proteína, excedendo 3,4g/kg/dia, foram associadas à redução nos níveis de testosterona, possivelmente devido ao estresse no ciclo da ureia e acúmulo de amônia (Whittaker, 2023).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Ervas aromáticas - Louro

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Embora as causas do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e doenças cardiovasculares sejam multifatoriais, a dieta assume um papel importante para controle e prevenção dessas enfermidades. Os componentes nutricionais presentes na alimentação têm papel benéfico para prevenção e tratamento, embora os mecanismos pelos quais eles agem não sejam bem definidos. No entanto, é sabido que determinados condimentos assumem papel importante para esse controle.

O louro (Laurusnobilis L) é um arbusto aromático grande, nativo da Ásia Menor e cultivado no sul e sudeste do Brasil. Suas folhas são largamente empregadas na culinária de vários países como condimento tanto de pratos doces como salgados. Combina bem com sopas, peixes, carnes e aves. Uma folha basta para aromatizar o prato. (Sakurai et al., 2016).

As folhas de louro possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, melhorando o metabolismo da glicose e de lipídios. Seu óleo essencial é muito utilizado na indústria como aromatizante com efeitos sedativos, além de combater os radicais livres que aceleram o envelhecimento e ter ação fungicida, bactericida e parasiticida. 

Dica: Colocar folhas de louro no cozimento do feijão diminui as lectinas (responsáveis pelos gases).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Condimentos: açafrão da terra e páprica

Açafrão

A Cúrcuma ou açafrão da terra (urcuma longa L) é um membro da família dos gengibres. Na Índia, China, Polinésia e Malásia, este rizoma é popularmente utilizado como ingrediente culinário. Em vários países da Ásia, a cúrcuma é utilizada com funções medicinais há mais de 2500 anos.

Além de conferir cor e sabor aos alimentos, é um importante aliado na recuperação de danos à mucosa intestinal e na redução dos riscos de doenças, como neoplasias malignas e doenças neurodegenerativas, graças às suas propriedades antioxidante, antimicrobiana e anti-inflamatória, as quais também ajudam no processo de cicatrização de feridas. Sua principal substância ativa, a curcumina é normalmente pouco absorvível. Porém, a piperina, presente na pimenta preta, pode otimizar a sua absorção. Por isso, combinar cúrcuma e pimenta do reino nos temperos é uma ideia saudável e saborosa. 

Açafrão e páprica

Açafrão e páprica

A Curcumina é um polifenol lipofílico (solúvel em gordura), quase insolúvel em água, mas estável no pH ácido do estômago. Coloque azeite ou óleo de coco na comida, para facilitar um pouco mais a absorção. Este polifenol pode modular uma série de vias de sinalização, tendo um papel na supressão de agregação plaquetária, nos processos oxidativos, produção de citocinas inflamatórias e no infarto do miocárdio.

Os efeitos antioxidante e anti-inflamatório da Curcumina parecem estar ligados a seus grupos Hidroxila e Metoxi, cujas funções acabam dando um feed-back negativo na regulação pró-inflamatórias de interleucinas (IL-1,-2,-6,-8,-12) e de citocinas (TNF-α, MCP1), de enzimas e de genes de citocinas pró-inflamatórios. O TNF-α é conhecido pelo seu papel na regulação da indução de genes de expressão de várias citocinas pró-inflamatórias que possuem associação de causa e efeito com doenças como hipertensão, obesidade, aumento de glicose em jejum, diminuição da sensibilidade à insulina, DM2 e doenças cardiovasculares.

A curcumina também estimula a expressão do gene Nrf2, e considerado o principal responsável pela expressão de genes de desintoxicação, que são a base para elementos de resposta antioxidante. Porém, a propriedade mais evidenciada do Curcumina é a sua capacidade de melhorar a sinalização de insulina, ajudando no controle do glicemia.

Sugestão de utilização: pratos à base de arroz, frango, peixes e crustáceos, além de risotos, pães, biscoitos e doces.

Suplementos de curcumina

Existem também suplementos manipulados como o Curcuvail. Caso precise de ajuda com dosagens e modificação alimentar marque aqui sua consultoria nutricional online.

Páprica

A páprica (Capsicum anuum L.) é o principal ingrediente do chilli, conhecido mundialmente pelo seu sabor picante. É oriundo do pimentão vermelho moído e seco. De origem europeia, é muito utilizada em chouriços, linguiças e presunto.

A páprica é conhecida por reduzir a pressão sanguínea do miocárdio durante um infarto, através do TRPV1 (receptor de capsaicina), que ativa a proteína quinase A. Esse condimento está ainda relacionado com os efeitos protetores do sistema cardiovascular. É bastante utilizada em pratos à base de carne de porco, aves, queijos, sopas e molhos para saladas. (Sakurai et al., 2016).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/