Yoga é religião?

Apesar de ter a sua origem muito relacionada a religiões e culturas do oriente, como a cultura Hindu, a prática de yoga não está ligada a cultos, pregações, ou qualquer outro tipo de atividade religiosa. O yoga na verdade é uma filosofia de vida, com técnicas práticas para sermos mais felizes. Aprenda mais:

Yoga é uma filosofia humanista

Você pode ser crente e praticar yoga, pode ser hindu e praticar yoga, pode ser budista e praticar yoga, pode ser católico e praticar yoga, pode ser ateu e praticar yoga. Yoga é uma filosofia humanista. O humanismo representa a ideia de que podemos ser bons e ajustados mesmo sem termos uma religião. Para um humanista, se há um algo superior ou um “Deus”, ele pode ser representado pelo universo, pela conexão com a vida na Terra, etc.

Sou nutricionista, fiz mestrado nesta área, doutorado na área de psicologia clínica e cultura e pós-doutorado em saúde coletiva. Durante minha formação e vários outros períodos de estresse da vida o Yoga foi meu porto seguro. Atualmente, como especialista em práticas integrativas e complementares em saúde, ajudo outros profissionais de saúde a entrarem neste mundo. Você é bem-vindo também:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Batata não é carboidrato

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Muitos pacientes chegam na consulta dizendo: comi carboidrato no almoço, não comi carboidrato no jantar etc. Como assim? O que a pessoa tomou no almoço? Um suplemento contendo glicose? Mas não, comeu arroz e feijão, ou batata, ou macarrão. Comeu comida. Batata não é carboidrato, é alimento, que contém fibras, vitaminas, minerais, água, proteína, lipídios e carboidratos também (complexos, por sinal). Acesse aqui a composição nutricional da batata.

É bom estarmos mais conscientes sobre a alimentação e a influência de determinados alimentos em nosso bem-estar. Mas sem paranóias. O estudo mostrado na imagem abaixo mostra justamente isso, que tanto quem exclui carboidratos, quanto quem exagera possui maior risco de mortalidade. Na pesquisa publicada na revista The Lancet mais de 15mil adultos foram acompanhados por 25 anos. Como resultado, tanto o baixo consumo de carboidratos (< 40% do total energético) quanto o alto consumo (>70%) estavam relacionados com o aumento do risco de morte, enquanto a menor mortalidade associava-se ao consumo moderado (~50% do valor energético) de carboidratos (Seidelmann et al., 2018).

Geralmente quem consome carboidratos demais está aumentando muito o consumo de carboidratos refinados (refrigerantes, sucos, doces, alimentos ultraprocessados) e quem exclui muito também está reduzindo muito carboidratos bons presentes em frutas, verduras, legumes, leguminosas. Então, minha gente, nem tanto ao céu, nem tanto ao mar. A moderação com qualidade, alimentos in natura e adequados às suas necessidades é a chave do sucesso.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Jejum e redução do risco de Alzheimer

De acordo com um artigo publicado em 2020 no Journal Of Proteomics, o jejum intermitente é uma das estratégias para a preservação do cérebro ao longo da vida. Os pesquisadores acompanharam indivíduos que fizeram 30 dias consecutivos de jejuns diários de mais de 14 horas (do pôr do sol ao pôr do sol) durante o Ramadã (mês sagrado para os muçulmanos). Durante o mês do Ramadã fizeram análises da atividade de genes-chave associados à imunidade, câncer, saúde cerebral, metabolismo e assim por diante (Mindikoglu et al., 2020).

Observaram uma regulação negativa grande do gene APP, um dos responsáveis pelas placas amilóides, características de pacientes com a doença de Alzheimer. Por outro lado, encontram uma regulação positiva bastante significativa gene CFHR1, que ajuda a melhorar o metabolismo lipídico. Não foi o único estudo a fazer esses tipos de descobertas. Em 2015, uma investigação foi publicada na revista Rejuvenation Research, mostrando que gene SIRT3 é regulado positivamente em pessoas que realizaram jejum intermitente. O gene SIRT3 codifica uma proteína mitocondrial que foi associada a efeitos “anti-envelhecimento” potencialmente protetores (Wegman et al., 2015). O jejum é um assunto intrigante e novos estudos nos ajudarão a elucidar ainda mais o papel desse descanso metabólico na performance cerebral.

Por quanto tempo devemos jejuar?

Existem muitos benefícios no jejum, entre eles a redução da inflamação e o estímulo de genes antienvelhecimento. Mas porquanto tempo devemos jejuar? ⠀ O tempo mínimo e recomendado para realização diária é de 12h.

Pacientes com neuroinflamação, maior risco de Alzheimer ou doenças autoimunes podem se beneficiar de jejuns mais frequentes e mais longos - 16 a 20h (pelo menos 2 vezes por semana). Este é um tempo suficiente para melhorar a expressão de genes como PGC1a, NRF2 e também a biogênese mitocondrial.

Obesos ou pessoas que já fizeram muitas dietas precisam ter mais cuidado. Jejuns mais longos podem atrapalhar e desequilibrar alguns comportamentos alimentares e gerar mais compulsão. Outra questão é o que vamos comer após o jejum. De nada adianta jejuar e depois só consumir alimentos ruins para seu corpo. Durante o jejum a pessoa pode tomar água, chás e shots sem açúcar e tinturas antioxidantes.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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