O antioxidante essencial para o tratamento do estresse oxidativo

Este suplemento previne envelhecimento, é indicado para mulheres na menopausa, pessoas em uso de estatinas (medicação para redução do colesterol), para melhoria da cognição e aumento da energia cerebral e para aqueles que desejam engravidar (melhora qualidade de embriões). Quem adivinha quem é? A coenzima Q10!

Se vocé tem 20 anos ou menos produz muita coenzima Q10. Se não está sentindo-se ótimo e cheio de energia há algo bastante errado. A partir dessa fase a quantidade de Q10 em vários órgãos comeca a cair e aos 40 está baixíssima, especialmente no coração. Aos 60 e aos 80 nem se fala.

Precisamos de cerca de 500 mg ao dia de Q10. Apenas 5mg são obtidos pela dieta a partir de alimentos como salmão e espinafre. Dependendo de sua faixa etária, o restante deverá vir da suplementação. Quanto mais velho, menos produzirá e mais precisará para sentir-se bem. Para alguns, 100mg ao dia já é suficiente para repor o que vai caindo com a idade. A partir dos 40 anos muitos precisam de pelo menos 2 tomadas diárias de 100mg de ubiquinona para atingir ótimas concentrações plasmaticas (menos se for de ubiquinol, a forma ativa da molecula).

Claro, coenzima Q10 não trabalha sozinha, mas junto com magnésio, PQQ, carnitina...

Dificuldade para engravidar? Não deixe faltar coenzima Q10

Por suas incríveis propriedades antioxidantes, a coenzima Q10 protege os oócitos envelhecidos do alto nível de estresse oxidativo e de danos no DNA, facilitando a gravidez. Quando a qualidade do oócito é melhorada, e evita-se a apoptose das células reprodutivas. Os óvulos possuem uma quantidade gigante de mitocôndrias e níveis adequados de Q10 melhoram a produção energética nesta organela. Em mulheres com insuficiência ovariana prematura (por inflamação ou envelhecimento), a suplementação de Coenzima Q10 ajuda na:

  • Redução do FSH;

  • Captação de um maior número de oócitos nos tratamentos de fertilização;

  • Redução do estresse oxidativo;

  • Elevação das taxas de fertilização;

  • Diminuição do número de embriões aneuplóides;

  • Aumento das taxas de nascidos vivos.

Engravidou? Pare de tomar a coenzima Q10 e, se precisar, retome apenas após a 21a semana gestacional.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Benefícios do consumo de sardinhas

Sua saúde é o resultado da interação entre a sua genética e diversos fatores ambientais, sendo a dieta o mais importante. Os seres humanos evoluíram com uma dieta balanceada em ácidos graxos essenciais n-6 e n-3 com uma proporção de n-6 / n-3 de 1:1. Isso quer dizer que a cada 1g de ômega-6 consumido será consumido outro 1g de ômega-3. Porém, atualmente, com a industrialização a proporção está em 16 a 20:1. Ou seja, a cada 16g de ômega-6 (ou a cada 20g) consumido, apenas 1g de ômega-3 é ingerido. Isso é péssimo.

Excesso de ômega-6 aumenta o estado inflamatório corporal

Altas quantidades de ácidos graxos n-6 na dieta conduzem a um estado pró-trombótico e pró-inflamatório, que está associada à obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e algumas formas de câncer. Com a dieta industrializada (que usa muitos óleos no preparo, como soja e milho), o consumo de ômega-6 disparou. Já as gorduras ômegas-3 (presentes nos peixes, na linhaça e na chia) protegem contra a inflamação.

Uma coisa interessante dos estudos é que eles colocam que, enquanto pessoas com dietas ricas em ômega-3 estão mais protegidas, aquelas que tem uma dieta ruim e suplementam ômega-3, mesmo que em altas doses, não tem proteção alguma. Pelo contrário, o ômega-3 do suplemento pode até fazer mal.

Existem peixes baratos que são fontes de ômega-3 como as sardinhas. Elas também fonte de proteína, taurina, coenzima Q10 e selênio, importantes para a saúde muscular, para a imunidade, fertilidade e manutenção de um bom metabolismo.

As sardinhas são muito utilizadas em dietas cetogênicas que visam o controle da glicemia, seja no diabetes ou para o emagrecimento, melhoria da memória, tratamento da depressão ou controle de crises epilépticas.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Coenzima Q10 e autismo

Os antioxidantes e o estresse oxidativo parecem participar dos mecanismos patobioquímicos no transtorno do espectro do autismo (TEA). Em um estudo, 90 crianças com diagnóstico de TEA tiveram as concentrações de CoQ10, MDA e atividade de enzimas antioxidantes (superóxido dismutase ou SOD e glutationa peroxidase ou GPx) avaliadas antes e após o uso da suplementação com coenzima Q10.

Por 100 dias receberam suporte com CoQ10 em doses diárias de 30 e 60 mg. Os dados sobre o comportamento das crianças foram coletados de pais e babás. O suplemento ajudou a reduzir o estresse oxidativo e melhorar escores avaliados por meio da escala CARS, sono e sintomas gastrointestinais (Mousavinejad  et al., 2018). O artigo não discute se adolescentes ou adultos beneficiariam-se de doses mais altas.

A coenzima Q10 pode ser manipulada em farmácias especializadas ou adquirida pronta, sob indicação de médico ou nutricionista:

SUPLEMENTAÇÃO DE NAC:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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