Novo gene da obesidade

Pesquisadores do Centro de Pesquisa Nacional do Câncer, na Espanha,  descobriram, de forma inesperada, o papel  do gene RAP1, como protetor da obesidade. O trabalho foi publicado na revista Cell mostra que ratos que não possuem o gene acumulam gordura abdominal mais facilmente, desenvolvem esteatose hepática, altos níveis de insulina plasmática, hiperglicemia e dislipidemias. O interessante é que o RAP1 faz parte do complexo de shelterinas, um grupo de proteínas que formam os telômeros, protegendo nosso DNA. Saiba como proteger seu telômero, conservar seu RAP1 e diminuir o risco de síndrome metabólica assistindo a vídeo aula neste link.

Genes associados a obesidade vem sendo identificados com maior frequência ao longo dos anos, em decorrência do desenvolvimento das técnicas de pesquisa. Este ano outro estudo espanhol mostrou que a capacidade de metilação de determinados genes influencia a resposta às dietas. No caso, indivíduos com genes mais metilados conseguiam perder mais peso do que indivíduos com baixa capacidade de metilação.  Conhecer o perfil genético nos ajudará a traçar estratégias mais eficientes para o tratamento da obesidade, da síndrome metabólica e de diversas outras doenças.

OS EXAMES NUTRIGENÉTICOS ESTÃO FICANDO MAIS BARATOS. MINIMAMENTE ESCOLHA UM TESTE QUE AVALIE:

1. Genes associados à obesidade

2. Regulação do metabolismo lipídico

3. Risco de desenvolvimento de Diabetes Melitos tipo 2

4. Hipertensão arterial sistêmica

5. Metabolismo da vitamina B9

6. Metabolismo da vitamina D

7. Intolerância à lactose

8. Metabolismo da cafeína

9. Modulação da resposta inflamatória, estresse oxidativo e desintoxicação

10. Metabolismo de vitaminas

11. Intolerância ao glúten / Doença celíaca

Os resultados são disponibilizados entre 45 e 90 dias, dependendo do teste adquirido. Existem hoje painéis genéticos mais completos, que avaliam mais de 4.000 polimorfismos (variações). Para conversar sobre a melhor opção para você, marque uma consulta clicando neste link.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Coenzima Q10 diminui risco de morte em cardiopatas

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A coenzima Q 10 ou ubiquinona está presente em praticamente todas as células de nosso organismo pois participa dos processos de geração de energia (ATP).  Órgãos com maior demanda energética como cérebro, coração, fígado e rins são ricos em Q10, coenzima que atua ainda como antioxidante.  Como alguns medicamentos  para a diminuição da pressão e dos níveis de colesterol sanguíneo inibem a produção da ubiquinona, sua suplementação é bastante comum em pacientes hipertensos, dislipidêmicos ou cardiopatas, além de casos de disfunção mitocondrial.

As pesquisas que até então mostraram benefícios do uso deste suplemento no tratamento de insuficiência cardíaca mostram que a causa é justamente a redução do estresse oxidativo, em razão das propriedades antioxidantes da Q10. Agora, um estudo (Q-Symbio) apresentado na European Society of Cardiology conference  avaliou 420 pacientes, com idade média de 62 anos, portadores de condições cardíacas graves, incluindo transplantados em 8 países. Os mesmos foram divididos em 2 grupos. O primeiro tomou 100 mg de CoQ10 três vezes ao dia e o outro grupo ingeriu um placebo.  Após 2 dias

  • 14% dos pacientes suplementados com CoQ10 pioraram
  • 25% dos pacientes do grupo placebo pioraram
  • 9% dos pacientes suplementados com CoQ10 morreram
  • 17% dos pacientes do grupo placebo morreram

Apesar dos resultados terem sido estatisticamente significativos mostrando a importância do uso de coenzima Q10 em pacientes cardiopatas graves os autores relataram pontos fracos da pesquisa como a dificuldade em recrutar pacientes, o uso diferenciado de medicamentos entre os mesmos, o estudo foi patrocinado pela indústria farmacêutica, o estudo ainda não foi avaliado por pares nem publicado, não existem estudos consistentes sobre os efeitos colaterais da ubiquinona.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Equilibrando a tireóide

Queixas comuns em meu consultório: tristeza, dores, baixa libido, ganho de peso, resfriados de repetição, cabelo quebradiço, pele seca... Estes sintomas comuns no hipotireoidismo podem aparecer também em indivíduos que tem a glândula tireoide funcionando normalmente. A tireoide produz hormônios que regulam o crescimento, o metabolismo, a produção de energia...

No cérebro, a glândula pituitária produz TSH (hormônio estimulador da tireoide), o qual estimula a produção de T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Esta produção é dependente de um consumo adequado de iodo. Quando a tireoide não produz seus hormônios em quantidade suficiente os sintomas acima aparecem. Estão em maior risco mulheres, indivíduos acima de 60 anos, pessoas com história familiar de problemas de tireoide, pacientes com doenças autoimunes como diabetes tipo 1, artrite reumatóide e lúpus. Outros sintomas possíveis incluem dores articulares, aumento da glândula, sensibilidade ao calor ou frio, ataques de pânico, aumento do colesterol plasmático, diminuição da memória e problemas de visão. O diagnóstico é feito pela medida do TSH e do T4, que estão baixos no hipotireoidismo. O tratamento inclui o uso e monitoramento dos níveis de T4.

Bom, e se você possui estes sintomas, fez os exames e deram todos normais? Neste caso, sua tireoide pode estar sofrendo as consequências de um estilo de vida inadequado mas ainda luta para funcionar. O tratamento exige modificações em sua alimentação e em sua rotina:

  • Desestresse: o estresse diminui as reservas de nutrientes no nosso organismo fazendo com que a produção de alguns hormônios seja prejudicada. Diminua a carga de trabalho, medite, faça yoga, durma mais, diminua o consumo de açúcar e aumente o consumo de chás calmantes como o de camomila.

  • Movimente-se: a atividade física aeróbica de baixa intensidade, como a caminhada, estimula a produção de hormônios da tireóide.

  • Fique de olho nas vitaminas: o consumo adequado de magnésio, selênio, iodo e vitaminas A, C, D e E são importantes para a produção dos hormônios da tireoide.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/