A incidência de diabetes tipo 2 vem aumentando no mundo todo. A doença não aparece de repente. Na verdade o corpo pode passar anos em um estágio pré-diabético, que é reversível. Já a diabetes nem sempre consegue ser revertido. Por isso, o ideal é a prevenção. Após o diagnóstico o corpo apresenta uma dificuldade extrema em lidar com os carboidratos e a dieta precisa ficar mais restrita em açúcar, doces, biscoitos e alimentos de alto índice glicêmico (IG).
Em estudo de 2019, mulheres que consumiram dietas com alto IG, possuem os níveis de cortisol salivar mais altos (o que sinaliza maior nível de estresse). Já quando a dieta era de baixo IG, os níveis de testosterona salivar eram maiores, o que pode trazer benefícios em termos de disposição e aumento da massa magra! Alimentos ultraprocessados tendem a ter mais açúcares adicionados e menos fibras do que os naturais e por isso, o IG aumenta. Evite-os.
Estudos mostram também que a dieta precisa ser variada e rica em nutrientes. Por exemplo, pessoas com consumo mais elevado de zinco possuem menor risco de diabetes. Já os suplementos não são tão benéficos (Fernández-Cao et al., 2019).
Além da alimentação, práticas integrativas e complementares em saúde (PIC) apoiam o tratamento do paciente diabético. As PIC envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos de prevenção de doenças e recuperação da saúde, por meio de tecnologias eficazes, com visão ampliada acerca do processo saúde-doença e promoção global do cuidado humano, especialmente o auto cuidado. Muitos estudos demonstram que tais abordagens contribuem para a ampliação da corresponsabilidade dos indivíduos pela sua saúde. E o diabético precisa cuidar-se constantemente.
A prática de yoga contribui para a redução da glicemia, para a normalização dos níveis de hemoglobina glicada e aumento da motivação para os autocuidados (Angaji et al., 2016). PICs também aliviam sintomas psicológicos, emocionais e físicos de paciente com doenças crônicas (Dacal & Silva, 2018).
