Genômica nutricional e diabetes tipo 2

O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença complexa resultante da interação de fatores genéticos, epigenéticos, ambientais e de estilo de vida. Nutrientes e padrões alimentares são fatores ambientais importantes a serem considerados na prevenção, desenvolvimento e tratamento da doença. A genômica nutricional se concentra na interação entre os componentes bioativos dos alimentos e o genoma e inclui estudos de nutrigenética, nutrigenômica e modificações epigenéticas causadas por nutrientes. Há evidências que apóiam a existência de interações nutriente-gene e DM2, tema discutido neste vídeo:

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Exercício em jejum ou alimentado? Tudo depende de seu objetivo principal.

Esta é uma pergunta que recebo frequentemente, por isso resolvi gravar um vídeo:

Muitas pessoas também perguntam se com o jejum perderão massa magra. Estudos tem mostrado que se você malhar e se alimentar bem nos outros horários não. O jejum, acompanhado de treino de resistência e consumo adequado de nutrientes mantém a massa magra enquanto a gordura é queimada. Mudanças na preferência metabólica de uso de combustível durante o jejum é um mecanismo provável por trás da maior perda de gordura, com um declínio na oxidação de carboidratos e aumentos na oxidação de gordura e corpos cetônicos (Keenan, Cooke, & Belski, 2020).

O jejum também pode ser interessante para diabéticos. Pesquisas têm demonstrado que o jejum intermitente (JI) pode reduzir o peso e a quantidade de gordura corporal, melhorando uma série de marcadores metabólicos, como o metabolismo da insulina, a pressão arterial e o estresse oxidativo (Sutton et al., 2018).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Mês da conscientização sobre o suicídio | Setembro amarelo

Comportamentos suicidas têm etiologia multifatorial, complexa e heterogênea. Depressão, abuso de drogas ou álcool, transtornos mentais (como esquizofrenia), experiências traumáticas estão associados à maior vulnerabilidade ao suicídio. Além disos, adversidades no início da vida podem gerar modificações epigenéticas que alteram o neurodesenvolvimento e contribuem para a desregulação de traços emocionais e comportamentais, os quais podem aumentar o risco de comportamento suicida. qualquer ameaça ou tentativa de suicídio deve ser levada a sério para que vidas não sejam perdidas. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio no mundo todos os anos (uma morte a cada 40 segundos) e, como no Brasil, estima-se que pelo menos 12 milhões de pessoas sofram de depressão e estratégias de valorização da vida são fundamentais.

O acompanhamento é multidisciplinar, envolvendo não só médicos, psicólogos, mas outros profissionais que possam emprestar sua expertise para melhoria da saúde mental. Nutricionistas podem contribuir imensamente uma vez que indivíduos deprimidos em geral apresentam-se inflamados, com sensibilidade diminuída à insulina, síndrome metabólica, aumento da homocisteína plasmática e disfunção endotelial.

Nossa saúde mental depende da nossa saúde cerebral. Nossa mente age no nosso corpo físico através do cérebro. Sabemos que o aumento das citocinas inflamatórias interfere no metabolismo de neurotransmissores e reduz a disponibilidade de alguns precursores como o triptofano. A inflamação também inibe a expressão de fatores neurotróficos. Estudos vêm mostrando que a redução do consumo de alimentos inflamatórios (gordura saturada, alimentos processados, frituras, gordura trans, álcool) e o aumento do consumo de alimentos (peixes, algas, azeite, frutas e verduras) e suplementos antiinflamatórios (ômega-3, vitamina D, curcumina, EGCG, gingko bilopa, GABA, melatonina etc) para maior bem estar.

Atividade física, meditação, acupuntura e yoga, contato com a natureza, sono adequado, fazer trabalhos voluntários (fazer o bem, tirando o foco dos próprios problemas) também vêm mostrando-se importantes complementos ao tratamento tradicional medicamentoso. Cuide-se, peça ajuda.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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