Melhor solução para a fome? Comer!

A obesidade é uma epidemia global mas a falta de amor próprio, a baixa autoestima e autoaceitação parecem ser epidemias ainda maiores. Quantas pessoas passam o dia julgando o tamanho das coxas, da barriga, dos braços...? Agora, imagine quanta energia teríamos sobrando se deixássemos de nos autodepreciar. Quanto espaço mental seria liberado se nos tratássemos com mais respeito. Se eu pedisse para que você listasse em um caderno todas as coisas que ama, quanto tempo levaria para que seu próprio nome aparecesse?

Para emagrecer é importante se aceitar radicalmente. Por isso, ame-se de dentro para fora. As coisas que você pensa e faz são infinitamente mais importantes do que os números da balança. Quando aceitamos isso de coração outros problemas vão se diluindo, inclusive a compulsão alimentar.

Parece fácil, mas não é. No consultório muita gente tem o discurso pareceido: "Já tentei de tudo, já fiz todas as dietas, já tomei todos os suplementos". Consigo seguir orientações por um tempo mas depois a compulsão volta com tudo. 

O que aprendi ao longo desses quase 20 anos de formada é que algumas pessoas não conseguem resolver o problema olhando diretamente para ele, o atacando de frente. Não é simples. E esse é o espaço para as práticas integrativas, como a alimentação consciente, os exercícios meditativos, o yoga, o foco na respiração e nas sensações corporais, além da psicoterapia. 

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Tolerância imune materna

A sobrevivência fetal é um grande enigma do ponto de vista imunológico. Como apresenta antígenos de origem paterna, o feto deveria ser reconhecido e rejeitado pelo organismo materno. Um deles é o Complexo principal de histocompatibilidade (MHC, em inglês). Os antígenos MHC de classe II e I, como HLA-A e HLA-B não são expressos nos trofoblastos de origem placentária.  Em contraste, outras células embrionárias expressam tais antígenos.

Restos de células trofoblásticas são liberados para o sangue materno e ativam o sistema imunitário da mãe. Subsequentemente, células ativam TREG FOXP3+CD4+CD25 e induzem tolerância a antigénios fetais específicos suprimindo a ativação do sistema imunitário. Assim, ao invés de ser rejeitado o feto é tolerado.

Alguns fatores aumentam a exposição do feto a agentes que podem causar doenças ou infecções. Dependendo do momento de contato com certas substâncias aumenta o risco do bebê sofrer alterações no desenvolvimento do cérebro, o que aumenta o risco de esquizofrenia, autismo, transtorno bipolar e paralisia cerebral. 

Infecções podem resultar em deficiências temporárias de macro e micronutrientes, que limitam a disponibilidade fetal de substâncias essenciais necessários para o desenvolvimento e crescimento fetal normais. A infecção materna durante a gravidez também pode modificar a composição microbiana da placenta, o que pode alterar o desenvolvimento do microbioma da prole e assim predispor o organismo em desenvolvimento a disbiose e outras anormalidades associadas ao microbioma (Labouesse et al., 2015)

O acompanhamento pré-natal é fundamental e reduz o risco para mãe e bebê.  O acompanhamento nutricional também melhora o estado nutricional de gestantes e crianças, evita a disbiose e promove bom crescimento e desenvolvimento neuromotor.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Parabéns à Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) inovou e entrega agora à sociedade um kit que permite o diagnóstico simultâneo das doenças zika, dengue e chikungunya. O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) obteve a aprovação da ANVISA esta semana e agora aguarda as encomendas do ministério da saúde para disponibilização pelo SUS. A produção e nacionalização dos kits poderá representar uma economia aos cofres públicos, além do aumento da qualidade e confiabilidade do diagnóstico.

De acordo com o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, a instituição está mobilizada para responder à grave situação do vírus zika e da microcefalia. A instituição e seus pesquisadores estão de parabéns!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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