Magnésio Dimalato: suplemento para o tratamento da fibromialgia

A fibromialgia é uma síndroma crônica caracterizada por queixas dolorosas neuromusculares difusas e pela presença de pontos dolorosos em várias regiões do corpo. Outras manifestações possíveis são a fadiga, as perturbações do sono e os distúrbios emocionais. Algumas pessoas também queixam-se de transtornos gastrointestinais. Acredita-se que 5 a 6% da população sofram com a doença.

O tratamento envolve o uso de medicamentos, psicoterapia, fisioterapia, atividade física e modificações na alimentação, com dieta baseada em vegetais e antiinflamatória. Alguns suplementos também podem ajudar no alívio da dor como o ômega-3, antioxidantes, coenzima Q10, 5-hidroxitriptofano (5-HTP), acetil-L-carnitina, colágeno hidrolisado, D-ribose, creatina, vitaminas do complexo B, magnésio dimalato, zinco e Metilsulfonilmetano (MSM).

O magnésio na forma dimalato vem sendo estudado neste sentido e é o tema do artigo de hoje. O magnésio é um mineral fundamental para diversas reações enzimáticas que desencadeiam o relaxamento muscular, a coagulação sanguínea e a produção de energia (ATP). Vegetais verde escuros (como espinafre, couve, acelga e coentro), sementes de abóbora, nozes e castanhas e leguminosas, como feijão e soja são boas fontes de magnésio.

A carência de magnésio aumenta o risco de doença cardíaca isquêmica, hipertensão, aterosclerose, osteoporose, diabetes, asma, infecções, deficiência de cálcio e vitamina K, fraqueza, dor e impotência.

Já o malato é um ácido orgânico encontrado em vegetais como maçã, melancia, cereja, uva, pêssego, lichia, brócolis e feijões. O ácido málico atua na geração de energia, previne o acúmulo de ácido lático durante o exercício e retarda a fadiga.

O magnésio dimalato é um suplemento composto de magnésio com 69% ácido málico de alta biodisponibilidade e absorção prolongada sem alteração da função intestinal. A associação de magnésio e ácido málico tem mostrado benefícios no tratamento da fibromialgia, por melhorar a produção de energia, possuir ação antiinflamatória, contribuir para a redução da dor, melhorar a qualidade do sono e o humor e aumentar o bem estar.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Suplementação para crianças com prisão de ventre ou fezes impactadas

Constipação é um sintoma que pode ser definido ou caracterizado como a eliminação de fezes endurecidas, com dificuldade ou dor e/ou a ocorrência de comportamento de retenção, escape fecal e aumento no intervalo das evacuações (menos que três evacuações por semana). Outras manifestações clínicas podem ocorrer como sangramento em torno das fezes, sensação de esvaziamento retal incompleto após a evacuação e dor abdominal.

Estudos realizados em escolas e serviços de saúde revelam que a constipação afeta entre 25% e 35% das crianças. A causa mais comum de constipação na infância é a decisão feita pela criança para retardar a evacuação após uma experiência dolorosa. Outras causas incluem dieta pobre em fibra, baixa ingestão hídrica, alergia ao leite de vaca, falta de desejo de ir ao banheiro da escola ou prática inadequada de treinamento do toalete. Doença celíaca, hipotireoidismo, anormalidades da medula espinhal, encefalopatia crônica, síndrome de Down e doença de Hirschsprung também podem cursar com constipação (Tahan et al., 2006).

O tratamento envolve dieta e hidratação adequadas, enemas, recondicionamento do hábito intestinal e uso de laxantes como óleo mineral, leite de magnésia, supositórios, senne, probióticos e várias formas de fibras. Mesmo assim, algumas crianças ainda apresentam resultados insatisfatórios. Recentemente, a suplementação de polietileno glicol (PEG) vem sendo indicada como alternativa já que o uso por 6 meses promove a regularização das evacuações em até 90% das crianças.

O PEG 4000 tem várias vantagens em relação a outros suplementos e medicamentos: efeito anti câncer no colon (Roy et al., 2006Taché et al., 2009; Dorval et al., 2003), não fermentativo, não calórico, não provoca cólicas, sem efeitos tóxicos a longo prazo, antiinflamatório, não irritante, maior aceitabilidade, segurança no uso pediátrico (Gomes, Duarte e Melo, 2011; Saneian e Mostofizadeh, 2012).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Suplementação no pré e pós-operatório da cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica é um procedimento invasivo desenvolvido com o objetivo principal de reduzir a mortalidade de indivíduos com o IMC > 40 kg/m2 (obesos grau III), que já apresentam co-morbidades como diabetes, hipertensão, artrose e apnéia. Optando-se pela cirurgia, o aconselhamento nutricional e psicológico é muito importante.

A orientação nutricional no período pré-operatório tem como objetivos corrigir carências nutricionais pré-existentes, preparar o paciente para o programa de alimentação do período subsequente à cirurgia e promover uma reeducação alimentar que possibilite a perda de peso sem que desenvolvam-se deficiências nutricionais. A suplementação mínima no período pré-operatório inclui:

- Vitamina B12 em gotas

- Shake multinutriente proteico com magnésio, lisina, biotina, manganês, ácido lipóico, coenzima Q10, piridoxal 5 fosfato, licopeno, albumina, l-glutamina ou suplementação destes nutrientes à parte.

O reduzido volume das refeições e a perda de peso intensa após a cirurgia bariátrica pode resultar em carências nutricionais importantes, com aumento do risco de osteoporose e depressão. Por isto, uma série de nutrientes devem ser suplementados:

Após 1o mês

- Vitamina B12 em gotas

- Shake multinutriente contendo cálcio quelado, vitamina D, vitamina B1, magnésio quelado taste free, piridoxal 5 fosfato, vitamina C revestida, molibdênio quelado, vanádio quelado cobre quelado, L-taurina, ferro quelado, selênio quelado, zinco quelado taste free, boro quelado, ácido fólico, cromo quelado, betacaroteno, l-glutamina, BCAA 

Após 4o mês

- Vitamina B12 em gotas

- Shake multinutriente contendo alfa-tocoferol, selênio quelado, zinco quelado taste free, cobre quelado, betacaroteno, ácido fólico, vitamina C revestida, magnésio quelado taste free, ferro quelado, pantotenato de cálcio, picolinato de cromo, l-glutamina, proteína isolada

ACOMPANHAMENTO APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA

Sua dieta e suplementação dependerão se seu estado nutricional, tipo de procedimento realizado e presença de outras co-morbidades. Mas, de forma geral, temos esta indicação de suplementação:

A recomendação da Associação Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica é que cada dose de polivitamínico precisa conter:

  • Zinco 15mg

  • Ácido fólico 400mcg

  • Biotina 30mcg

  • Vitamina K 120mcg

  • Selênio 34mcg

  • Ferro 18mg

  • Cobre 2mg

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/