"Por que minha língua está branca"?

Uma língua saudável é rosada. Já a língua branca, apesar de geralmente inofensiva e temporária, também pode ser indicação de infecção, desidratação, má higiene oral, xerostomia (boca seca); reação a certos medicamentos, como antibióticos ou esteróides; candidíase oral, fumo, uso de álcool ou cardiopatia congênita.

No caso da candidíase, além da língua branca, pode aparecer fadiga crônica, infecções fúngicas na pele e unha e problemas de memória. Fique atento aos sintomas e procure orientação sempre que necessário.

Somos multifuncionais: trabalhamos, estudamos, cuidamos da casa, dos filhos, corremos de um lado para o outro. O estresse pode desequilibrar. Para o Ayurveda, quando o fogo digestivo (agni) podem surgir sintomas como:

  • má digestão dos alimentos

  • raiva, cólera, sofrimento profundo e perdas.

  • gosto ácido e amargo na boca

  • sensação de ardor ou queimação em várias partes do corpo

  • intolerância ao calor ou mesmo ondas de calor com sudorese profusa

  • desejo por coisas frias

  • prurido (coceira)

  • manchas avermelhadas

  • queda de cabelo

  • aumento da pressão arterial

Para equilibrar Pitta agravado recomenda-se observar uma dieta adequada, constituída por alimentos frios e refrescantes como óleo de coco, sucos de romã, maçã e uva, leites vegetais, água de coco, chás de sabor amargo, uso de ervas frescas (salsa, coentro, hortelã, anis, gengibre fresco, erva doce e funcho)

Atividade física moderada, yoga e meditação também acalmam, reduzem o estresse e equilibram pitta. Saiba mais sobre o assunto nos cursos online:

A suplementação de probiótico também ajuda no tratamento da candidíase oral. Aprenda a tratar a disbiose aqui.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Desafio vegano

Sou nutricionista e não como carnes. Mas tomo iogurte, como queijos e ovos frequentemente. Tenho um curso sobre alimentação vegetariana na internet e passei os últimos 10 anos da minha vida atendendo a pacientes vegetarianos em meu consultório. Aí veio o desafio: tentar uma dieta vegana por um mês. Quem propôs? Meus clientes em transição para o veganismo. Achei ótimo, fazia tempo que queria dar esse passo. Comecei na segunda-feira passada e amanhã devo gravar um vídeo falando brevemente como foi essa primeira semana.

Receba a newsletter semanal. Dra. Andreia Torres é nutricionista, mestre em nutrição, doutora em psicologia clínica, especialista em yoga.

Mas lembrando que esta minha escolha não precisa ser a sua. A dieta deve se adequar às nossas necessidades, valores, desejos, metas. Não existe algo que sirva para todo mundo, nem na religião, nem na política, nem no futebol e nem à mesa. Mas para os que desejam também tentar lembre de incluir fontes de:

  • ferro, cálcio e magnésio (como os vegetais verde escuros)

  • proteínas (como quinoa, cogumelos, castanhas, leguminosas. tofu e leites vegetais)

  • vitamina C (frutas cítricas e vegetais como pimentão e tomate)

  • carotenóides (frutas e verduras amarelas, laranjas e vermelhas)

  • ômega-3 (linhaça, chia, nozes)

  • vitamina D - pode ser resolvida com banhos de sol ou suplementos

  • vitamina B12 deverá ser suplementada (converse com seu nutricionista).

Bom desafio!

Acompanhe também meus vídeos no canal youtube.com/dicasdanutricionista

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Yoga, meditação e ayurveda no autismo

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Nos últimos anos uma grande quantidade de estudos foram publicados acerca da aplicabilidade das práticas integrativas e complementares em saúde, especialmente yoga, ayurveda e meditação no tratamento do autismo. Os mesmos mostram que crianças e adultos com autismo possuem experiências sensoriais muito diferentes de outras pessoas. Isso faz com que seus que seus corpos muitas vezes fiquem presos nos modos de luta, desviando o sangue dos órgãos digestivos para os músculos esqueléticos. Assim, a digestão fica mais difícil, a respiração torna-se mais superficial e movimentos involuntários aparecem.

BENEFÍCIOS NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Estudos mostram que, por meio de práticas de yoga e meditação, quando pessoas no espectro do autismo aprendem técnicas de relaxamento, como a "flutuação em uma nuvem", se acalmam e regulam as emoções com maior facilidade. Além dos benefícios tipicamente associados à força e à flexibilidade, já existem evidências de que a prática de yoga também reduz a dor, ansiedade, agressividade, comportamentos obsessivos e estereotipias em crianças com autismo. Apesar da prática ser pessoal ela manifesta-se melhorando as relações. Por isso, crianças que praticam yoga sentem-se mais confiantes e fazem amizades com maior facilidade (Keenan-Mount, Albrecht & Waters, 2016).

Na escola, muitas vezes o cansaço e o excesso de informações reduz a aprendizagem de todas as crianças, inclusive as típicas. Estudos mostram que a inserção de práticas curtas de yoga em meio às aulas reduz a ansiedade, a agitação e frustração das crianças. Por meio de orientações presenciais guiadas e também imagens mostradas em cartões, pôsteres, tablet ou smartphones as crianças visualizam posturas, modelando-as, imitando-as. Estudo mostrou que práticas curtas diárias, feitas em sala de aula por 16 semanas, reduziram os comportamentos desafiadores, a irritabilidade, a letargia, a auto exclusão social, a agressividade e a hiperatividade em crianças no espectro autista (Koenig, Buckley-Reen & Garg, 2012).

Apesar de algumas escolas, professores e pais terem resistência com a palavra yoga, associando-a à religião ou recitação de mantras em uma língua estranha, o yoga praticado com pessoas com autismo, especialmente em escolas, não tem nada a ver com isso. É uma prática em que posturas, exercícios de respiração, técnicas de relaxamento e ferramentas de auto-regulação são ensinadas de forma criativa. O objetivo é que a criança consiga transpor o que aprende para vencer os desafios da escola ou da vida cotidiana. 

BENEFÍCIOS PARA PAIS E CUIDADORES

Estudos mostram que pais e cuidadores de pessoas com autismo comumente referem mais ansiedade e sintomas do estresse, como redução da memória, dificuldades no aprendizado, confusão mental, crises emocionais, frustração, depressão (Cachia, Anderson & Moore, 2015). As práticas de yoga e meditação aumentam o bem estar, a compaixão, a empatia e aceitação.

FORMAÇÃO DE INSTRUTORES DE YOGA
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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/