Mulheres são mais ansiosas e estressadas?

Alguns estudos mostram que as melhores estressam-se mais do que os homens. Médicas residentes são costumam ser mais ansiosas do que seus pares masculinos. Equilibrar vida pessoal, familiar e outras obrigações não é fácil. As mulheres parecem mais sensíveis a conflitos interpessoais. Também podem ter maior vulnerabilidade por terem maior dificuldade de transportar serotonina.

O ciclo menstrual também influencia o humor. O hormônio estradiol é um antidepressivo natural. Por isso, na etapa fértil do ciclo menstrual as mulheres estão menos irritadas.

Já na perimenopausa a irregularidade da produção hormonal é maior. Por isso, o risco de desenvolvimento de depressão é três vezes maior do que em outras fases. Além do uso de antidepressivos, recomenda-se a prática de yoga.

Yoga é uma filosofia imensamente popular e que gera muitos benefícios, como melhoria do foco, da força muscular e da flexibilidade. Praticado com a atitude adequada, também confere uma sensação de paz interior e contentamento.

A prática é conduzida de a relaxar o corpo, conferindo calma. O fascinante da interação mente-corpo é que ela funciona nos dois sentidos. Por exemplo, se você estiver estressado, seus músculos ficarão tensos (preparando-se para fugir de um leão ou de um ladrão), e isso levará a um pensamento mais negativo. Relaxar esses músculos, particularmente os músculos faciais, empurrará o cérebro na direção oposta, longe do estresse e em direção a pensamentos mais relaxados. Da mesma forma, sob estresse, sua taxa de respiração aumenta. Diminuir sua respiração afasta o cérebro da reação ao estresse e, novamente, a um pensamento mais relaxado.

A psicoterapia também ajuda muito. Falar sobre sentimentos reduz a ansiedade e ajuda no gerenciamento da medicação. Indico a Julia Maciel, psicóloga formada pela UnB e que atende online, por videoconferência Atividade física, meditação, acupuntura e yoga também vêm mostrado-se importantes complementos ao tratamento tradicional medicamentoso. Cuide-se!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

O poder de cura da prática de yoga

Um número crescente de estudos vem mostrando que a prática de yoga é capaz de reduzir a pressão arterial (Chauhan et al., 2017), o estresse (Riley & Park, 2015), a ansiedade (Ubelacker & Broughton, 2016; Sumit et al., 2018), aumentar a força física (Shiraishi & Bezerra, 2016), melhorar o equilíbrio (Youkhana et al., 2016), aliviar a dor nas costas (Wieland & Santesso, 2017), melhorar a qualidade de vida em pacientes com Alzheimer (Danucalov et al., 2015), dentre tantos outros benefícios. 

Screen Shot 2018-07-23 at 2.37.51 PM.png

Não é de admirar que o yoga venha sendo praticado por gestantes, crianças, adolescentes, adultos, idosos e atletas. Pessoas diferentes possuem objetivos diferentes. Que benefícios você busca com a prática. Conheça mais alguns estudos que focaram nesta prática milenar:

- Melhoria do humor: revisão sistemática com mais de 20 estudos mostrou que a prática yoga regula o sistema nervoso simpático e o sistema hipotálamo-pituitária-adrenal, reduzindo sintomas depressivos e melhorando o humor (Pascoe & Bauer, 2015).

- Ossos mais fortes: muita gente tem preguiça de começar, mas a prática de yoga por apenas 12 minutos já consegue aumentar a massa óssea na espinha e no fêmur (Lu et al., 2015).

- Redução da dor e cansaço em pacientes com fibromialgia. E não só, também reduz a tendência que alguns pacientes tem de estar sempre esperando pelo pior (Lazaridou et al., 2018).

- Melhoria da memória. A prática regular de yoga muda partes do cérebro envolvidas na função executiva, especialmente a memória (Gothe et al., 2018).

O yoga pode melhorar nossa saúde física e mental. Comece hoje!

A inspiração ativa o sistema nervoso autônomo simpático e a expiração ativa o sistema nervoso parassimpático. Se expiramos bem e de forma mais lenta, conseguimos nos acalmar.

Essa “dominância” do SNA Parassimpático nesses momentos de expiração permite uma maior ativação do nervo vago. Isso repercute de maneira positiva no sistema nervoso central de duas formas principais:

1) Pela liberação de serotonina em áreas corticais. A serotonina também é conhecida como a molécula da felicidade, nos torna mais confiantes e positivos.

2) Pela inibição da atividade de uma área conhecida como amígdala, responsável por mediar as respostas de medo e ansiedade.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Quem tem medo de carboidratos?

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/