Coaching de saúde integrativa - Parte 9 (idosos)

Aposentadoria não significa inatividade. Idosos acumularam muita experiência, mas ainda estão desenvolvendo-se e podem precisar de ajuda.

Uma das muitas preocupações de idosos é a osteoporose, uma doença caracterizada por maior fraqueza óssea e risco de fraturas. São fatores de risco para osteoporose:

  • Desequilíbrios hormonais prolongados

  • Uso de determinados medicamentos, como esteróides

  • Deficiência de nutrientes como cálcio, vitamina D e vitamina K

  • Inatividade física

  • História familiar de osteoporose

  • Tabagismo

  • Alto consumo de cafeína, sal ou álcool

Todas estas são áreas de intervenção para um coach de saúde. Na área integrativa trabalhamos também com yoga e ayurveda. Para o ayurveda, a osteoporose é caracterizada por um excesso do dosha vata. Por isto, são sugeridas terapias como maior consumo de alimentos que pacificam vata, como leite, ghee, tofu, tempeh, extrato de amêndoas, abóbora, lentilha, batata doce, feijão verde, azeite, camomila, gengibre fresco, canela, hortelã, dente-de-leão, água de coco, uvas pretas, rabanete, alho, urtiga, cardo mariano, sálvia, valeriana, urtiga, ginseng, cavalinha e alfafa. Neste caso, o jejum (tão na moda) não é recomendado.

A auto-massagem regular (abhyanga) com óleo de gergelim prensado a frio é excelente para reduzir o excesso de vata e, portanto, reduzir sua atividade catabólica sobre os ossos. A prática de yoga também é bastante recomendada pois trabalha a musculatura e fortalece todo o corpo. Também melhora o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.

Para aprender mais sobre este processo de autoconhecimento e desenvolver-se em grande medida em apenas 1 ano inscreva-se no curso de formação de coaches de saúde integrativa.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Não alimente células cancerígenas

As células cancerígenas possuem um metabolismo diferenciado em relação às células saudáveis. Por exemplo, não são fãs de oxigênio e quando encontram açúcar produzem muito ácido lático. Mutações no gene AKT aumentam o consumo de açúcar pelas células cancerígenas.

O interessante é que pessoas diabéticas que utilizam o medicamento metformina (para baixar a glicose) desenvolvem, em média, menos câncer do que diabéticos que não usam o medicamento. Estes dados mostram o quanto o consumo de açúcar pode impactar negativamente a saúde. Contudo, isto não significa que todos devam utilizar a metformina. Medicamentos possuem efeitos colaterais e um dos problemas da metformina é que está relacionada à deficiência da vitamina B12. A carência desta vitamina gera problemas de metilação, problemas nos nervos e aumenta o risco de anemia e depressão. Uma opção seria o uso da berberina, alcalóide extraído de arbustos e que possuem efeito comparável ao da metformina. Para suplementação consulte um nutricionista especialista em fitoterapia.

Agora, um ponto importante: não adianta usar metformina ou berberina e exagerar na carne. O consumo excessivo de proteínas associa-se também ao desenvolvimento do câncer, por estimular a insulina e o fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1). Precisamos de carboidratos, proteínas e lipídios. Porém, tudo na proporção adequada. Gorduras boas, monoinsaturadas (presentes nas azeitonas, no azeite, no abacate, nas castanhas) e poliinsaturadas, principalmente do tipo ômega-3 (presentes em peixes, linhaça, chia e cânhamo) complementam as calorias da dieta de forma saudável.

Aprenda a suplementar a berberina nestes cursos online:

1) Alimentação para prevenção e controle do diabetes

2) Fitoterapia

3) Emagrecimento

Parar de fumar é importante, proteger-se do sol é importante, mas não podemos deixar a alimentação para lá. Cerca de 11 milhões de indivíduos morrem todos os anos no mundo devido à má alimentação. Para fazer uma comparação, o cigarro matou 8 milhões de pessoas no mesmo período. Esta foi a conclusão publicada do maior estudo sobre a relação entre o estilo de vida e alimentação.

Uma em cada cinco mortes no mundo, em 2017, esteve associada à má dieta alimentar, que desencadeia doenças cardiovasculares, vários tipos de cânceres e diabetes tipo 2.

Frutas e verduras de baixo índice glicêmico são importantíssimas pois são ótimas fontes de fibras e fitoquímicos. As fibras melhoram o funcionamento intestinal e melhoram a microbiota, reduzindo a inflamação, fator importantíssimo para a prevenção do câncer, principalmente o colorretal. Este tipo de câncer, costuma ser mais comum a partir dos 50 anos. Influenciam o seu desenvolvimento: dieta rica em carnes (principalmente as processadas como presunto, salsicha, linguiça, mortadela, hamburgueres etc), o consumo de álcool, alterações na microbiota intestinal, doenças inflamatórias intestinais, obesidade, dieta pobre em frutas e verduras, sedentarismo e genética.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Magro e sedentário? Cuidado!

Muitas pessoas pensam que só quem precisa perder peso precisa praticar uma atividade física, mas isso não é verdade. De acordo com um estudo publicado no American Journal of Cardiology, o estilo de vida sedentário é um ator de risco para as doenças cardiovasculares, mesmo quando o peso está dentro da faixa saudável, com IMC entre 18,5 a 24,9 kg/m2.

Os pesquisadores analisaram os dados de adultos na faixa etária entre 40 e 79 anos, por cinco anos. Descobriram que adultos sedentários com peso normal também tinham uma circunferência da cintura pouco saudável, níveis altos de gordura acumulada na barriga, assim como sentiam mais falta de ar aos esforços. Tudo muito parecido com as pessoas que tinham excesso de peso e eram sedentárias (Mainous et al., 2019).

O risco cardiovascular foi analisado e descobriram que as pessoas com um peso normal e que se exercitaram pelo menos 150 minutos por semana foram 58% menos propensos a ter um ataque cardíaco do que aqueles no estudo que estavam acima do peso.

O Ayurveda recomenda o contato com a natureza e a prática de yoga como estratégias para uma vida saudável. Não gosta de academia? Caminhe por 30 minutos 3 vezes por semana e faça yoga por 30 minutos 2 vezes por semana. Assim, você já completa seus 150 minutos diários semanais e mantém seu coração jovem por mais tempo.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/