Muitas pessoas me dizem que quando eram crianças ou adolescentes tinham dor de barriga sempre que ficavam nervosas? Apresentar um trabalho em frente da turma? Dor de barriga. Participar de uma competição esportiva? Dor de barriga (ou diarreia). Beijar a menina pela primeira vez? Dor de barriga.
O que acontece é que em situações de estresse o cérebro entra em um modo de luta ou fuga e libera corticotropina e catecolaminas, como adrenalina. Estes hormônios podem aumentar a pressão arterial, gerar ansiedade, dor. Se for momentâneo tudo bem. Só que a vida moderna o estresse deixou de ser esporádico. E quando está presente sempre, de forma crônica, prejudica a microbiota intestinal, piora a imunidade, aumenta o risco de doenças. Outra questão é que a microbiota muda em situações de estresse.
Mas tem solução. Para cada caso, o nutricionista avaliará a melhor estratégia. O tratamento da microbiota geralmente é associado à dieta antiinflamatória, às vezes e momentaneamente baixa em FODMAPs e suplementada com nutrientes como glutamina, colágeno, ômega-3, probióticos ou fibras prebióticas, a depender de cada caso.
Outra é aprender a meditar. A técnica nos ensina a regular as emoções para que possamos manter a serenidade, a calma, o bom humor, a saúde intestinal e geral.
Pessoas mais estressadas ou ansiosas possuem, por exemplo, maior risco de síndrome do intestino irritável, condição que afeta mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.
Existem cursos de formação online e também profissionais capacitados ensinando a distância. Escolha a melhor forma de iniciar ou avançar na sua prática meditativa.